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Commodities Nesta Semana: Queda do Petróleo com Sanções ao Irã; Ouro em Destaque

Publicado 05.11.2018, 03:45
Atualizado 02.09.2020, 03:05

As apostas para uma queda do petróleo continuarão firmes com a entrada em vigor das sanções ao Irã? Acabou o tempo de espera para que as ordens de Donald Trump de congelar as exportações do quarto maior produtor mundial de petróleo sejam cumpridas.

Além do início do embargo imposto pelos EUA ao Irã, esta semana promete mais volatilidade para o ouro e outras commodities, com o dólar permanecendo instável diante dos dados econômicos relativamente fortes nos EUA, da prolongada guerra comercial com a China e de pregões tensos em Wall Street. Outro fator que também pode impactar o dólar é a reunião mensal do Federal Reserve na quinta-feira. Embora não haja expectativa de aumento da taxa de juros até dezembro, as atenções estarão voltadas para a declaração da política do Fed em busca de uma linguagem que possa influenciar a moeda americana.

Preços do petróleo podem cair ainda mais

As negociações de petróleo estarão repletas de incertezas.

Petróleo Gráfico de 300 minutos

Se a restrição de mercado causada pelas sanções iranianas não se confirmar, alguns analistas acreditam que o petróleo West Texas Intermediate (WTI) norte-americano pode perder o patamar de US$ 60 por barril, e o Brent britânico pode ser negociado abaixo de US$ 70. Na sexta-feira, o WTI fechou cotado a US$ 63,14, enquanto o Brent, referência global para o petróleo, encerrou a semana a US$ 72,83. Ambos iniciaram esta semana de negociação em queda pela manhã.

Desde que Trump cancelou, em maio, um acordo firmado pelo governo Obama que permitia a Teerã exportar petróleo desde que restringisse seu programa nuclear, os mercados de petróleo apresentaram extrema volatilidade, subindo quase 20% por cinco meses antes de ceder e devolver tudo em menos de cinco semanas.

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Essa mudança radical de comportamento se deve a diversos catalisadores, em especial, a necessidade do próprio presidente americano de manter os preços do petróleo baixos antes das eleições de meio de mandato nos EUA, nesta terça-feira.

A Arábia Saudita, envolta em uma crise desde outubro por causa da sua suposta participação no estarrecedor assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, também atendeu aos anseios de Trump e concordou em produzir o quanto fosse necessário para preencher o vácuo deixado pelas exportações iranianas de 2 milhões de barris por dia, em média. Enquanto isso, a produção de petróleo do shale nos EUA atingiu níveis recordes, ameaçando provocar outro excesso de oferta global.

A última má notícia para quem está posicionado na compra de petróleo veio na sexta-feira, quando o governo Trump concedeu isenções a oito países – entre eles Índia, Japão, Coreia do Sul e China –, permitindo que continuassem adquirindo petróleo iraniano, sob a justificativa de que não seria fácil encontrar alternativas rápidas. A República Islâmica e a UE também estão tentando encontrar meios de contornar as sanções.

Mercado “bastante tranquilo” com o Irã. A queda já se estendeu demais?

“Os participantes do mercado continuam bastante tranquilos de que não haverá problemas de oferta ou logística no curto ou médio prazo", declarou Dominick Chirichella, diretor de risco e comércio do Instituto de Gestão Energética de Nova York, depois que hedge funds reduziram, na semana passada, suas posições líquidas compradas em WTI aos menores níveis em um ano. Alguns analistas, entre eles o Goldman Sachs, recomendaram cautela, defendendo que o Brent pode voltar a US$ 80 até dezembro.

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“A concessão de isenções não significa que as exportações iranianas se estabilizarão próximo dos níveis atuais. Nossa expectativa ainda é que o mercado mundial de petróleo apresentará déficit no 4T2018”, declarou o banco de Wall Street, uma das vozes mais influentes nos mercados de energia.

A TD Securities concordou, dizendo que as isenções iranianas seriam provavelmente temporárias:

“Em grande medida, as quantidades já eram esperadas, e a Europa não será beneficiada, por isso esperamos que essas sanções realmente provoquem uma restrição de mercado. A recente queda já se estendeu demais”.

Ouro em foco com eleições nos EUA, China e ações

O ouro, em particular, estará no radar dos investidores depois de uma semana repleta de adrenalina, em que o metal perdeu 2% nos três primeiros dias, recuperou tudo no quarto dia e corrigiu um pouco na última sessão, encerrando cinco semanas consecutivas de ganhos.

Ouro Gráfico de 300 minutos

Os contratos futuros de ouro para fevereiro nos EUA fecharam a sexta-feira em US$ 1.233,30 por onça troy e podem testar o patamar de US$ 1.270 se o preço da commodity superar a resistência de US$ 1.246 nesta semana, como mostram os gráficos técnicos. Assim como o petróleo, o mercado de ouro está sendo influenciado de alguma forma pelas eleições de meio de mandato nos EUA. Alguns investidores veem o metal precioso como uma proteção contra uma possível vitória dos democratas no congresso. Isso poderia provocar um grande revés para Trump e seu partido Republicano.

Os investidores também consideram o ouro como uma reserva de valor caso os mercados acionários retomem a angustiante tendência de outubro, quando o índice Dow perdeu 5%, em sua pior queda em quase três anos. As ações norte-americanas subiram 2,3% na semana passada, mas continuam vulneráveis a qualquer sinal de frustração nas tratativas de Trump com o líder chinês, Xi Jinpeng, para um acordo comercial na conferência do G20, que será realizada em Buenos Aires.

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“Acredito que estes são os principais fatores que nos levarão ao próximo nível de preços: uma Wall Street fraca e a retórica entre EUA e China”, declarou Tom Beller, estrategista de mercado de metais precisos da RJO Futures, em Chicago.

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