EUA sinalizam publicação de documento da Seção 301 sobre Brasil no diário oficial desta sexta
As exportações nacionais de carne bovina in natura seguem em bom ritmo. No balanço do primeiro semestre, o volume embarcado ficou próximo do recorde atingido em 2007. Esse cenário, somado ao dólar em elevado patamar ao longo deste ano, garantiu receita recorde de quase R$ 10 bilhões no primeiro semestre. De janeiro a junho, os embarques de carne bovina totalizaram 678,69 mil toneladas, 27% acima do volume exportado no primeiro semestre do ano passado e apenas 2,85% abaixo do recorde observado de janeiro a junho de 2007 (de quase 700 mil toneladas), de acordo com dados da Secex. A receita totalizou US$ 2,57 bilhões no primeiro semestre, 15% a mais que a registrada de janeiro a junho de 2018 e abaixo apenas da obtida em 2014, de US$ 2,728 bilhões. Em Reais, a receita do primeiro semestre atingiu R$ 9,89 bilhões, um recorde e 30% a mais que a do mesmo período do ano passado, conforme dados da Secex. Quanto ao mercado da semana, entre 26 de junho e 3 de julho, o Indicador do boi gordo ESALQ/B3 caiu ligeiro 0,06%, indo a R$ 153,85 nessa quarta-feira, 3.
SUÍNOS: PREÇOS DO ANIMAL VIVO AVANÇAM EM TODAS AS REGIÕES
As cotações médias do suíno vivo subiram mais de 10% de maio para junho em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse cenário esteve atrelado à maior demanda de frigoríficos por novos lotes de animais. As exportações em ritmo intenso nas últimas semanas fizeram com que frigoríficos que atendem ao mercado externo aumentassem o volume de abate, o que resultou em elevação nos preços pagos pelo suíno vivo. Em Santa Catarina, principal região produtora e exportadora da carne, a valorização do animal vivo, colocado na indústria, foi de 16%, de maio para junho. No Paraná, o aumento foi de 15,5% e, no Rio Grande do Sul, de 11,7%. Em junho, o suíno vivo foi negociado, em média, a R$ 4,67/kg no mercado catarinense, a R$ 4,88/kg no paranaense e a R$ 4,69/kg no gaúcho. Nos estados de São Paulo e de Minas Gerais, importantes centros consumidores da carne, as cotações do suíno vivo posto no frigorifico também avançaram de maio para junho. Nas praças paulistas, o suíno vivo foi negociado, em média, a R$ 5,12/kg, em junho, e no mercado mineiro, a R$ 5,34/kg, altas respectivas 14,9% e 18,3% frente a maio.
MELÃO: PREÇOS POUCO SE ALTERAM NA CEAGESP
Na última semana de junho, os preços do melão amarelo pouco se alteraram na Ceagesp. No geral, a demanda pela fruta continuou limitada, em função do clima ameno e do período de fim de mês. Além disso, problemas de qualidade ainda são recorrentes, uma vez que as frutas comercializadas entre 24 e 28 de junho saíram da roça no final da semana anterior. Segundo atacadistas consultados pelo Cepea, muitos melões têm apresentado manchas e podridão no talo, resultado do maior volume de chuvas nas lavouras durante o período de maturação. Assim, o preço médio do amarelo tipo 6 e 7 ficou estável frente à semana anterior, fechando em R$ 28,50/cx de 13 kg. Vale destacar que essa manutenção foi observada apenas para as frutas graúdas, visto que as miúdas apresentaram um recuo mais forte, de até 6%.