Os contratos futuros do café registraram recuperação no mercado internacional na semana, com a atenção voltada ao câmbio, ao andamento do clima no Brasil e ao posicionamento dos fundos de investimento, que devem estar reduzindo sua posição vendida.
Apesar do avanço de 2%, o dólar comercial perdeu força nos dias recentes, em meio à volatilidade após o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) pouco ter agido para mudar as expectativas para novos aumentos nas taxas de juros do país em 2018.
No Brasil, a divisa acompanhou o movimento externo e também perdeu força na comparação com as máximas, na quinta-feira, devido à intervenção do Banco Central frente à valorização recente. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 3,5305.
Em relação ao clima no cinturão produtor brasileiro, a Somar Meteorologia informa que haverá alterações nos próximos dias na Região Sudeste. O serviço alerta que existe uma maior quantidade de nuvens no litoral, gerando condições para uma eventual ocorrência de chuva isolada. Entretanto, as temperaturas devem permanecer elevadas na maior parte das áreas.
No mercado físico, os preços acompanharam o ritmo internacional e também subiram com a maior demanda pela variedade arábica, fato que deixou os agentes mais ativos no spot, aumentando um pouco a liquidez.
Os indicadores para as variedades arábica e robusta calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) foram cotados a R$ 453,95/saca e a R$ 331,88/saca, respectivamente com altas de 3,4% e 1,4%.