Os preços do café robusta têm caído no mercado doméstico, mesmo diante da baixa oferta da variedade. A pressão vem da ausência de compradores no mercado, tanto de indústrias quanto de exportadores. Segundo colaboradores do Cepea, diante dos elevados patamares de preços do robusta, muitos compradores têm buscado o arábica de menor qualidade. Nessa terça-feira, 31, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 474,08/saca de 60 kg, queda de 3,45% em relação à terça anterior. Quanto ao arábica, as negociações seguem limitadas no Brasil, já que o interesse dos compradores se concentra em cafés de maior qualidade superior. Vendedores, por sua vez, têm negociado o arábica de maior qualidade apenas em patamares mais altos que os compradores estão dispostos pagar. Nessa terça-feira, 31, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 519,75/saca de 60 kg, queda de 1,57% em relação à terça anterior, 24.
ALGODÃO: COM VENDEDORES FLEXÍVEIS E DEMANDA RESTRITA, INDICADOR FECHA MÊS ESTÁVEL
Os preços do algodão em pluma estão enfraquecidos no mercado interno, com vendedores mais flexíveis. Do lado da demanda, segundo pesquisadores do Cepea, indústrias estão cautelosas nas compras, adquirindo pluma apenas para repor estoques. Além da forte presença de lotes mistos (referentes à qualidade) no mercado spot, empresas resistem em aumentar os valores pagos, queixando-se da dificuldade no repasse das altas da pluma para produtos derivados, como fios. Neste cenário, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, subiu apenas 0,3% entre 24 e 31 de janeiro, fechando a R$ 2,7573/lp nessa terça-feira, 31.
ARROZ: INDICADOR FICA QUASE DOIS MESES NA CASA DOS R$ 49/SC
Os preços do arroz em casca subiram no Rio Grande do Sul na última semana e, depois de quase dois meses na casa dos R$ 49,00/sc, fecharam acima dos R$ 50,00/sc nos últimos dias de janeiro – no dia 31, especificamente, voltou para a casa dos R$ 49,00. Com baixas intenções de venda, produtores estiveram pouco ativos no mercado. Segundo pesquisadores do Cepea, parte dos orizicultores não possui lotes de arroz da safra 2015/16, enquanto outros aguardam novas altas nos preços. Apenas algumas vendas foram efetivadas nos últimos dias, dada a necessidade de alguns de “fazer caixa” e/ou realizar a limpeza dos silos para a chegada da nova safra 2016/17. Do lado comprador, a demanda esteve firme, com indústrias procurando repor seus estoques. Nessa terça-feira, 31, o Indicador ESALQ/SENAR-RS fechou a R$ 49,63/sc de 50 kg, queda de 1% em relação ao dia 24.