ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta sexta-feira, enquanto os mercados digeriam dados comerciais chineses melhores do que o esperado e o movimento do dólar.
O Nikkei do Japão avançou 1,39%, para fechar em 22.811,08 pontos, recuperando de uma queda de quase 2% no meio da semana. O iene mais fraco também proporcionou suporte para a alta do benchmark, negociado acima do nível 113 por dólar. Os fabricantes de automóveis, ações de tecnologia e varejistas registraram ganhos.
O PIB do Japão no terceiro trimestre foi revisado para cima, a 2,5%, ante uma estimativa preliminar de 1,4%. Em termos trimestrais, a economia cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior, ante uma previsão de 0,4%. Após o lançamento, o dólar era negociado a 113,44 ienes, acima dos 113,07 do fechamento de quinta-feira. Segundo analistas, a melhora do PIB japonês "deve aumentar ainda mais o apetite ao risco acrescentando que a recuperação nas últimas sessões deve aos progressos com a reforma tributária dos EUA”.
Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul avançou 0,08% para terminar em 2.646 pontos, com ganhos nas ações da indústria pesada compensam as perdas observadas nas montadoras. A Samsung Electronics e a SK Hynix recuaram 2,48% e 3,55%, respectivamente. Hyundai Motor caiu 1,86% e a siderúrgica Posco caiu 0,6%. Samsung Heavy mergulhou 11,16% no final do dia após uma declaração do governo sul coreano sobre como irá abordar empresas com dívidas.
Abaixo, o ASX 200 subiu 0,28% para terminar em 5.994,37 pontos, com ações relacionadas à energia subindo na sequência da melhora dos preços do petróleo. Oil Search ganhou 0,97%, Beach Energy adicionou 5,29% e Santos subiu 0,81% ao final do dia. Os bancos registraram ganhos enquanto as principais mineradoras fecharam misturadas.
Os mercados da China tiveram um dia positivo. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,19%, sustentado pelas ações do setor financeiro e imobiliário. O setor de tecnologia também ajudou nos ganhos do índice mais amplo, subindo 3,57%. AAC Technologies aumentou 5,1%.
No continente o setor de tecnologia também registrou desempenho positivo. O Shanghai Composto subiu 0,55% e o Shenzhen Composite avançou 1,24%.
Os dados de comércio divulgados na sexta-feira superam as previsões. As exportações chinesas em dólares aumentaram 12,3% em novembro em relação há um ano, superando a previsão de 5% em uma pesquisa da Reuters. Enquanto isso, as importações nominadas em dólares para o mês aumentaram 17,7%, acima da projeção de um aumento de 11,3%.
EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta sexta-feira, com investidores aliviados depois que o Reino Unido e a União Europeia chegaram a um acordo sobre as negociações com o Brexit, abrindo caminho para a próxima fase das negociações.
Os bancos se beneficiam com as novidades do Brexit e depois que autoridades financeiras globais finalmente assinaram um acordo na quinta-feira para harmonizar as regras bancárias.
O pan-europeu Stoxx Europe 600 sobe 0,89% e segue em curso para o seu maior fechamento desde 11 de novembro. Além dos bancos, o setor de tecnologia lideram os ganhos no pan-índice, enquanto os grupos de petróleo, gás e bens de consumo lideram a baixa. Na quinta-feira, o índice terminou ligeiramente maior. Para a semana, o Stoxx 600 segue de olho num aumento de 1,4%, após a queda de 0,7% na semana passada.
Em Frankfurt, DAX 30 salta 1,35% e em Paris, o CAC 40 ganha 0,5% e o IBEX 35 da Espanha avança 1,02% em Madrid.
Em Londres, o FTSE 100 adiciona 0,34%, numa sequência de altas e baixas, com ações financeiras e recursos básicos estavam liderando os ganhos, mas os grupos de petróleo e gás, consumidores e utilitários operando no vermelho. Na quinta-feira, o índice de referência caiu 0,4%. Para a semana, o índice de blue-chip segue em curso para subir 0,2%, depois de cair 1,5% na semana passada.
Barclays (LON:BARC) sobe 3,42%, Lloyds Banking Group (LON:LLOY) dispara 4,11% e Royal Bank of Scotland adiciona 1,60%. Em movimentos mais modestos, Standard Chartered (LON:STAN) sobe 0,49% e HSBC Holdings (LON:HSBA) aumenta 0,98%. As mineradoras também recuperam das recentes quedas após dados mostrarem que as exportações e importações chinesas cresceram em outubro. As empresas chinesas são compradores importantes de metais industriais e preciosos. Fresnillo (LON:FRES) ganha 0,63%, Glencore (LON:GLEN) avança 0,83%. Entre as gigantes, BHP Biliton sobe 0,75% e Rio Tinto (LON:RIO) opera em alta de 0,21%.
O FTSE 100 sofre pressão da força da libra, já que cerca de 75% da receita das empresas listadas no índice de Londres são geradas no exterior. Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, disse no início desta sexta-feira que houve "progresso suficiente" nas três questões fundamentais que fizeram com que as negociações do Brexit avancem para o próximo estágio. O anúncio vem depois que uma noite de negociações intensas para a primeira-ministra britânica, Theresa May, que conseguiu resolver a questão final, a fronteira irlandesa, que precisava satisfazer o lado da UE. O próximo passo da próxima etapa ocorrerá entre 14 e 15 de dezembro, quando as autoridades da UE se reúnem novamente. O avanço para a segunda etapa das negociações reduz as chances de o Reino Unido sair do bloco sem um acordo em 2019.
EUA: Ações de tecnologia se preparam para continuar sua recuperação nesta sexta-feira, já que os futuros da Nasdaq superam os demais benchmarks. Os investidores também esperam o relatório de empregos mensais dos EUA, devido antes da abertura dos mercados.
A recuperação dos "stocks" de tecnologia que começou na quarta-feira e parece disposta a continuar nesta sexta-feira. O setor de tecnologia é uma dos setores com maior crescimento nos EUA e o Nasdaq já subiu 27% no acumulado do ano, superando o S & P e o Dow.
Nesta sexta-feira, os investidores acompanham as notícias de que o Senado e a Casa Branca aprovaram na quinta-feira, uma lei de financiamento para duas semanas, impedindo o fechamento do governo. O projeto de lei agora segue para o presidente Donald Trump sancionar, o que deve acontecer nesta sexta-feira. O projeto de lei de emergência dará aos líderes do Congresso mais tempo para discutir um acordo de longo prazo.
AGENDA DO INVESTIDOR: Entre os dados a serem divulgados, destaque para o relatório de empregos dos EUA, nonfarm payrolls, que será divulgado antes da abertura dos mercados, às 9h30. Os economistas esperam que 200 mil empregos tenham sidos adicionados à economia dos EUA no mês passado e que a taxa de desemprego que ainda está em uma baixa de 17 anos, suba 4,1%. Prevê-se que a média de ganhos horários tenham aumentado 0,3%, em relação a uma leitura estável em outubro.
Uma leitura sobre o sentimento do consumidor em dezembro está programada para ser divulgado às 11h00, assim como o relatório sobre estoques de atacado para outubro.
Não há discursos de autoridades do Federal Reserve para esta sexta-feira.
ÍNDICES FUTUROS - 9h00:
Dow: +0,20%
SP500: +0,20%
NASDAQ: +0,50%
OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
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