Audiência no STF sobre elevação do IOF termina sem acordo entre governo e Congresso
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$ 5,5416 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Na abertura dos negócios de ontem, o dólar disparou acima de R$5,60 e aos poucos foi cedendo com o mercado acreditando em uma possível negociação entre os EUA e o Brasil. Até é possível que a tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos importados do Brasil possa ser apenas uma pressão para negociações comerciais. O problema é que certeza disso ninguém tem, ou seja, continua a guerra comercial entre os Estados Unidos e os outros países. Vamos ver em 1º de agosto como isso fica.
Por aqui a abordagem é sempre política! Lula culpa Bolsonaro, e vice-versa, pelo aumento da taxação. A verdade é que as falas no Brics incitaram Trump a tomar uma decisão mais drástica para garantir a força do dólar como porto seguro em tempos de incerteza, o que já temos visto que não está acontecendo.
Agora vamos a um fato importante a ser considerado: o Brasil tem um déficit comercial com os EUA e uma exposição comercial relativamente baixa aos EUA. Hoje eles recebem em torno de 12% das exportações do Brasil. Outros países estão em situação bem mais complicada, como é o caso do México, que exporta 80% dos seus produtos para lá. Ontem, Lula falou em adotar reciprocidade no aumento das tarifas se por acaso não conseguir negociar.
Quanto à previsão de juros nos EUA, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse que devido ao resfriamento gradual na atividade econômica é possível ser feito dois cortes nas taxas de juros em 2025.
O calendário econômico para hoje está relativamente vazio. Vamos acompanhar no Brasil o crescimento do setor de serviços de maio (9:00 hrs). Nos EUA teremos o balanço orçamentário do Fed (15:00 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro, excelente final de semana e Shabat Shalom aos amigos de fé judaica.