Apesar da diminuição das vendas de carne de frango nas últimas semanas de março em algumas regiões do País – devido, especialmente, às restrições de circulação de pessoas e ao fechamento do comércio por conta do avanço da covid-19 –, a oferta enxuta em determinadas praças garantiu alta nos preços na média do mês. Esses são os casos de Toledo (PR) e São José do Rio Preto (SP), onde as médias do frango inteiro congelado atingiram recordes nominais da série histórica do Cepea, iniciada em 2004. Além da oferta restrita, o impulso aos valores nestas regiões também veio das exportações aquecidas e dos elevados patamares das carnes substitutas (de boi e suína), que mantiveram a competitividade da proteína de ave.
Na praça paranaense, o frango inteiro congelado registrou média de R$ 6,97/kg em março, sendo 3,9% acima da observada em fevereiro/21 e ainda 36,5% maior que a de março do ano passado, em termos nominais. Em São José do Rio Preto, a elevação mensal foi de 6,7%, e a anual, de 29,3%, com a carne negociada à média de R$ 6,74/kg em março. Na Grande São Paulo, a média do preço do frango inteiro congelado foi a maior em quatro meses, a R$ 6,06/kg em março, 4,5% acima da de fevereiro/21 e 30,4% superior à de março/20. No front externo, o setor exportou 367,2 mil toneladas de carne de frango in natura, volume que, além de ser 13,4% maior que o escoado em fevereiro, é o maior nos últimos 10 meses, segundo dados da Secex