CENÁRIO DE MERCADO
O retorno do referencial das bolsas internacionais e o petróleo em alta logo pela manhã acabaram por influenciar positivamente o mercado local, em especial as ações de empresas ligadas às commodities como a Petrobrás.
Houve também a ajuda de indicadores econômicos acima das expectativas, como os PMI e ISM nos EUA e o PMI chinês, o que incrementou os preços futuros do aço.
Na sessão de hoje, o dólar index abre em queda em relação às moedas internacionais, com os US Treasuries em alta na maior parte dos vencimentos.
As bolsas asiáticas fecharam em alta, com destaque para o Nikkei acima de 2%, enquanto na Europa, a maioria dos mercados abre positivo, assim como os futuros em NY.
O petróleo perdeu força, após quase romper os US$ 50 o barril em NY e aguarda o resultado dos estoques americanos.
O Tesouro Nacional anunciou a primeira emissão de títulos em Euro desde 2014.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Os índices ISM e PMI, ambos do setor manufatureiro nos EUA e o PMI chinês e japonês dão um alento ao crescimento econômico para 2017 ao avançarem na zona de expansão de maneira mais concisa.
Obviamente, isto não garante uma reversão do cenário mais lateral observado recentemente, principalmente no caso asiático. Porém, dadas as perspectivas ainda incertas com o futuro governo republicano, indicadores positivos de curto prazo são importantes.
Pela manhã, o IPC da Fipe apresentou alta acima do topo das projeções do mercado, aos 0,72% (Proj. Infinity: 0,55%), enquanto o índice semanal apresentou alta de 0,46% (Proj. Infinity: 0,33%). A alta só não foi observada em educação e o destaque foi para despesas pessoais (1,18%) e vestuário (1,83%).
CENÁRIO POLÍTICO
Sem grandes novidades no fronte político, algo considerado bastante positivo, em vista ao cenário mais recente. O evento mais recente é a disputa pela presidência da câmara federal, onde se é contestada a reeleição de Maia, porém ainda em seus contornos iniciais.
Existe uma “predileção” do planalto por Maia, apesar do movimento recente na questão fiscal dos estados e o governo que afastar o antigo centrão da disputa. Ainda falta um mês para a votação, por isso seu efeito limitado de curto prazo.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,265 / -0,64 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / 0,259%
Dólar / Yen : ¥ 117,73 / -0,017%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / 0,286%
Dólar Fut. (1 m) : 3280,37 / -0,84 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 11,46 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,94 % aa (-0,27%)
DI - Janeiro 21: 11,23 % aa (0,18%)
DI - Janeiro 25: 11,47 % aa (0,17%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 3,73% / 61.814 pontos
Dow Jones: 0,60% / 19.882 pontos
Nasdaq: 0,85% / 5.429 pontos
Nikkei: 2,51% / 19.594 pontos
Hang Seng: -0,07% / 22.134 pontos
ASX 200: 0,06% / 5.736 pontos
ABERTURAS
DAX: -0,104% / 11572,22 pontos
CAC 40: 0,026% / 4900,61 pontos
FTSE: -0,036% / 7175,27 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 62731,00 pontos
S&P Fut.: 0,151% / 2256,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,199% / 4916,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,42% / 86,36 ptos
Petróleo WTI: 0,69% / $52,69
Petróleo Brent:0,83% / $55,93
Ouro: 0,57% / $1.165,42
Aço: -1,43% / $655,50
Soja: -0,88% / $18,93
Milho: 0,07% / $355,75
Café: 0,66% / $138,50
Açúcar: 1,32% / $20,84