BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Olá amantes da Análise Técnica!
Os mercados seguem com viés baixista no curto prazo, tanto na leitura gráfica do índice Ibovespa, quanto na leitura gráfica do índice americano, o S&P 500. Já o Dólar mantém o viés de alta no curto prazo. Seguem as análise desses índices e da moeda americana contra o Real.
Ibovespa
O Índice Ibovespa segue se recuperando das fortes quedas do início da semana e encontrou suporte na região dos 107.000 pontos, antigo suporte que interrompeu a queda em meados de Março/21. No entanto, o índice segue em tendência terciária e secundária de baixa, figurando dentro do canal baixista. Temos como cenário mais provável no curto prazo o teste da LTB na região dos 115.000 pontos e, caso consiga romper com força compradora, acredito que teremos como possíveis resistências a região dos 121.000 e 125.000 pontos antes da máxima histórica. Não obstante, vale lembrar que a tendência baixista pode conter a euforia dos últimos dias, acelerando a queda na região do possível suporte em 93.000 pontos. Sinalizo viés neutro.
S&P 500
O índice americano S&P 500 busca a recuperação das perdas dos últimos dias e principalmente da LTA (Linha de Tendência de Alta) da cunha ascendente (figura com viés baixista) formada desde Out/2020. Curiosamente, o índice atinge na última alta (4.460 pontos) o nível de 61,8% da retração de Fibonacci, indicando assim a possibilidade de desenvolver um Pivô de Baixa, movimento que será confirmado apenas com a perda do suporte em 4.300 pontos, o que culminaria em queda acentuada até a região dos 4.157 pontos. Outro detalhe é a perda da Média Móvel de 26 períodos que pode ser um instrumento de resistência na busca pela retomada da alta. Vale lembrar que a tendência principal continua a ser de alta e os próximos movimentos nos dirão se os ursos dominarão o mercado. Sugiro viés Neutro no curto prazo, uma vez que a continuação do mercado de alta se dará com o rompimento da máxima histórica, que é sua próxima resistência.
Dólar
Moeda americana segue tímida na alta, com preço negociado acima da Média Móvel de 26 períodos, o que corrobora para a tendência terciária (de curto prazo) de alta. Seguindo a simetria realizada nos movimentos anteriores, podemos acreditar que o ativo buscará o teste do “teto” do canal de alta, na região dos 5,58. Não obstante, vale lembrar que a continuação da simetria altista pode levar a moeda novamente para a região dos 5,88. Acredito no viés de alta no curto prazo, não descartando uma consolidação entre 5,12 a 5,37.
É isso aí, seguimos acompanhando
Bons negócios
Antonio Siqueira
Analista de Investimentos, CNPI-T