O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,0831 reais na venda, em alta de 0,25%. Ocorre que nos últimos dias houve uma reorganização de posições nos mercados de derivativos cambiais. Na prática, os participantes do mercado se reposicionaram e, agora, sem notícias de impacto no cenário, há menos espaço para movimentos radicais.
Os investidores seguem à espera de novidades sobre o novo arcabouço fiscal e de onde sairão os recursos para viabilizar esse projeto.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que a medida provisória, que integra o pacote para elevar as receitas do governo e cumprir a promessa de zerar o déficit primário no próximo ano, separará os benefícios fiscais destinados aos estados segundo a finalidade: custeio (gasto com a manutenção da máquina pública) ou investimento (obras e compras de equipamentos públicos).
O governo pretende reforçar o caixa em R$ 130 bilhões ao mudar a relação com os governos estaduais em relação à cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Haddad disse ainda que o governo prepara 12 medidas para melhorar as condições de créditos, sendo que metade já passou pelo Banco Central. Suspense…
No exterior, nos EUA as encomendas à indústria recuaram 0,7% em fevereiro se comparadas com janeiro, e a abertura de postos de trabalho no país caiu a 9,931 milhões em fevereiro.
No calendário econômico de hoje, teremos, na Europa, o PMI Composto e de Serviços. Nos EUA, o ADP, Variação de Empregos Privados de março, PMI de Serviços e Composto de março. Aqui, no Brasil, vamos conhecer o Fluxo Cambial Estrangeiro e o PMI Composto e de Serviços de março.
Bons negócios e muito lucro.