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Brasil: Câmbio Está Incompatível com Cenário Econômico Caótico

Publicado 16.11.2015, 08:05

A China perde dinamismo na sua economia, mas demonstra disposição em reagir com plano de estímulos.

É o potencial comprador de nossas commodities agrícolas e metálicas.

A Europa cresceu economicamente de forma discreta e abaixo das projeções e o BCE fala em viabilizar plano de estímulos.

O Estados Unidos vem se recuperando, com números destacados na geração de emprego e face alguma pressão, ainda discreta, sobre a inflação, a Presidente do FED colocou a perspectiva de elevação do juro, que agora começa a ser esvaziada pelos Presidentes regionais.

Num ambiente em que os concorrentes imediatos falam em dar estimulo a suas economias, não faz sentido os Estados Unidos se precipitar sancionando uma alta do juro, melhor mantê-lo dentro do parâmetro atual que é estimulante a sua economia e está dando certo, do que arriscar-se a ter movimentos reversivos pela perda de competitividade de seus produtos e naturalmente pelos efeitos de impacto sobre o nível de emprego e com reflexos, isto sim, elevando a inflação.

Enfim, o mundo mais relevante em termos econômicos visa estratégias de defesa e potencialização de sua atividade econômica, em grande parte focando o mercado externo.

Naturalmente, se todos querem e precisam elevar vendas e concomitantemente a atividade econômica a equação não fechará, mas a concorrência ficará cada vez mais acirrada.

Os países emergentes tendem a ter cada vez menor espaço para aumentar suas vendas, a não ser dos bens que são potencialmente produtores e que são cotados em bolsas, com pressão baixista nos preços pelos compradores. Alguns ainda lograrão algum sucesso pelos acordos de parcerias comercial firmados, anteriormente.

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O Brasil está num contexto amplamente desfavorável externamente, vive os receios e medos decorrentes da possibilidade de elevação do juro americano, tema que se presta a criar volatilidade no câmbio em alguns momentos e nos ativos financeiros, que vem se arrastando desde o início do ano e que, muito provavelmente, será deixado para o ano que vem.

Mas tem receios intensos decorrentes da situação caótica da sua economia e, em especial, da expressividade do seu déficit fiscal recorde que o credencia a rebaixamento de rating por parte das agencias. A rigor, o país já preencheu todos os quesitos para ser rebaixado.

O Ministro Levy seguramente assumiu a Fazenda neste segundo mandato da Presidenta Dilma sem ter a mínima percepção da efetiva e ruidosa situação da política fiscal, mascarada para fins eleitorais, e que tem uma dimensão recorde ainda não finalizada.

Sem resolver este estado de insolvência ajeitada de inúmeras maneiras ao final do mandato de 2014, sendo que em 2015 esta se agravando assim como a queda de atividade econômica, não há como planejar nada adiante. O Ministro após inúmeras tentativas sem reação positiva da economia brasileira, muito pelo contrário, acredita que restabelecer a CPMF traria a solução, ao socializar entre toda sociedade brasileira todos os gastos excessivos e descontroles de gestão praticados.

Os que estão de fora e palpitam, como Fraga e Meirelles, afirmam que o país deve reduzir a divida e as despesas públicas, abordagens sutis absolutamente sem fundamentar um plano realizável de saída do caos atual.

Ninguém ousa porque na realidade a situação é de carência de recursos e o governo não consegue fazer a economia reagir para ter condições contributivas, pelo contrário a atividade recrudesce toda vez que é apresentado novo imposto ou realinhado alguns concedidos pelo governo sem planejamento ou mesmo procede a brutais concessões nos preços administrados manipulados até 2014 para não demonstrar a inflação verdadeira.

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O contexto geral já sugere 2016 com perfil igual ou pior do que 2015, com o país agravando o sentimento de que é um lugar de altíssimo risco para investidores.

Desta forma, terá gradualmente, cada vez mais, a retração do ingresso de capitais e a tendência é que possa vir a ser exigido a fornecer parte de suas reservas cambiais para manter a liquidez do mercado à vista, considerando que 1/3 destas reservas atualmente “compram credibilidade” para que o governo coloque os contratos de swaps cambiais que se prestam a “hedge”, com os quais consegue evitar a explosão do preço do dólar a partir do mercado futuro.

O preocupante é que não se vislumbram diretrizes para solucionar a inanição da economia brasileira e isto na medida em que os fluxos cambiais não tem condições de recuperação por falta de atratividade do país e do aumento conceitual de seu risco, pode afetar o estoque das reservas cambiais e o país ficar desconfortável no quesito câmbio, com a taxa subindo de forma sustentável e o estoque disponível perdendo volume


Este é um processo iniciado com a prevalência de que o país mantém reservas cambiais, mas com a forte utilização, direta ou indiretamente, para conter a alta do preço da moeda americana poderá desacreditar as estratégias até então utilizadas.


O Brasil por meio do BC está balizando a taxa cambial nos parâmetros atuais, mas inquestionavelmente está vulnerável e a taxa subir inesperadamente forte num momento que surja aumento da demanda.

A ocorrência de downgrade seria traumática para o Brasil e poderia colocar em teste se as reservas cambiais são tão satisfatórias quanto o governo propaga.

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Com este cenário prospectivo não dá para estimular a atividade econômica, mas deixa evidente que a taxa cambial é irreal ante o quadro de deterioração econômica e os riscos presentes preocupando o país.

O temor é que o contexto cambial do país possa se agravar e deixar evidente que as reservas cambiais não dão a tranquilidade que tem sido imaginada.

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