Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 4,8984 para venda. Foi um ajuste após a baixa do dia anterior e no final do pregão veio a reação à Ata do Fed, que sinalizou no sentido de juros mais altos por mais tempo.
Embora esteja na pauta que os EUA não subirão os juros nas próximas reuniões de política monetária, o comitê explicou na Ata que pretende deixar por enquanto os juros no patamar atual para ver se a economia americana está realmente reagindo. Os treasuries ficaram mais altos novamente e o dólar subiu. A melhora no ritmo da inflação norte-americana acontece justamente quando as condições financeiras se tornaram mais brandas nas últimas semanas, o que pode atrapalhar o progresso feito para reduzir a inflação.
Amanhã será feriado de Ação de Graças nos EUA. Continua a preocupação no mercado quanto ao déficit fiscal dos Estados Unidos e o risco de recessão na Europa, sem contar a questão das guerras na Ucrânia e Oriente Médio que parecem não ter fim.
Por aqui, seguimos na expectativa de como o governo fará para gastar mais, já que o arcabouço fiscal atrelou os gastos à arrecadação. Hoje devemos ter a votação do projeto que muda a forma de tributação de fundos exclusivos e offshore. E você acredita que conseguiremos déficit zero? Tchan tchan tchan tchan.
Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul decidiram ontem aumentar a alíquota do ICMS. Esse aumento impactará de 0,10 a 0,20 ponto percentual na inflação anual do Brasil, segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Para hoje no calendário econômico teremos nos EUA os pedidos iniciais por seguro-desemprego, as expectativas de inflação e do consumidor de Michigan. Na Europa, a confiança do consumidor. No Brasil, o fluxo cambial estrangeiro.
Bons negócios a todos e muito lucro!