OpenAI pode atingir mercado de mais de US$ 700 bilhões até 2030, diz JPMorgan
Bom dia, mercado do câmbio. Aliás, de heróis do câmbio, porque para operar neste mercado nos últimos dias só mesmo vestindo uma capa de super-herói. E vamos lá, a volatilidade foi grande ontem. O mercado teve uma queda pela manhã e atingiu a mínima do dia em R$ 5,1233, mas fechou o dia cotado a R$ 5,1528 para venda, chegando a atingir R$ 5,1787 no pico mais alto do dia. Haja coração.
Dados dos EUA mostraram que a criação de empregos no setor privado ficou muito abaixo das expectativas. O mercado previa a criação de 153 mil vagas, porém apenas 89 mil empregos foram abertos em setembro. Esse dado pode influenciar o Fed a não ser tão agressivo na elevação das taxas de juros, e por isso os rendimentos dos tesouros caíram um pouco. Por outro lado, as encomendas de produtos industriais nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado, mostrando que o crescimento econômico melhorou no terceiro trimestre.
A direção do mercado cambial amanhã será determinada pelo payroll. Hoje, a expectativa desse dado será o foco. Apesar do dólar ter caído mais no exterior do que aqui e dos títulos públicos terem dado um pequeno alívio, a diminuição da vantagem dos juros pró-Brasil e a perspectiva de juros mais altos por mais tempo nos EUA levam ao fluxo de capital migrando para lá.
O calendário econômico de hoje não terá dados da China devido ao feriado do dia nacional. Na Europa, teremos pronunciamentos de Lane e um discurso de Luís de Guindos, ambos do BCE. Nos Estados Unidos, teremos o balanço comercial de agosto e a média dos pedidos de seguro-desemprego das últimas quatro semanas. Também teremos discursos de vários membros do Fomc, Mester, Barkin e Mary Daly, além do discurso de Barr, vice-presidente de supervisão do Fed.
Desejo a todos bons negócios, vistam suas capas de super-herói e espero que consigam operar com lucro.