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Brasil e China: transações diretas com Renminbi e Real podem trazer impactos

Publicado 05.05.2023, 11:23
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Abordarei aqui um tema bastante importante no xadrez global do comércio exterior e mercado financeiro: as relações Brasil-China. Fazer pagamentos entre real (BRL) e renminbi (RMB) é algo que soa natural para quem tem pagamentos e/ou recebimentos a serem feitos com parceiros comerciais no gigante asiático.

Este, porém, é um assunto que tem sido acompanhado de perto nos últimos dias por nós, especialistas de mercado. A recente visita do presidente do Brasil ao líder chinês Xi Jinping trouxe à tona, afinal, discussões sobre realizar transações sem intermédio do dólar americano (USD). 

Explorando esse assunto, essa possibilidade abre um leque de opções que podem intensificar e estreitar relacionamentos comerciais do Brasil com a China e diversos outros países do mundo, caso estes optem por utilizar o RMB em suas transações com os brasileiros, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. Isso ocorre pois:

  1. Ao se eliminar um intermediário de um processo, os custos financeiros atrelados tendem a reduzir. Esse ponto possibilita a redução de preços para importadores e, também, uma maior competitividade das empresas no que diz respeito à exportação de mercadorias;
  2. Ao se adaptar a um novo sistema de pagamento (como o CIPS, da sigla “Cross-Border Interbank Payment System”), também são geradas oportunidades em relação ao desenvolvimento de soluções financeiras de pagamento instantâneo para uso dos brasileiros nos países que são integrantes desse sistema;
  3. Ao se criar esse canal direto, o comércio exterior com países terceiros (como Rússia e integrantes do Mercosul) pode se fortalecer, e consequentemente as moedas utilizadas nas negociações (BRL e RMB).
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Hoje, de modo geral, em algumas situações, pode ser acordado entre as partes envolvidas na transação o uso de uma moeda específica para a realização das operações comerciais. No entanto, as empresas que realizam operações de comércio exterior devem estar preparadas para lidar com diferentes moedas e taxas de câmbio, a fim de minimizar os riscos cambiais e maximizar os lucros. É comum, por exemplo, que as empresas utilizem ferramentas de gestão de risco cambial, como contratos de câmbio a termo ou opções de câmbio, para se protegerem contra flutuações nas taxas de câmbio. Usar a tecnologia como aliada nesse quesito, pode ser interessante.

Embora toda mudança precise de aprofundamento para a sua implementação, a atratividade gerada por esse novo fluxo é grande e vislumbra-se muitos potenciais ganhos para o comércio exterior brasileiro.

No mais, eu diria que essa mudança não significaria o fim do USD como intermediário para todo o comércio exterior brasileiro, mas, sim, uma alternativa que pode (e deve) resultar em processos operacionais e financeiros mais eficientes e sustentáveis, principalmente no que diz respeito aos custos e a diversidade de portfólio de produtos bancários. Vale ficar ligado e acompanhar os desdobramentos do tema.

Últimos comentários

O problema e que mesmo que tire o dolar da jogada, o restante vai querer ter os mesmos ganhos, em resumo, o consumidor se F do mesmo jeito
Brasileiro tem um défice gigante de atenção e leitura. Ele vai levar mas n vai realmente entender nada ou até mm distorcer o que lê
Que é que está pagando o alto salário de Dilma no Banco que ela preside, é o brasileiro via China?
Tem que combinar com o exportador, que tem seu produto e todo o custo de producao atrelado ao dolar.
Você não é do agro. Está visto. Adubo e fertilizantes são russos e glifosato e outros químicos são chineses e indianos.
Os EUA querem controlar e manipular a economia mundial a seu favor. Procurar se deslocar dessa submissão é questão de soberania.
Interessante é observar como alguns (profissionais) do mercado compram fácil e rápido estas ideias lançadas por um governo que já demonstrou no passado repete e demonstra novamente incompetência no trato econômico! Vendemos nossos produtos do agro para o mundo todo os chineses compram quando manipulam os preços de mercado e ainda assim querem colocar o Brasil em posição aliada a maior ditadura comunista ainda na atualidade! Colocar um alvo nas costas para os EUA e seus aliados sancionarem o pais que tem seu PIB em boa parte lastreado na exportação de alimentos para diversos pais aliados aos americanos! MUITO INTELIGENTE só faltam as palmas!
interessante mesmo é alguém se abster dos avanços que podem ter ao entrelaçar alianças com países soberanos que se demonstram interessados no nosso comércio. os EUA não querem nos ajudar em nada. Buscar novas opções é o mínimo que qualquer governo mediano faria. Exceto os governos tendencionistas que querem ficar sob o domínio financeiro e por medo de virar alvo de sanções economicas
Não vai mudar nada a realidade do Brasil. Agora vamos ter mais um colonizador vivendo as nossas custas
Narrativas e mais narrativas quem tem avanços tecnológicos é Japão os próprios EUA  Alemanha os Chineses copiam falsificam espionam e exploram seu povo para produzir barato! Fato consumado abriu sua ecomimia ao capitalismo pois caso contrario metade da população teria morrido de fome! Seu produto é nível exportação? Eles não se importam comem barata gafanhoto escorpião quando sua mercadoria estiver em baixa demanda compram no menor preço possível! Aliar se a China é pedir para ser dependente de um parceiro comercial que irá te usar como lastro apenas e até quando for interessante a eles! Basta lembrar que chegaram até a contrabandear carne brasileira via Camboja para manipularem preços hoje são os maiores beneficiadores de proteína animal com os Batistas em baixo do braço! Ensine os a produzirem como produzimos deixem os comprarem terras como estão comprando e passaremos fome igualmente ao povo deles comendo morcego e cobras!
Isso, doutor, Lula é um verdadeiro presidente e faz isso com maestria, é um inovador nato, muita perspicaz e visão de futuro, muito bons frutos renderam e renderão resultantes dessa viagem ao gigante asiático. Deixa o Bolso “no chinelo”, porque o que vimos no mandato 2019-22 foi um fiasco, brincadeirinhas, roubo de joias, rachadinhas, pastores MalaCheia, genocídio-milícia-garimpo-grilagem-invasões de terras públicas-passar boiada-pcc e regalias aos privilegiados que o Bolso implementou muito bem.
Excelente resumo. Esqueceu apenas do falsificador de cartão e corrupção de menores.
boa noite e nossas reservas tbm mudaremos p esse sistema, acho um pensamento curto e tendencioso essa matéria, pois bem sabe todos países operam Chicago, aliás tem se inteirar mas do agro.
ô moeda podre é esse dólar. Última década como referência mundial. Final do ano cairá dos 47% global para, no mínimo, 40%. Não tenho a menor dúvida, conforme análise feita até aqui da contínua desdolarização.
Sei lá vivemos tempos tenebrosos!
Ninguém venceu o dolar até hoje, e não vencerá nunca…
isso fortalece so a china porque 98 % das coisa aqui do BR vem da china
A grande pergunta é o que uma empresa ou o que o governo vai fazer com essa moeda? Guardar no cofre? pq investimentos na China é super complicado! a liquidez é baixissima, diferente do dolar.
principal função disto e entrar em conflito direto com os EUA oque pode resultar em sansões pesadas e o Brasil ir para o buraco que esta venezuela, argentina e cuba.
Isto pode trazer uma valorização do Real.
Excelente artigo!
Vamos investir em rmb kkk
pois é... vamos investir em uma moeda pior que a nossa... vcs são muito engraçados.
Se e loco de investir em uma moeda, onde seu País e totalitário e pode do nada travar todo sistema, sem um Judiciário minimamente justo, e só analisar o que eles divulgaram sobre o COVID. China e sua constituição, não me gera segurança para deixar um dinheiro na mão deles.
Se o problema é ser totalitário, nada pior que os EUA, que fazem o que querem com o restante do mundo. Invasões, guerras, derrubada de governos, espionagem...
Essas matérias sao totalmente parciais
Nao sei o que pose ser bom para o Brasil vindo de uma pessoa que quer implantar uma ditadura no brasil.
Bolsonaro já saiu
isso foi o que o bolsonaro implantou na tua cabeça e milhões de outros imbecis.
Final das contas, menor demanda, menor oferta de dólar, mais atencao para reservas de cambio.
tic ..tic... tá chegando a hora
Ora, ora, nao seja ingenuo. Isso é simplesmente uma estrategia para tirar do mundo humanista ( democracias com liberdade e alguma etica ) uma ferramenta de pressao ( no caso o sistema de pagtos internacionais ) e empoderar os tiranos, entre eles russia, china, ira, etc.. mais uma vez o PT usando o Brasil para apoiar tiranias por sabe-se lá quais interesses… mas certamente nao os dos vrasileiros ou do mundo que deveriamos almejar.
Falou o especialista em comércio e política internacional!
Quero ver quem irá trocar o Dólar por uma moeda de uma Nação que manipula a sua moeda?
Eu acho que o mundo vai se dividir em dois grupos comerciais com as devidas regulamentações e restrições de comércio entre esses grupos.
Como isso faz parte de políticas de Estado, o resultado é um "estoque" de capital por parte do Brasil (superavitário com a China) de uns 30 bilhões de dólares ano (menos, já que nem tudo estará atrelado a esse câmbio, felizmente). Onde é que o Brasil irá descarregar tamanho volume de recursos? Na Arábia Saudita ou outro país que não tem nada do que o país compra com relevância? Trocar os recursos diretamente no mercado? Os únicos interessados de fato em uma eventual compra da moeda chinesa, são importadores deficitários, se aproveitando justamente da fraqueza desse câmbio excedente. Quem são os que poderiam consumir esse estoque de moeda a ser acumulado pelo Brasil e outros países? Sim, o bom e velho EUA e seu dólar a ser defendido. Alternativa, o bom e velho produtor de Euros, que também deseja ser moeda de grande relevância. Resumindo, vai ficar com o mico na mão ou aumentar as importações de 1,99 até conseguir equilibar a conta. Não funciona, só em volume baixo de trocas. Esperemos.
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