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Dólar: Semana mais curta e a Super Quarta

Publicado 02.05.2023, 06:00
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Feliz maio, pessoal do câmbio! O foco do mercado nesta semana será direcionado para as decisões de taxa de juros dos EUA e aqui do Brasil, que sairão amanhã.

Nos dois casos existem dados que poderiam nos levar a crer numa desaceleração da taxa de juros, mas nem só de dados são tomadas essas decisões. 

Vamos aos fatos e ao que pode ocorrer tanto aqui quanto lá. Iniciarei por aqui.

Na semana passada, tivemos o IGP-M (importante dado de inflação), que inclusive corrige os contratos de aluguel, recuando 0,95% em abril, após alta de 0,05% em março. Isso poderia nos ajudar a reduzir os juros. O IPCA-15 de abril, prévia da inflação oficial, chegou a 4,16% em doze meses. Mas, sabemos que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, defendeu as decisões do Copom, alegando, entre outros problemas, que a situação fiscal do país não oferece uma perspectiva favorável para a redução dos juros no momento.

Os últimos comunicados do Copom também demonstraram preocupação sobre a deterioração das contas públicas, o que pode ser amenizado pelo novo arcabouço fiscal (a depender de como passará no Congresso), e piorado pelo aumento do salário mínimo (mais gastos). Mantendo a taxa de juros em 13,75% no Brasil, (que acho que é o que vai ocorrer), beneficiaria o real pelo diferencial de juros (carry trade). Minha opinião é de que o processo de desinflação ainda está lento e o BC demonstra preocupação com as expectativas de longo prazo, o que pode resultar em alterações nos juros somente no segundo semestre. E não cedendo a pressões do governo, o BC reafirmaria sua autonomia.

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Agora, vamos para os EUA. A inflação segue em pauta, mesmo que a economia americana tenha perdido o fôlego. O índice de preços cheio do PCE do primeiro trimestre, divulgado na semana passada, foi de 4,2%, longe da meta americana, que é de 2%. Enquanto isso, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,1% na taxa anual ajustada, abaixo das projeções de 2%. É provável que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) precise manter a taxa de juros alta por mais tempo. Creio em mais um aumento de 0.25 ponto percentual. O Fed deve manter os patamares elevados por maior período, devido a um mercado de trabalho ainda apertado. Mas não esqueçam que, na balança, ainda está delicada a situação dos bancos americanos. 

Na China, vimos que a atividade industrial encolheu de maneira inesperada em abril. A segunda maior economia do mundo cresceu mais rápido do que o esperado no primeiro trimestre graças ao robusto consumo de serviços, mas a produção industrial ficou para trás em meio a um fraco crescimento global.

Para hoje, no Brasil teremos o Boletim Focus (devido ao feriado de ontem) e o PMI de abril. Na Europa, conheceremos o IPC. Nos EUA, as ofertas de emprego.

Bons negócios a todos e muito lucro!

Últimos comentários

control C control V.
Bem contextualizado, Vanessa.
⁹p
Colunista que “passa pano” para o juros do BC. Ranço político não cabe em economia
Uma hora vai cair… mas nao ainda! E nao sou politica, apesar da politica influenciar na economia
O juros é uma ferramenta para conter a avanço da inflação, então primeiro baixa a inflação e depois o juros, e não o contrário.. mas aí tem que ter competência governamental, mas aí com essa turma que acha que baixa juros no grito fica difícil.. faz o LLLL
obrigado Vanessa
Boa semana, Vanessa. Mudança na Selic só...
obrigado Vanessa
bitcoin pode subir
semana boa para comprar euros perante dólar.
Eu nao diria isso! O grafico dxy, mostra o dolar se fortalecendo
 Ele estava certo rsrsrsrsrs subiu igual foguete EURUSD. (vc foi irônico em relaçao ao DXY ne rsrsr)
Bom dia a todos. Parebéns!
Bom dia!!
Bom dia boa semana , de olho em dados da super quarta e de “surpresas “ que podem surgir: China e mais uma construtora quebrando, Brasil e sua PL tão importante quanto o arcabouço…rs
Parabens
Bom dia! 🌼
Semana da super quarta, vamos olhar com atenção as oportunidades!
Bom dia Vanessa,
bom dia
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