Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Dólar Deve Acentuar Depreciação Frente ao Real, Fundamentos Alegados sem Suporte!

Publicado 12.03.2019, 07:30
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Mais uma vez se repetiu a tentativa inócua de alavancar apreciação forte do dólar frente ao real, com fundamentos imaginários e que acabam por se fragilizar pela absoluta improcedência e, portanto, absoluta falta de credibilidade e evidências concretas.

Não é a primeira vez que esta ação por parte de investidores estrangeiros ocorre a partir de articulações no mercado de dólar futuro.

Oportunistíssimo valendo-se de um conturbado ambiente construído de forma insensata na sua dimensão e ruídos, inegavelmente desapontadores, sem, contudo ter efetiva potencialidade de afetar e justificar cenários prospectivos caóticos em torno das perspectivas sobre o andamento da Reforma da Previdência, fundamental, quase vital, para a dinamização e incremento das atividades de fundo do novo governo, visto que, de fato, não há sintonia sinérgica entre estes “ecos”.

Como já salientamos, “separando o joio do trigo”, não há fundamentos para desacreditar-se da aprovação da Reforma da Previdência, havendo dúvidas quanto a sua eventual desidratação em face da oposição esperada de grupos corporativistas e ideológicos, e até pela ausência de clareza sobre os posicionamentos efetivos dos partidos políticos dentro do Congresso Nacional.

E, também, natural desconforto em relação a demora que se vislumbra ocorrerá para que haja definição final sobre a matéria.

A “lição de casa” está sendo feita pelo novo governo que segue dentro das expectativas e, na realidade, depende mais acentuadamente da postura dos membros do Congresso Nacional e suas comissões, e quando isto ressalta, acaba por neutralizar os debates imprudentes do novo governo dando “asas” aos folclóricos atos de oposição via redes sociais que visam desestabilizá-lo a despeito dos tão somente 60 dias.

Afinal, é imperioso que se foque na parte séria que visa reorganizar o país e fomentar a retomada da atividade econômica, deixando-se de lada o folclore debate sobre amenidades impertinentes que são alardeadas nas redes sociais.

Da miscelânea que resulta da mixagem do lado sério das atitudes do governo, que deve ser observado com acuidade, e da “convivência folclórica entre o mesmo governo e seus opositores”, que precisa ter suas repercussões mitigadas pela contumaz irrelevância, criam-se ilações e até quase conclusões que procuram desgastar o otimismo presente, agora já em bases mais sensatas e coerentes.

Este clima fomentado e tornado evento negativo com proporções muito maiores do que as reais acabam por criar ambiente de desconforto e que acaba por fustigar a análise séria dos fatos que realmente tem importância e então promovem e motivam movimentos especulativos, e o preço da moeda americana é o termômetro principal.

E, por índole, a tendência é a crença no pior e não no melhor e então, ocorrem de forma pontual, movimentos atípicos que não se sustentam, porque acabam por se revelar frágeis.

Aproveita-se então um cenário global que convive com incertezas e embates pontuais e relevantes, nem sempre tão sinérgicos com o Brasil quanto se propaga, e com isto pretensiosamente se deflagra movimentos puramente especulativos, carentes de fundamentos, como se o país estivesse à mercê dos mesmos.

Como temos dito, o Brasil deve estar focado nos seus problemas e no lado sério das iniciativas do governo, afastando do cotidiano o debate nefasto, ideológico e contraproducente com uma oposição sistêmica que, de fato, ainda não tem efetivas razões para fustigar o novo governo, mas que se faz impertinente e ganha eco e assume uma importância muito além da sua efetividade.

Passado o “surto” que fomentou a especulação, certamente fragiliza-se o movimento especulativo sobre o preço da moeda americana a partir do mercado futuro de dólar, não sem alguma resistência para conter prejuízos naturais, mas que inevitavelmente se torna insustentável.

Gradativamente, o preço do dólar deve retornar a faixa entre R$ 3,70 a R$ 3,75, mantendo-se neste nível até o mês de maio.

Apostar contra o real com o dólar no Brasil é ignorar que o país não tem fragilidade neste quesito, estando bem defendido.

Últimos comentários

Concordo com sua avaliação, salvo que, a meu ver, o patamar de 3,70 é ele também resultado da presença do BC no mercado com os swaps, distorcendo a taxa que reflita as avaliações dos agentes.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.