Olá, mercado de câmbio! Hoje vamos operar de acordo com a Ata do Copom. Uma das dúvidas é se o BC manterá o discurso hawkish (duro) adotado no comunicado da semana passada, quando manteve a taxa básica Selic em 13,75% ao ano, ou utilizará a ata para amenizar o tom em relação à política monetária.
De acordo com como vier essa ata, poderemos ter ideia de quando será o início dos cortes nos nossos juros, e com isso diminuir o carry trade (diferencial de juros daqui e lá fora). Até porque nos EUA o movimento será contrário, ou seja, os juros subirão por lá. Na teoria, isso daria força para o dólar, mas temos argumentos pro real, tais como maior compromisso fiscal e nossa melhora no rating da S&P.
Agora as dúvidas do mercado são quanto ao crescimento da economia mundial. Ontem a mesma S&P cortou a previsão de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2023, de 5,5% para 5,2%, ressaltando a natureza desigual da recuperação pós-reabertura do país. Aqui o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,7662, em meio à visão otimista sobre a economia brasileira, trazida por uma perspectiva fiscal positiva e pelo maior crescimento do PIB, entre outros fatores.
No calendário de hoje acompanharemos os seguintes índices e fatos. Na Europa, discurso de Christine Lagarde (presidente do BCE) antes do mercado abrir aqui e discursos de vários membros do BCE no decorrer do dia. Nos EUA, vamos ver licenças de construção e confiança do consumidor. E aqui no Brasil, às 8h00 (horário de Brasília) a Ata do Copom, depois o IPCA-15 de junho.
Foco na Ata, turma. Bons negócios a todos e muito lucro!