Os futuros do café arábica tiveram desempenho negativo nesta semana, principalmente em função do fortalecimento do dólar em nível internacional.
No Brasil, a moeda norte-americana foi cotada ontem a R$ R$ 3,2645, valor mais elevado do último mês, representando alta de 0,4% em relação à última sexta-feira. A valorização da divisa dos Estados Unidos reflete a apreensão dos agentes financeiros com a possibilidade de uma guerra comercial, após o Governo Trump decidir taxar em 25% as importações de aço e em 10% as de alumínio.
Em Nova York, o vencimento maio de 2018 do contrato C encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 1,2030 por libra-peso, com desvalorização de 190 pontos ante o fechamento da semana anterior. Em tendência oposta, o contrato maio/2018 do café robusta negociado na ICE Futures Europe ganhou US$ 9 e foi cotado a US$ 1.760 por tonelada.
Ontem, os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 430,98/saca e a R$ 304,69/saca, com decréscimos de, respectivamente, 1,4% e 2,5% na comparação com o fechamento da semana antecedente. O mercado físico nacional operou em ritmo lento nos últimos dias, já que o atual nível de preços não gera interesse de vendas.