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Continua a Queda do Dólar Com Expectativa de Aperto Monetário Intenso

Publicado 12.11.2021, 07:48
Atualizado 11.10.2023, 23:02

A aprovação da PEC dos Precatórios na Câmara não é vista como positivo para a credibilidade do Brasil, uma vez que o texto prevê a alteração de regras da principal âncora fiscal do governo, mas muitos investidores passaram a enxergar a PEC como a melhor alternativa disponível para o governo financiar benefícios sociais de 400 reais por família em 2022, ano eleitoral e removeu parte das incertezas do cenário fiscal, mesmo com o prosseguimento da proposta no Senado, o que ajuda a explicar também a dinâmica dos mercados locais, especialmente curva de juros e taxa de câmbio. A divisa norte-americana negociada no mercado interbancário caiu 1,80%, a R$ 5,4031 na venda.

O dólar ampliou as perdas ontem, chegando a ir abaixo dos R$ 5,40 nas mínimas da sessão, deixando a moeda brasileira com o melhor desempenho entre as principais divisas globais em meio a expectativas crescentes de que o Banco Central endurecerá o ritmo de seu aperto monetário. A ampliação da queda resulta, dentre outros motivos, também da continuidade do desmonte de posições cambiais defensivas em função da aprovação da PEC dos Precatórios na Câmara e pelo dólar fraco lá fora entre os principais pares emergentes do real.

A movimentação de ontem veio depois de quarta-feira o real ter apresentado desempenho muito superior ao de alguns de seus principais pares emergentes, apesar da disparada internacional do dólar na esteira de dados de inflação mais fortes do que o esperado dos Estados Unidos.

Investidores atribuíram a resiliência recente da divisa brasileira a expectativas de que o Banco Central pode intensificar seu atual ritmo de elevação de juros, uma vez que dados domésticos sobre os preços ao produtor continuam a surpreender para cima. A meta de inflação para o ano que vem é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 pontos percentual para mais ou para menos. A taxa Selic está atualmente em 7,75% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC promover alta de 150 pontos-base em seu último encontro.

Juros mais altos tendem a tornar o mercado de renda fixa doméstico mais atraente, consequentemente elevando a demanda pelo real. A previsão é de pelo menos um aumento na mesma magnitude na próxima reunião.

Na esteira das incertezas, seguimos com muita variação cambial. Com a deterioração das condições de mercado neste segundo semestre, devido às preocupações com o quadro fiscal do Brasil, o ritmo de crescimento da economia, a inflação, os juros e as eleições presidenciais de 2022, o mercado de câmbio atravessa um período de turbulências, com cotações saltando da casas de R$ 5,00 para R$ 5,70 nos últimos quatro meses. E nestes dias operando na casa de R$ 5,40. Em minha opinião, a taxa de câmbio no Brasil deve seguir pressionada em 2022, permanecendo perto dos R$ 5,50. Em ano de eleição, as incertezas aumentam e, portanto, temos uma chance maior de depreciação cambial.

A principal questão é a manutenção da pressão global sobre os custos. Há um desconforto com questões inflacionárias no mundo inteiro. Também tivemos uma pequena diminuição da expectativa de crescimento global. Existe a possibilidade de elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed), embora não agora, há a possibilidade disto ocorrer nos próximos meses. Isso criaria uma piora, ou ao menos uma resistência, para a queda da taxa de câmbio de qualquer país emergente.

Últimos comentários

Vejo da seguinte forma: Chegou a bater 5,00 em plena pandemia. Acho o risco de agora muito menor (cenário fiscal no brasil não apresenta nenhuma novidade, apenas a bagunça de sempre) que numa época de total incerteza e injeções maciças de liquidez mundo afora, justamente em socorro ao sistema monetário e incertezas em diversos níveis em meio a covid 19.  Muito da subida do dólar ultimamente tem sido em ruídos domésticos, que tendem a passar em breve, pelo menos ate o certame eleitoral. Qualquer sinal de alguma melhora, o dólar tem despencado nos últimos meses. Se for botar na ponta do lápis, os números brasileiros, dado o cenário, não são ruins como fazem ruído. Ou pelo menos mão tão ruins.
a articulista tem razao, no curto prazo, nao deu sinal de reversao dessa ultima queda e o vies eh de baixa. entretanto, dolar a 5.40 esta 10% acima da media (4.90) dos fundos das 3 correcoes (jun20, dez20 e jun21) depois que atingiu 6 reais. fundamentalmente, os riscos fiscal, monetario e politico estao muito acima de quando esses fundos foram atingidos. eh bastante logico, quase imperativo, ter-se um hedge cambial de pelo menos 20% das aplicacoes em reais.
Falou o óbvio...
Parabéns pelos sempre ótimos artigos!
bom dia Vanessa, o real por enquanto está forte, mesmo com o DX subindo ontem o dólar caiu muito em relação ao real, mas, pra mim ainda se encontra em correção, passando dos 5,35 aí sim acredito em reversão de alta, mas ainda temos a Pec dos precatórios para ser aprovada lá no senado e pelo menos mais uma alta da selic
Analista dizendo que vai cair mais...hora de compra...
pelo visto o que ela mencionava nao aconteceu. na epoca 5480 disse resistência fui la e vendi ai. fiquei preso um mes ..bateu la em cima e so ontem consegui sair da posição ai o dolar afunda mais kkk...talve hoje suba um pouco...pq segunda feriado alguem pode no final de semana falar besteira ...ai cai tudo...
amigo pra mim até 5,35 tá na correção, passando daí pode ir lá nos 5,15, mas Brasil eh difícil ontem o Senador Gazella já disse que a Pec dos precatórios não vai passar no senado.
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