O dólar à vista fechou a quarta-feira cotado a R$ 5,4407 para venda, conforme informado pela Getmoney, corretora de câmbio. Na máxima o dólar chegou a R$ 5,484.
Foi um pregão pressionado pelas falas de Lula contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela expectativa quanto a decisão de juros no Brasil e baixa liquidez. Na verdade, a decisão em si não era o mais importante, afinal, já estava precificada, mas sim a votação dos nove membros do Banco Central.
Agora, o mercado de câmbio deve digerir a decisão da manutenção da taxa Selic em 10,5% ao ano e a votação unânime por parte do colegiado. O dólar deve devolver o chilique dos últimos dias. Importante foi o voto do Galipolo, que acompanhou os outros na decisão e mostrou compromisso com o país.
Não que ter subido não fosse o correto, afinal, mantemos receio fiscal e insegurança quanto a próxima composição do BC, mas subiu “um pouco muito”.
No calendário econômico para a quinta vamos ter na Zona do Euro o relatório mensal do BCE. Nos EUA, o índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia de junho, pedidos por seguro-desemprego e discurso de Barkin, membro do Fomc.
Bons negócios e muito lucro, galera!