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Dia de Decisão do Copom

Publicado 08.12.2021, 12:03
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Dia de decisão do Copom, quando teremos a elevação da Selic em 1,5 ponto percentual, a 9,25%. Expectativas se voltam para os próximos movimentos do Bacen, visando elevar o juro e trazer a inflação para a meta. Há dúvidas, no entanto, se será possível no ano que vem, talvez apenas em 2023. Ao fim do primeiro quadrimestre já se fala numa Selic entre 11% e 12%, mas uma inflação ainda resistente, próxima a 5%. 

Sobre a nova cepa, há a percepção de que é mais leve do que as outras, embora mais transmissível. Campanhas de vacinação, para os que não se vacinaram e crianças, se fazem mais do que urgente neste momento de instabilidade e nova onda. 

Sobre a PEC dos precatórios, muita especulação e pouca definição concreta. O que se sabe, no momento, é que o governo emitiu uma MP para liberar recursos na criação do novo programa social, Auxílio Brasil, a R$ 400, agora em dezembro.  

Sobre a PEC dos Precatórios 

A PEC deve ser prorrogada nesta quarta-feira. Não descartamos seu “fatiamento”. Assim, as medidas mais polêmicas retornariam a Câmara e as consensuais passariam a ser lei. Nas medidas alteradas no Senado, retornando para a Câmara, primeiro devem passar por comissão. Em paralelo, o governo emitiu uma MP no objetivo de levantar recursos para pagar o Auxílio Brasil em dezembro (R$ 400). 

Sobre esta nova cepa

Casos menos graves na África do Sul abrem uma janela de otimismo sobre esta nova cepa. Por outro lado, é considerada mais transmissível do que as anteriores. Admissões hospitalares na África do Sul mais do que dobraram por estes dias. Na Europa, as taxas mais elevadas de infecção acontecem entre crianças entre 5 e 14 anos. Está em curso a necessidade de obrigação de vacinação para estas crianças, dado o grau de transmissibilidade. 

No Brasil, o ministro Queiroga acha que não deve haver discriminação entre vacinados e não vacinados. Diz ele que a “vacinação tem dado certo, porque respeitamos as liberdades individuais”. Soltou uma portaria que em que os estrangeiros que chegarem terão que ficar cinco dias em quarentena. Fará teste de PCR, se der negativo está liberado. Tudo pelo “turismo nacional”. 

É de uma ignorância que solta aos olhos. No mundo, os países vão na direção contrária sempre. Só ele está certo, o mundo errado? 

Decisão do Fed

Nos parece consenso que na reunião do FOMC de dezembro deve ser anunciada a antecipação do tapering e o início do ciclo de juro mais cedo. O mercado, por exemplo, precifica a primeira elevação de juro em maio de 2022 e mais três aumentos até dezembro. Em decorrência disso, os rendimentos dos treasuries de 1, 2 e 3 anos se elevam no patamar mais elevado desde o início da pandemia.  

Na reunião do Copom

Dia de decisão do Copom e nos parece consenso uma elevação de 1,5 ponto percentual, a 9,25%. Importante será analisarmos o comunicado e, depois, a ata da terça-feira que vem, para sabermos qual a leitura do Bacen para os próximos passos. Comenta-se no mercado haver espaço para novas elevações neste início de 2022, elevando a Selic a entre 11,0% ou 12,0% no primeiro quadrimestre. 

Resta saber, no entanto, se será possível “reancorar as expectativas” com esta postura mais agressiva, dado ser um ano eleitoral, cercado de ruídos políticos e pressões fiscais e cambiais. 

O Banco ITAÚ, por exemplo, acredita na elevação de 1,5 ponto hoje, e mais uma em fevereiro e outra, de 1 ponto, em março, com a Selic indo a 11,75%. Sua projeção de inflação é de 10,1% para este ano e 5,0% em 2022. 

Para o economista Ilan Goldfajn, a inflação deve voltar a meta apenas em dois anos. No meio deste caminho teremos uma forte desaceleração da economia, provavelmente, uma recessão em 2022. 

Boa parte desta inflação tem a “mão” deste governo, ao gerar a todo momento ruídos na sociedade, com o presidente sempre a desdizer o que um ministro tente aplacar. Sua atitude na pandemia foi um desastre e continua sendo, depois de reafirmar que não deve haver isolamento social, nem lockdown. Se posiciona agora contra o “passaporte da vacina”! É ALGO INACREDITÁVEL! 

Para Ilan, “passamos nestes últimos anos em um ambiente de incertezas fiscais, econômicas, políticas e institucionais. Um dia a conta vem“. Como transitar assim, como guiar um país? Me parece algo impossível. 

Ministro Paulo Guedes

O ministro da Economia acha que 2022 será um ano de muito “barulho político”, mas mesmo assim deve tentar tocar as privatizações do Correios e da ELETROBRAS. Guedes se diz favorável a vender todas as estatais, inclusive, a Petrobras (SA:PETR4). Acha que a economia deve crescer 5% em 2021. O mercado já começa a trabalhar com 4%.  

Na China

E continua o imbróglio Evergrande Group. Fontes por lá disseram que os detentores dos títulos não receberam os pagamentos de cupom antes do termino na carência de 30 dias na segunda-feira. Não foi pago juros de $ 82,5 milhões de yuans com vencimento em novembro. Isso pode configurar o primeiro default offshore do desenvolvedor de um título público, gerando uma “inadimplência cruzada” e colocando a empresa como maior inadimplente da China. 

INDICADORES

Nos EUA

Crédito ao consumidor avançou US$ 16,9 bilhões em outubro, abaixo do previsto. 

Balança comercial de outubro registrou déficit de US$ 67,1 bilhões, com as exportações a US$ 223,6 bilhões e as importações a US$ 290,7 bilhões. Isso representou um recuo de 17% no saldo comercial americano. 

Produtividade do setor não agrícola recuou 5,2% no terceiro trimestre, contra estimativa de -4,9%. Já o custo unitário de mão de obra aumentou 9,6%, contra estimativa de 8,3%. 

No Japão 

No PIB do terceiro trimestre, o recuo foi de 3,6%, pior do que a estimativa de -3%. Isso reflete o impacto desta nova cepa sobre o consumo privado. 

Na Alemanha

Índice ZEW de condições atuais caiu a -7,4 em dezembro, contra 12,5 em novembro. Previsão era de 5,0. 

Expectativa econômica do ZEW caiu a 29,9 em dezembro, contra 31,7 em novembro. Previsão era de 25,0. 

Produção Industrial subiu 2,8% em outubro contra setembro, quando a estimativa era de +0,8%. 

Na China

Sobre a balança comercial de novembro, as importações surpreenderam, assim como as exportações, subindo 31.7% e 22,0%, respectivamente, contra expectativa de 19,8% e 19,0%. Acabaram acima do esperado, o que mostra uma economia em bom ritmo. Mostra que as commodities estão em plena recuperação. 

MERCADOS

Os futuros dos EUA e da Europa operavam MISTOS nos futuros nesta quarta-feira, diante das notícias de que a variante Ômicron é mais leve. Na Ásia, os mercados operaram em ALTA, depois da redução do compulsório na China e das notícias sobre a nova variante. 

Na TERÇA-FEIRA(dia 07), o Ibovespa fechou em alta de 0,65%, a 107.557 pontos, no mercado cambial, dólar em QUEDA de 1,27%, a R$ 5,620. 

Na madrugada do dia 08/12, na Europa (05h12), os mercados futuros operavam em ALTA: DAX (Alemanha) -0,08%, a 15.801 pontos; FTSE 100 (Reino Unido), +0,30%, a 7.361 pontos; CAC 40 +0,28%, a 7.085 pontos, e EuroStoxx50 +0,01%, a 4.276 pontos.

Na madrugada do dia 08/12, na Ásia (05h11), os mercados operaram EM ALTA: S&P/ASX (Austrália), +1,25%, a 7.405 pontos; Nikkei (Japão) +1,42%, a 28.860 pontos; KOSPI (Coréia), +0,34%, a 3.001 pontos; Shanghai +1,18%, a 3.637, e Hang Seng, -0,05%, a 23.970 pontos.

No futuro nos EUA, as bolsas de NY, NO MERCADO FUTURO, operavam em ALTA neste dia 08/12 (05h10): Dow Jones, +0,14%, 35.763 pontos; S&P500 +0,23%, 4.695 pontos, e Nasdaq +0,29%, a 16.372 pontos. No VIX S&P500, 22,30 pontos, -1,08%. 

No mercado de Treasuries, US 2Y RECUANDO 0,80%, a 0,6835, US 10Y -1,37%, a 1,460, e US 30Y, -0,33%, a 1,789. No DXY, o dólar -0,24%, a 96,140, e risco país, CDS 5 ANOS, a 231,1 pontos. Petróleo WTI, a US$ 71,44 (-0,85%) e Petróleo Brent US$ 74,97 (-0,62%). Gás Natural AVANÇADO 2,80%, a US$ 3,81 e Minério de Ferro, 1,46%, a US$ 658,50.

Na agenda da QUARTA-FEIRA, vendas de varejo, pela PMC do IBGE, e nos EUA, oferta de empregos JOLTS. Na China, CPI e PPI.  

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