Após um período de negócios praticamente travados, indústrias de torrefação voltaram a comprar café no mercado brasileiro, especialmente grãos de robusta e de arábica de qualidade intermediária. Até o momento, conforme pesquisadores do Cepea, o volume adquirido ainda é limitado, uma vez que a disponibilidade destes cafés está restrita e algumas torrefadoras ainda têm o produto em estoque. A demanda mais aquecida somada à menor oferta, por sua vez, resultam em pequenas altas nos preços das duas variedades. Entre 2 e 9 de maio, o preço do café arábica tipo 7 (bebida rio) avançou 0,4%, a R$ 421,16/sc de 60 kg nessa terça-feira, 9. Quanto ao robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, subiu 2,2% entre 2 e 9 de maio, a R$ 407,11/saca nessa terça.
ARROZ: COM VENDEDOR RETRAÍDO E INDÚSTRIA ATIVA, PREÇO DA SACA TEM LEVE ALTA
A colheita de arroz se aproxima do final no Rio Grande do Sul e orizicultores seguem retraídos das vendas nesta primeira semana de maio, segundo pesquisadores do Cepea. Já algumas indústrias, com necessidade de efetivar novas compras, ofertam valores maiores para a saca de arroz em casca no Rio Grande do Sul. Nesse cenário, os preços registram ligeiras altas no mercado sul-rio-grandense, após quatro semanas enfraquecidos. De 2 a 9 de maio, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, subiu 0,2%, fechando a R$ 38,88/sc de 50 kg nessa terça-feira, 9.
ALGODÃO: APESAR DA PROXIMIDADE DA SAFRA, LIQUIDEZ ESTÁ BAIXA
Com o desenvolvimento das lavouras de algodão da safra 2016/17 na reta final, a colheita da pluma se aproxima no Cerrado brasileiro. A liquidez, no entanto, está baixa nesta primeira quinzena de maio. Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto vendedores estão dispostos a negociar os lotes restantes da temporada 2015/16 a preços mais firmes, compradores estão retraídos, apenas repondo estoques ou trabalhando com o produto já contratado. De 2 a 9 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias recuou 0,68%, fechando a R$ 2,7439/lp nessa terça-feira, 9.