No Brasil, o otimismo é crescente com relação ao cenário fiscal e inflacionário do país. Na terça-feira, o IBGE informou que a leitura do IPCA de março ficou abaixo do esperado pelos mercados, alimentando esperanças de moderação da alta dos preços e de possível corte de juros pelo Banco Central ainda este ano, o que provavelmente atrairia fluxos para a bolsa local, elevando a demanda por reais.
O desmonte de temores inflacionários e fiscais locais sustentou os ativos brasileiros, que subiram e colaboraram para o dólar cair mais. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 4,9408.
Além disso, dados divulgados da economia americana, ontem e antes de ontem, fizeram com que se abrisse espaço para que o Fed, na próxima reunião, não aumente os 0,25 ponto percentual na taxa de juros -- e talvez mantenha a taxa no patamar atual. Ainda está incerto o cenário, mas dados estão mostrando desaceleração da inflação nos Estados Unidos e na ata da última decisão de juros o Fed disse que várias autoridades consideraram uma pausa no aperto monetário.
A perspectiva de juros menos altos nos EUA joga a favor do real, que fica mais atraente para investidores estrangeiros quando há um amplo diferencial de custos de empréstimo entre Brasil e economias desenvolvidas (carry trade). A taxa Selic está atualmente em 13,75% ao ano, nível elevado que é apontado como fator de impulso para a moeda local há meses.
Para hoje, no calendário econômico teremos, na Europa, a P rodução Industrial, nos EUA, o IPP e Pedidos por Seguro-Desemprego. Aqui, agenda vazia, o que é bom!
Bons negócios a todos e muito lucro!