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Análise: Fluxo Cambial até 20 de Novembro de 2020

Publicado 26.11.2020, 09:53
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A despeito de vir sendo alardeado que o fluxo de investidores estrangeiros direcionados para a Bovespa é fator de apreciação do Real frente ao Dólar, os números do fluxo cambial não confirmam esta assertiva, visto que o fluxo cambial líquido em novembro, até o dia 20, não tem a expressividade suficiente para este movimento pontual da moeda nacional.

O fluxo comercial liquido está negativo em US$ 4,488 Bi, deixando evidente que o preço do dólar em patamar mais acomodado motiva os pagamentos internacionais de importações que vinha sendo empoçado ao longo do período de preço da moeda americana exacerbado.

O fluxo financeiro liquido está positivo em US$ 5,650 Bi e é presumível que efetivamente represente preponderantemente fluxo para a Bovespa, pontual e perceptível a predominância para papéis “blue chips” em detrimento dos ligados ao e-commerce, cujas perspectivas se tornam nebulosas na medida em que o governo indica que encerrará seus programas assistenciais ligados à pandemia.

O movimento recente de investidores estrangeiros para a Bovespa é muito pontual e seletivo sem homogeneidade, merecendo observação quanto a permanência efetiva destes valores no país.

Contudo, o fluxo cambial liquido, que é o que impacta, revela-se positivo em tão somente US$ 1,161 Bi, deixando evidente que o que presenciamos é a fragilização consistente do dólar no mercado internacional e em especial frente a moedas vinculadas a países exportadores de commodities, como Brasil e México em especial, havendo poucos méritos das moedas nacionais destes países como causa e, no caso brasileiro, a delicada situação fiscal é um forte ponto de contenção a depreciação maior do dólar, que continua sendo demandado no mercado futuro para operações “não hedge comercial”, como reserva de valor.

O Brasil continua não atrativo para os investidores estrangeiros no mercado de renda fixa, já que o país convive com inflação entre 3% a 4% e pratica juros de 2%.

No ano o fluxo cambial liquido está negativo em US$ 18,847 Bi, tendo performance comercial positiva de US$ 28,269 Bi e financeiro negativo em US$ 47,115 Bi.

Como se pode observar, não há motivos concretos para se atribuir ao “fluxo de recursos externos” a causa da depreciação do dólar no nosso mercado, que ocorre como reflexo do comportamento da moeda americana no mercado internacional, tendo como fatores preponderantes as perspectivas com o novo governo Biden nos Estados Unidos a partir de janeiro e os avanços em torno das vacinas, a despeito da permanência no radar da crise relutante do coronavírus.

Últimos comentários

Que texto bem feito, faz o leitor enteder que a valorização de uma moeda é relativa à fatores externos e internos. Ou seja, se tudo conspirar o dólar perderá todos os suportes, caso contrário romperá todos os topos
A defasagem ficará ainda pior com os royalties. Preocupante.Atencao touros de plantão, preparando a fantasia de urso na bolsa.Rsrsrsrs
4600 empregos por dia
o que isto tem a ver com o contexto do post?
 , se entendi bem você afirma que o fluxo de dólares é pontual para algumas poucas empresas (blue chips), uma vez que o investidor não crê na recuperação econômica das empresas do país uma vez que esse crescimento da atividade econômica seria unca e exclusivamente devido á ajuda que o governo dá para as famílias. Pois bem, minhas assertivas/daados sobre o número de empregos propõe que a atividade econômica está crescendo com duas importantes consequências: 1) não haverá necessidade de auxílios governamentais 2) a inflação ficará próxima do centro da meta (IPCA)  3) decorrente das 2 primeiras, não haverá necessidade de se elevar a taxa básica de juros.
 , isto tem a ver com o contexto do post no sentido de que o senhor afirma que o fluxo de dólares ao país seria meramente expeculativo (blue chips). Meu ponto é outro. Acredito que o fluxo de dólares é resultado de recuperação economica. Justifico meus argumentos mostrando que o número de empregos está progressivamente aumentando e que o risco inflacionário é de pequena monta, uma vez que a inflação se aproxima ao centro da meta (segundo o mercado) IPCA.
Matéria do G1, acima de qualquer suspeita: "Novembro foi o oitavo mês consecutivo de criação de vagas com carteira assinada. O resultado é o melhor para o mês desde 2010, quando foram gerados 138.247 novos postos de trabalho." comércio: +106.834 serviços: +44.287 serviços industriais de utilidade pública: +419 Corrigindo, construção civil deu uma diminuida.
comentário fora do contexto.
O Brasil não precisa do dólar especulativo que entrava no país para render 15% sem gerar nada produtivo, somente para manter o câmbio depreciado.
financiava 20% da Divida Publica que agora o governo tem dificuldade de rolar e está aumentando o juro e encurtando o prazo para poder superar o problema, o que é péssimo porque desorganiza.
O melhor de tudo: inflação sob controle
esse aí entende muito de análise econômica
Ok, mas duvido alguém conseguir engatar 24% no aluguel... Quase Impossível. O que vai prevalecer, a negociacao entre as partes...
 verdade, é aqui que eu aprendo, diante do contraditório. tese/antitese/síntese.
Graças a Deus. Muito bom que o investidor estrangeiro venha investir nas empresas do país (Ibov) e não na taxa básica de juros. Significa que os investidores preferem investir nas empresas, no trabalho, na produção ("Blue chips em detrimento do e-comerce") e não na ciranda financeira que consome as riquezas do trabalhador via estado. Taxa básica de juros vai continuar baixa por muito tempo.
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