Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,4014 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
De relevante apenas que o governo não consegue negociar com os EUA a respeito das tarifas e resolveu lançar um plano de ação para minimizar os impactos desta nos setores afetados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma MP, "Brasil Soberano", criando uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e uma verba de até R$ 5 bilhões em créditos tributários a exportadores. E, obviamente, parte dessas despesas (R$ 9,5 bilhões) ficará fora da contabilidade da meta fiscal. Ele pelo menos disse que não pretende aplicar a reciprocidade nas tarifas para não piorar a relação com os EUA.
As vendas no varejo brasileiro em junho vieram bem abaixo do esperado, assim como as do trimestre passado. No exterior continuam as expectativas de corte de juros pelo Fed já em setembro nos EUA. Apesar dessa forte aposta, não existe consenso sobre isso entre os membros do comitê que decide a política monetária por lá. Por exemplo, Raphael Bostic, presidente do Federal Reserve de Atlanta, disse ontem que devido ao fato dos EUA estar próximo do pleno emprego pode se aguardar mais para ver os efeitos das tarifas na economia norte-americana antes de iniciar o ciclo de corte de juros.
No calendário econômico para hoje teremos aqui no Brasil o crescimento do setor de serviços de junho (9:00 hrs). Nos EUA acompanharemos o IPP (índice de preços ao produtor) de julho e pedidos por seguro-desemprego (9:30 hrs). Às 15:00 haverá discurso de Barkin, membro do Fomc, e teremos a visão dele sobre a trajetória de juros por lá. Na Europa sairá, antes do mercado abrir, o PIB e a variação no emprego do segundo trimestre.
Bons negócios a todos e muito lucro.