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Bolsas Europeias Avançam, mas Mineradoras Recuam com Dados Chineses

Publicado 10.08.2015, 07:34
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: O Shanghai Composite da China subiu 4,93% nesta segunda-feira, próxima a marca psicológica de 4000 pontos, enquanto o índice CSI300 que monitora as blue-chips subiu 4,5% e o Shenzhen Composite ganhou 4,5%, apesar de dados divulgados no domingo mostrarem que os preços ao produtor caíram 5,4% em julho ante o ano anterior, maior que a expectativa de 5% de queda. Foi a pior leitura desde outubro de 2009 e quadragésimo mês consecutivo de declínio. A inflação ao consumidor permaneceu tênue em 1,6%, em linha com as previsões e ligeiramente superior aos 1,4% de junho.

Enquanto isso, as exportações caíram 8,3% em julho, marcando a maior queda em quatro meses, devido demanda global mais fraca por produtos chineses, atingidas principalmente por uma fortalecimento da política cambial.

Reguladores oficiais não anunciaram novas medidas de apoio ao mercado nesta segunda-feira, mas analistas estimam os fundos do governo tenham comprado centenas de bilhões de yuans em ações para estabilizar o desempenho dos mercados acionários de seu país. Na semana passada o regulador da China começou a reprimir a venda a descoberto, o que ajudou a enviar o Shanghai para uma alta de mais de 2% na semana. Analistas acreditam que o principal índice de referência enfrentará a pressão dos 4000 pontos, com os investidores ansiosos podendo realizar lucros. O índice segue sendo negociado entre 3.500 e 4.000 desde 28 de julho. Lembrando que o mesmo atingiu o pico de sete anos em 5.166,35 em 12 de junho, antes de uma liquidação em massa que dizimou quase um terço do valor do mercado.

Entre ganhadores, ações de empresas ligadas à estrada de ferro, cimento e ao setor imobiliário atraíram as ordens de compra. China Railway Group e China Railway Construction subiram até a máxima diária permitida de 10% cada, enquanto Baoshan Iron and Steel liderou os ganhos dentro do setor de material de construção com um aumento de 10% e no setor imobiliário pesos pesados, como ​​Poly Real Estate e China Vanke, fecharam em alta de 5 e 3,2%, respectivamente.

Em Hong Kong, o Hang Seng contrariou a tendência de alta e escorregou para território negativo na hora final da negociação e fechou em queda de 0,13%. Segundo analistas, cerca de 80% do volume de negócios em Hong Kong são realizado por investidores institucionais, mas no mercado A-share, os investidores de varejo respondem por 90% da atividade por isso a psicologia de mercado é completamente diferente. Assim sendo o mercado na China segue a tendência da política do governo e em Hong Kong, os fundamentos [do mercado].

S&P/ASX 200 da Austrália subiu 0,63%, recuperando parte das perdas de 2,4% na sexta-feira, a maior queda diária da bolsa em três anos. Uma reversão das ações bancárias impulsionaram a alta; National Australia Bank avançou 1,5% depois de reportar um aumento de 9% no lucro do terceiro trimestre. Westpac e ANZ Banking subiu mais de 1% cada, possivelmente na mira de caçadores de pechinchas ou cobertura de posições vendidas, depois de fortes perdas na semana passada. Commonwealth Bank of Australia fechou em alta de 1% depois que o banco emitiu uma declaração dizendo que não tomou nenhuma decisão sobre aumento de capital.

Entre as mineradoras, Rio Tinto (LONDON:RIO) subiu 0,9%, enquanto BHP Billiton aumentou 0,3%, e Fortescue Metals Group adicionou 2,1%.

Nikkei do Japão virou pro lado positivo na sessão da tarde, subindo 0,41%, seguindo a melhora dos ganhos robustos nos mercados acionários da China. O peso pesado Softbank subiu 2,8%, após anúncio de um programa de recompra de ações na casa de 1 bilhão dólares, na sexta-feira. A empresa de telecomunicações KDDI avançou 4,4%, enquanto Yokogawa Electric subiu 6,3% após entregar fortes resultados trimestrais.

Japan Display disparou 15,2% depois que a fabricante de visor de smartphones registrou um lucro operacional de 2,2 bilhões de ienes no período entre abril e junho, revertendo um prejuízo de 12,6 bilhões de ienes no mesmo período do ano passado, porém as ações com exposição considerável na China ainda seguem negociadas com o pé no freio. Fabricantes de equipamentos de construção Komatsu e Hitachi Construction Machinery caíram mais de 1% cada nesta segunda-feira.

EUROPA: As bolsas europeias revertem provisoriamente os ganhos iniciais, na sequência entre uma série de dados negativos da China e o crescente otimismo com o novo acordo de resgate grego.

O Consulado dos Estados Unidos em Istambul anunciou através de sua conta no Twitter que foi atacado nesta segunda-feira, que estava fechado ao público e que estavam trabalhando em conjunto com as autoridades turcas para investigar o caso. Um homem e uma mulher abriram fogo contra o Consulado dos Estados Unidos no distrito Sariyer, mas eles fugiram depois que a polícia reagiu e não houve relatos imediatos de feridos civis, de acordo com a Reuters. Esse ataque segue outro ataque em uma delegacia de polícia num bairro diferente na maior cidade da Turquia, o que teriam deixado pelo menos dois mortos e 10 feridos.

O Stoxx Europe 600 cai 0,15% com os setores de tecnologia, indústrias e de cuidados de saúde perdendo terreno. Mineradoras são sensíveis à evolução econômica da China, que anunciou dados fracos no fim de semana, como a queda de 8,3% nas exportações de julho ante o ano anterior e o recuo de 8,1% nas importações e que o índice de preço ao produtor marcou sua maior queda anual em quase seis anos.

As ações da Anglo American (LONDON:AAL) recuam 2,22%, Antofagasta (LONDON:ANTO) perdem 2,54% e Fresnillo (LONDON:FRES) caem 1,25%. Glencore (LONDON:GLEN) cai 0,87% após a Investec cortar sua avaliação sobre a mineradora de "comprar" para "vender", ajudando a derrubar o FTSE 100 do Reino Unido.

No resto da região, DAX 30 da Alemanha, o francês CAC 40, IBEX 35 da Espanha e FTSE MIB da Itália avançam, enquanto Athex Composite da Grécia avança 0,66%, após notícias sugerirem que as negociações com os credores internacionais sobre o novo resgate no valor de € 86000000000 (94 bilhões de dólares) para o país em apuros devem ser concluídos até ao início de terça-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h00 - Labor Market Conditions Index (relatório sobre as condições de trabalho dos EUA que condensa vários dados de trabalho em uma única leitura, a fim de dar uma melhor visão do mercado);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:
ÁSIA
Nikkei: +0,41%
Austrália: +0,63%
Shanghai: +4,93%
Hong Kong: -0,13%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,18%
London - FTSE: -0,78%
Paris CAC: +0,24%
IBEX 35: +0,70%
FTSE MIB: +0,23%

COMMODITIES
BRENT: +0,61%
WTI: +0,11%
OURO: +0,06%
COBRE: +0,75%
NIQUEL: +1,80%
SOJA: +0,74%
ALGODÃO: -0,34%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,19%
SP500: +0,26%
NASDAQ: +0,29%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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