Inflação nos EUA acelera em junho, mas mantém apostas de corte de juros pelo Fed
Levantamento do Cepea mostra que os preços médios da carne de frango estão avançando neste mês frente ao anterior, enquanto os valores da bovina seguem em forte valorização e os da suína, firmes. Com isso, pesquisadores do Cepea indicam que a competitividade da carne de frango tem crescido frente à de boi, mas diminuído em relação à proteína suinícola. Nesta parcial de outubro (até o dia 23), a carcaça casada bovina está 13,13 Reais/kg mais cara que o frango inteiro resfriado, aumento de 20,3% frente à diferença registrada em setembro. Vale lembrar que a ampliação na diferença entre os preços desses produtos favorece a competitividade da carne avícola. Ainda segundo dados do Cepea, o quilo do frango inteiro resfriado é negociado a 5,80 Reais/kg abaixo do valor da carcaça especial suína, reduzindo em 3,6% a diferença que era verificada em setembro – neste caso, a competitividade da carne avícola diminui frente à suína à medida que o preço da proteína de frango se aproxima do da suinícola. Fonte:
CITROS: Preços seguem em alta; volume exportado diminui, mas receita sobe
A oferta de laranja de qualidade segue baixa no mercado in natura, o que mantém firmes os preços da fruta. Segundo pesquisadores do Cepea, chuvas foram verificadas nas últimas semanas nas regiões produtoras, mas o volume e o intervalo dessas precipitações ainda são insuficientes para mitigar os processos negativos, como a murchidão dos frutos. Nesta semana (de segunda a quinta-feira), a média da laranja pera na árvore foi de R$ 135,69/caixa de 40,8 kg, aumento de 7,5% em comparação com a do período anterior. No front externo, na parcial da atual safra 2024/25 (de julho/24 a setembro/24), a receita obtida com as exportações brasileiras de suco de laranja (em equivalente concentrado) soma US$ 905,3 milhões, forte avanço de 42,3% frente ao mesmo período da temporada anterior (US$ 636,1 milhões), segundo dados do Comex Stat. Já o volume exportado segue em queda, assim como vem sendo observado desde a safra 2023/24. De julho a setembro, foram embarcadas 207,5 mil toneladas de suco, retração de 27% em relação a igual intervalo de 2023. Pesquisadores do Cepea destacam que a redução na quantidade escoada está diretamente ligada à baixa oferta – vale lembrar que problemas climáticos vêm prejudicando a produção há cinco safras consecutivas, o que acarretou estoques muito baixos de suco.