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Cenário Não Dá Fundamentos para Movimentos de Apreciação no Câmbio

Publicado 21.06.2016, 08:05

Inegável que na medida em que ocorre depreciação do dólar frente ao real, o governo se beneficia visto que a taxa baixa reduz os encargos com os swaps cambiais e retiram impactos na dívida pública.

Mas por outro lado, retiram da economia o estimulo natural promovido por taxa cambial mais alinhada com a realidade do país.

É bem possível que estejamos vivenciando este quadro contrastante e interesse ao governo dispor de taxa cambial pontuando valorização excessiva do real frente ao dólar.

Com isto, retira impactos na dívida pública, mas também poupa a ocorrência de pressões inflacionárias na economia, que embora com indicadores nem sempre favoráveis ainda é capaz de abrir oportunidades de redução da taxa de juro SELIC.

O fato concreto, no nosso entendimento, é que nem sempre os fatos justificam movimento de apreciação no real, mas ocorrem, mesmo sem fundamento consistente, e parece “atender” um anseio do Banco Central do Brasil.

Afinal quanto deve ser impactante na economia brasileira o fato da Grã Bretanha ter alterado a tendência de votar na quinta feira a favor de sua não saída da União Europeia, a ponto de promover forte valorização do real no nosso mercado de câmbio? É um fato importante, contudo importante e relevante para o ambiente da GB/UE e com baixo impacto no Brasil, que tem, neste momento, problemas internos muito mais relevantes com sua economia, política fiscal, emprego, renda e consumo, etc.... e que acabam sendo vistos de forma errática.

Estamos procurando “não ver” os grandiosos problemas que o país tem no momento, para os quais temos tido mais discursos propositivos do que ações concretas, e estes são bastante relevantes para tornar o país insensível ao contexto externo.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O preço desalinhado da moeda americana no nosso mercado é desestimulante à atividade econômica, que é o que mais precisa o país.

O fluxo cambial, a despeito do bom saldo da balança comercial, ainda perdura negativo, não havendo motivos neste quesito para fundamentar o preço da moeda americana. O país já perdeu US$ 30,0 Bi com saídas líquidas financeiras e apesar do bom desempenho liquido comercial está com fluxo negativo de US$ 8,5 Bi.

A elevação do juro americano é preocupante para o país, embora deva ocorrer gradualmente.

A despeito da recorrente conversa apontando nesta direção, não se vê imediato interesse dos investidores estrangeiros retornarem seus investimentos ao país.

O mundo global tem atualmente países com melhores oportunidades e sem as dificuldades que o Brasil agrega atualmente.

O Boletim FOCUS continua com otimismo exagerado.

Projeta o IPCA (inflação oficial) em 7,25% com uma SELIC de 13,00% e o dólar de R$ 3,60.

O Brasil para o qual projeta retração de 3,44% e queda da atividade industrial de 5,85% não esta em momento que lhe dê tempo e deve ter pressa, por isso temos salientado que o preço do dólar ajustando poderá ser mais estimulante e mais rápido nos impactos na economia, do que procedimentos clássicos.

O governo transitório precisa ser mais contundente e sagaz na gestão da economia e no foco de sua retomada de ritmo.
Não vemos razões para que o preço da moeda americana esteja próximo de R$ 3,40, até porque não há fundamentos neste momento para tanto, mas sim conveniências e estas nos parecem erráticas.

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Continuamos acreditando que o dólar seja o instrumento de maior impacto no restabelecimento da atividade econômica, mais rápido e com respostas imediatas.

Últimos comentários

Ótima análise, parabéns! Espero realmente que o nosso país se reorganize e volte a ser apontado como oportunidade de investimento externo.
Meu caro, permita-me. Sua análise parece mais de quem está comprado na moeda americana e por isto tem viés. Concordo em partes com o que analisou, entretanto coloco os pontos de discordância:. 1 - a despeito dos nosso probelams macro e micro economicos, dolar americano se desvaloriza em relação as demais moedas no mundo, tem um movimento de longo prazo que acelera isto, cada vez que o FED se torna mais acomodaticio. 2 - os bancos centrais mundiais, principalmente o FED e o BCE, e Banco Popular China, e Japão, fazem movimentos coordenados de desvalorização de suas moedas. Não dá para todos desvalorizarem ao mesmo tempo e assim, fazem estes movimentos coordenados.. 3 - se Houver o BREXIT na quinta 23.06, ou seja, com a saída do Reino Unido da UE, haverá forte desvalorização da libra e por consequencia do Euro, podendo também contaminar num movimento de desvalorização das demais moedas da cesta do FMI - as moedas fortes e de reserva de valor;. Por tudo isto, penso que movimento Real +forte
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