O mercado hoje conhecerá o índice de inflação ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês), que, apesar de não ser o queridinho do Fed, calibra apostas sobre as novas altas de juros por lá.
Na esteira de expectativas sobre cortes de Selic por aqui e aumentos de juros nos EUA, o dólar subiu nos últimos dias, apesar de ontem ter fechado o dia cotado a R$ 4,8619.
Exportadores aproveitaram as cotações mais elevadas para vender divisas. Aqui, ontem saiu um índice de inflação também, o IPCA, e recuou 0,08% em junho. Com isso, aumentam as apostas nos curtes da Selic a partir de agosto. Quanto à próxima reunião do Copom, já teremos a presença dos dois novos diretores do Banco Central, Gabriel Galípolo e Ailton Aquino. A taxa básica de juros está atualmente em 13,75% ao ano.
Devido a sinais sucessivos de arrefecimento da inflação no Brasil, probabilidades implícitas em contratos futuros de juros precificam um corte da Selic no encontro, mas com operadores divididos quanto à magnitude da flexibilização, 0,25% ou 0,5%.
No calendário econômico para hoje teremos nos EUA o CPI de junho e discurso de membros do Fomc. Também sairá o Livro Bege (relatório sobre as atuais condições econômicas de cada um dos 12 distritos do Fed). Aqui no Brasil veremos o crescimento do setor de serviços, a confiança do consumidor e o fluxo cambial estrangeiro. Na Europa, pronunciamento de Lane, do BCE.
Bons negócios a todos e muito lucro!