Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Dólar: para onde vai a moeda americana em 2023?

Publicado 08.12.2022, 20:09
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O dólar já começou a dar sinais de como vai iniciar o ano de 2023. De imediato, o mercado reagiu com o anúncio de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), sinalizando que os Estados Unidos devem desacelerar o ritmo de aumento das taxas de juros, mesmo ainda mantendo um tom hawkish. Ou seja, apesar de haver muito espaço para trazer a inflação de volta à meta, o discurso reforçou as perspectivas de que o ciclo de alta pode estar perto do fim. Desta forma, a moeda do país tende a começar a perder força, movimento que deve alavancar o real. 

Em paralelo e ajudando a fortalecer esse curso no nosso cenário nacional, há a desidratação no Congresso da PEC da Transição em R$ 30 bilhões a menos,  dando o esperado desfecho de uma das maiores questões do noticiário político atual. Além disso, houve o impulsionamento pelas commodities, que tiveram um desempenho positivo após a indicação das autoridades chinesas de flexibilização nas medidas de controle de Covid-19 na nação asiática.

Apesar dessas movimentações, os riscos fiscais seguem deixando o mercado receoso, sem falar nas indefinições de cadeiras no território brasileiro. Tais obscuridades quanto à segurança e solidez das regras dessa categoria têm consequência direta e negativa na atividade econômica. Ao longo do início do ano, o contexto interno deve responder às incertezas do governo eleito.

Isso significa que o poder público deve enfrentar uma economia em desaceleração, após o período atual com um crescimento entre 2.5% e 3%. O motivo para a trava nesse ritmo em 2023 é a falta de receita gerada com a própria política fiscal, que deve ser menos focada no aquecimento do mercado, e as exportações. Nesse último tópico, a razão é a probabilidade grande de uma recessão global, por conta do desdobramento da guerra entre Ucrânia e Rússia, a recuperação dos efeitos da pandemia e a restauração econômica após as marcas deixadas pela inflação nos Estados Unidos e na Europa. 

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Ou seja, as taxas de juros ao redor do mundo provavelmente serão elevadas de novo, assim como a queda no preço das commodities. No entanto, vale destacarmos que, no Brasil, o Banco Central (BC) deve cortar os juros a partir do segundo semestre, contribuindo para a atividade econômica e investimentos. Não à toa, aqui voltamos a centralizar a discussão no dólar, com o entendimento de que enquanto houver disparidade frente ao país norte-americano, mesmo apesar dos riscos internos, é necessário atrair capital estrangeiro, sendo o fluxo calibrado, principalmente, pela política e transmissão de segurança por parte do governo.

O maior exemplo disso está na Lei 14.286/21, sancionada em dezembro de 2021, que estabelece um novo marco regulatório no mercado de câmbio, atualizado, mais enxuto, conciso, com a possibilidade de ser muito mais seguro do ponto de vista jurídico e condizente com os melhores padrões internacionais. Entre várias evoluções, a norma permite a livre movimentação de capitais, com um menor grau de burocracia para o segmento e trazendo transparência sem abrir mão das políticas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Em termos gerais, entende-se que a autarquia ofereceu a ampliação da participação de novos players do setor, de modo a evoluir, simplificar e amparar com mais segurança jurídica as transações ocorridas no mesmo. Um trecho da regra que resume essa característica cita o "maior alinhamento das operações de câmbio às demais operações conduzidas no sistema financeiro", comprovando a permissão de livre formato trazida para as negociações do segmento.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Portanto, em meio a pormenores que realçam a volatilidade do real, é certo dizer que buscar maior proteção no dólar é uma decisão inteligente para pessoas físicas e jurídicas. O fato da moeda norte-americana perder um pouco da sua força nesse final de ano não denota que ela não seja uma excelente maneira de mitigar riscos em 2023, época que ainda deve ser permeada de incertezas tanto no Brasil, quanto no mundo. Operações de Hedge e Swap, por exemplo, que olham para o cenário internacional a fim de criar uma blindagem contra instabilidades econômicas são apenas algumas ações que ajudam a “não baixar a guarda”, garantia que qualquer investidor precisa ter nos dias atuais.

Últimos comentários

Ótima análise Luiz!
Anotem ai. Dolar 7.20 ate final de 2023
R$ 6-7
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.