A Moody's é uma das 3 principais Agências de Classificação de Risco Globais, junto com a Standard & Poor's (S&P) e a Fitch Ratings.
Fundada em 1909 nos EUA, se tornou influente no mundo financeiro por análises detalhadas e classificações de crédito para uma ampla gama de ativos.
A Moody's atribui ratings de crédito que avaliam a capacidade de um emissor (empresa, governo, etc.) de pagar suas dívidas.
As notas funcionam como uma escala de risco, que ajuda investidores a entenderem o quão seguro ou arriscado é investir em determinado ativo.
A classificação mais alta representa a menor chance de inadimplência, enquanto a mais baixa indica que o emissor já está em default ou próximo disso:
• Aaa: qualidade superior, baixo risco de crédito.
• Aa: alta qualidade, risco muito baixo.
• A: boa qualidade, mas algum risco existe.
• Baa: grau médio de investimento, moderado risco.
• Ba: grau especulativo, mais risco.
• B: alto risco, vulnerável.
• Caa, Ca, C: altamente especulativo, quase em default ou já inadimplente.
Esses ratings são utilizados por investidores, bancos, seguradoras e até governos para tomar decisões financeiras.
Um rating elevado reduz o custo de empréstimos, pois os credores veem o devedor como confiável. Por outro lado, um rating baixo aumenta o custo de captação de recursos, já que o risco de inadimplência é maior.
A Moody's usa uma abordagem baseada em análises qualitativas e quantitativas, avaliando uma série de fatores como:
• Desempenho financeiro: histórico e projeção de receitas, lucros e fluxo de caixa;
• A posição de Mercado da empresa ou país;
• Transparência e práticas de governança corporativa ou governamental;
• Ambiente econômico;
A Moody's e outras agências enfrentam críticas, especialmente após a crise de 2008, quando elas não conseguiram prever o colapso de várias instituições financeiras e produtos hipotecários de alto risco.
As avaliações da Moody’s podem influenciar de maneira direta os mercados globais e têm grande impacto na economia, podendo afetar desde o custo de empréstimos até a confiança do investidor.