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ESG, Futuro, Aposentadoria e Investimentos: Qual a Relação de Tudo Isso?

Publicado 21.06.2021, 13:52
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Pensar no futuro tem sido um tema bastante discutido. O que parecia um problema distante com relação ao uso irracional dos recursos está se tornando algo cada vez mais concreto. A sociedade baseada em consumo e as consequências de nossas ações como consumidores geram importantes questionamentos com relação ao uso consciente dos recursos que temos hoje, garantindo sua manutenção.

Falar em futuro é falar, também, em aposentadoria. Ela tem a função de proteger o cidadão, mas o rápido envelhecimento da população brasileira resulta em um número crescente de beneficiários do sistema com relação ao número cada vez menor de contribuintes. A ausência da educação financeira fez com que os brasileiros começassem a se preocupar com a aposentadoria muito tarde, deixando na mão da previdência social o papel de garantir sua manutenção no futuro.

Por isso é tão importante para quem cuida de investimentos voltados para aposentadoria (seja fundos de pensão, previdências próprias…) planejar suas ações para garantir a sustentabilidade. Para assegurar que todos os benefícios aos segurados sejam pagos é fundamental que boas práticas financeiras sejam seguidas na hora de tomar decisões de investimentos.

Planejar o presente pensando e analisando comportamentos futuros individuais de cada instituto é a chave para que as despesas sejam plenamente financiadas, mantendo o equilíbrio e gerando tranquilidade aos gestores e segurados vendo um futuro saudável para sua aposentadoria.

Sustentabilidade

Ser sustentável não é um conceito novo, mas vem aparecendo cada vez mais em diversas áreas do nosso cotidiano. 

O Relatório de Brundtland (documento publicado em 1987) coloca que sustentabilidade é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”. O principal conceito de sustentabilidade é a continuidade e baseia-se em 3 princípios: o social, o ambiental e o econômico. 

Social: sugere a igualdade dos indivíduos e o bem estar da população. 

Ambiental: abrange a conservação e a manutenção do meio ambiente.

Econômico: gestão adequada dos recursos para o crescimento econômico. 

O mundo vive uma tendência de procura por produtos e serviços de empresas focadas em ações sustentáveis e socialmente responsáveis. Essa tendência passa também pelo mercado financeiro, em que investidores têm exigido que as empresas sigam políticas sustentáveis na gestão de seus recursos. E nestas exigências é que o ESG vem ganhando força. 

A crescente preocupação com a sustentabilidade faz com que as decisões dos investidores passem cada vez mais a levar em consideração as práticas ambientais, sociais e de governança das empresas.

O que é ESG afinal?

A sigla em inglês significa: environmental, social and corporate governance. Uma filosofia de investimentos que foca nas melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Avalia empresas de acordo com seus impactos nessas três áreas buscando associar solidez, baixo custo de capital e, normalmente, com reação positiva face às adversidades associadas a clima e sustentabilidade. 

No Brasil é possível perceber que estes parâmetros estão em seu estágio inicial, mesmo com a crescente procura por investimentos nesta área. As áreas que cuidam do assunto nas empresas costumam ser pequenas e, algumas vezes, fazem um trabalho de “fachada”. 

Os investidores tendem a se concentrar em assuntos reputacionais e escândalos de corrupção. Por isso, a governança corporativa tem sido a principal área de interesse para investidores brasileiros. Mesmo com esta tendência, o movimento do mercado mostra que as questões ambientais e sociais irão caminhar cada vez mais próximas com a governança nas decisões de investimentos.

Vantagens para Investidores Institucionais 

É obrigação dos investidores institucionais manter equilíbrio financeiro e atuarial. Equilíbrio financeiro é a garantia de equivalência entre as receitas e as obrigações. Equilíbrio atuarial é a garantia de equivalência entre as receitas estimadas e as obrigações projetadas, trazidas a valor presente e projetadas a longo prazo. 

O investidor institucional tem como base pensar no longo prazo, e a análise correta destes investimentos com base nos critérios ESG pode permitir maiores ganhos e menores riscos na carteira. Tomando cuidado para buscar empresas que realmente coloquem estes princípios na sua gestão. 

Uma das principais vantagens para o investidor é a transparência que esses dados trazem junto a um conjunto de referências que embasam o processo de decisão. Os critérios ESG fornecem informações sobre como as companhias conduzem sua gestão, trazendo segurança, garantindo que este investimento será sustentável a longo prazo e desempenhando papel cada vez mais importante nas decisões de investidores institucionais. 

Depois que mercados em todo o mundo foram derrubados pela pandemia gerando um caos financeiro, não é estranho pensar que a tendência para um “novo normal” será cada vez mais pensar em investimentos adotando critérios de sustentabilidade. 

Dizer que a principal função de uma empresa é remunerar seus acionistas já é coisa de um passado quase distante. Investir em critérios diferentes de gestão empresarial significa progredir e garantir o futuro de todos.

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