Em meio aos sinais econômicos concisos com inflação ainda controlada, apesar do recente imposto sob combustíveis e atividade econômica dando indicações de reação exatamente por conta do ciclo de corte de juros, cresce a expectativa para um novo recorde de baixa nos juros brasileiros em breve.
A ata da última reunião do COPOM reforçaou tal expectativa, já expressada entre diversos analistas no relatório Focus do Banco Central.
Apesar de todo o estresse político, até este momento a agenda de reformas passou quase incólume, com o grande teste na reforma da previdência.
Para muitos, esta deve passar “fatiada” nas casas, de modo a facilitar as aprovações e com isso, o Banco Central teria em mãos o último ponto necessário para a continuidade de cortes de juros, rechaçada apesar pela revisão das metas fiscais, influenciadas tanto pela frustração na arrecadação, como nos ainda elevados gastos governamentais.
CENÁRIO POLÍTICO
Temer tem evitado até de participar de eventos externos, de modo a focar as energias barras as investigações na Câmara, inclusive com um possível pacote pós denúncias.
A situação ainda favorece o atual presidente ao se considerar o contexto positivo dos indicadores macroeconômicos, corporativos e de mercado mais recentes, retirando o foco negativo do atual contexto, focando somente na questão política.
Obviamente, os pacotes de bondades são mais um contraponto importante à atuação da Fazenda no atual cenário, principalmente em vista à demanda por maior controle de gastos, em visto à piora da situação fiscal.
Porém, enquanto “cozinha” o ministro, Temer abre as torneiras dos gastos mais uma vez, levando a novos impostos.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva assim como os futuros em NY operam em alta, de olho na divulgação de indicadores corporativos. Na Ásia, o fechamento foi positivo, com a recuperação do preço do petróleo.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, após abertura estável, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em nos vencimentos até 10 anos, virando negativo daí em diante.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada, não sendo seguida somente pelo minério de ferro, com consistente alta nos portos chineses.
O petróleo abriu negativo após finalmente superar os US$ 50 em Londres.
No calendário corporativo, destacam-se os resultados de Apple, BTG Pactual (SA:BBTG11), CME, Cielo (SA:CIEL3), Mazda, Minerva (SA:BEEF3), Thomson Reuters, Sogeral, Pfizer, Rolls-Royce (LON:RR), Porto Seguro, Xerox, Valvoline e Unisys.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1254 / -0,20 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,211%
Dólar / Yen : ¥ 110,43 / 0,154%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,000%
Dólar Fut. (1 m) : 3136,66 / -0,73 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,96 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,41 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 9,28 % aa (-0,43%)
DI - Janeiro 25: 10,15 % aa (-0,20%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,65% / 65.920 pontos
Dow Jones: 0,28% / 21.891 pontos
Nasdaq: -0,42% / 6.348 pontos
Nikkei: 0,30% / 19.986 pontos
Hang Seng: 0,79% / 27.540 pontos
ASX 200: 0,91% / 5.772 pontos
ABERTURA
DAX: 0,356% / 12161,38 pontos
CAC 40: 0,431% / 5115,71 pontos
FTSE: 0,637% / 7418,93 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 66210,00 pontos
S&P Fut.: 0,211% / 2473,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,348% / 5903,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,34% / 84,11 ptos
Petróleo WTI: -0,28% / $50,03
Petróleo Brent:-0,19% / $52,62
Ouro: -0,19% / $1.267,03
Minério de Ferro: 5,41% / $72,32
Soja: -0,53% / $18,93
Milho: -0,81% / $367,75
Café: -0,25% / $138,90
Açúcar: -0,27% / $14,87