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Family offices começam a perceber as vantagens da tokenização de obras de arte

Publicado 06.02.2024, 10:00

Diversificar o portfólio é um conselho comum dado por especialistas a investidores e há uma lógica que confirma a importância disso. Como diz o ditado, não devemos colocar todos os ovos em um único cesto porque se ele cair no chão a perda será total. No entanto, se o dividirmos em vários cestos, dificilmente todos serão perdidos e o que cair representará uma pequena fração do total. Ou seja, a perda terá menor impacto.

Pois bem, a diversificação para ser boa, envolve os mais diferentes tipos de ativos, incluindo os alternativos (também conhecidos como ativos reais), que até pouco tempo eram ignorados pela maioria, mas que cada vez mais estão sendo procurados. Vale (BVMF:VALE3) aqui abrir um parêntesis para explicar que antigamente o acesso aos ativos reais era mais difícil, pois exigia volumes financeiros que a maioria dos brasileiros não dispunham.

Pois bem, os tempos mudaram. O surgimento de plataformas de investimentos alternativos e a tecnologia da tokenização possibilitaram o fracionamento dos ativos e inseriram dezenas de milhares de novos investidores neste mercado. Hoje, com R$ 10 mil é possível obter parte de uma obra de arte de um grande pintor. Antes da tokenização, só quem dispunha de milhões para comprar a obra toda podia participar deste mercado.

Esse fato está mudando até mesmo a forma de trabalhar dos Family Offices, empresas de consultoria em gerenciamento de patrimônio de famílias ricas). O relatório intitulado Deloitte Private & ArtTactic Art & Finance Report 2023 mostra que houve aumento do interesse dessas consultorias em obras de arte como forma de diversificar. Mas não é só isso, cresceu também a preferência por obras de arte tokenizadas.

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O documento em questão traz os seguintes dados: A aquisição de obras de arte físicas ainda é o interesse central dos Family offices, 87% dos entrevistados disseram preferir investir diretamente em arte física em comparação com 71% em 2021. Desta vez, porém, há um número maior de entrevistados que prefere investimento em obras de arte tokenizadas e fracionadas (30%) do que fundos de investimento em arte (26%).

É compreensível a preferência pela compra de obra de arte física, pois estamos falando de gente muito rica que pode pagar à vista por uma tela ou escultura de artistas famosos. Neste ponto, o que vale é o aumento do número de pessoas que enxergam uma obra de arte como diversificação.

Entretanto, o que realmente chama a atenção é o aumento da preferência por obras de arte tokenizadas. Ao todo, 30% parecem pouco em comparação com 87%, mas devemos considerar que a tokenização é um processo recente e que somente agora está sendo reconhecida pela maioria dos investidores em ativos alternativos. O fato de um maior número de pessoas e entidades se interessarem pela possibilidade de aquisição de apenas uma fração da obra, indica mudança na cultura mercadológica deste segmento. Mostra que gente que não tinha acesso passou a ter – e gostou – e que até mesmo quem pode adquirir uma obra inteira, entendeu as vantagens desse novo modelo.

Quais vantagens seriam essas? A principal delas, é que o investimento em arte fracionado em relação a propriedade física da obra é a gestão do ativo.

Para adquirir uma coleção em termos de investimento, as famílias precisam de um bom trabalho de advisory, que apresente trabalhos que sustentem valor ao longo dos anos, pesquisa com precificação acertada, armazenamento, seguro, catalogação, o que muitas vezes indica a necessidade da contratação de um especialista em arte.

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Já a aquisição de tokens não exige nada disso porque a empresa que originou o ativo já realizou todo o processo. Imagine para um Family Office, o quanto isso representa em termos de redução de custos e de tempo gasto em due diligence. Sem contar que o fato de a obra ser fracionada faz o risco também ser dividido entre diversos investidores.

Além disso, é um formato que permite o acompanhamento do investimento, a previsão de valorização e a inclusão nos relatórios de resultado que os Family offices necessitam para atender seus clientes. Uso como exemplo uma operação com obras do pintor e escultor baiano, Rubem Valentim. Disponível para quem deseja investir, ela só foi transformada em ativo depois de uma minuciosa análise com base nos últimos 20 anos.

Nesse período, a obra valorizou 21,46% ao ano, em média. O artista é classificado, internacionalmente, como “Blue Chip”, ou seja, seu trabalho figura entre os de maior valorização. Como a obra foi comprada com deságio para ser comercializada a preço de mercado nos próximos 20 meses, a rentabilidade deve superar as expectativas.

Resumindo, todo o processo de avaliação e a estratégia para alcançar a rentabilidade desejada já estão montados e descritos detalhadamente na lâmina técnica. Para o Family Office, sobra o trabalho de incorporar ou não o ativo no portfólio. É ou não uma boa oportunidade de diversificação?

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