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Futuro dos EUA Buscam Recuperação, Enquanto Aguardam a Decisão do FED Nesta Semana

Publicado 25.07.2022, 08:18
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os principais índices asiáticos fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira.

O índice Hang Seng em Hong Kong caiu 0,22%, fechando em 20.562,94 pontos e o seu índice Hang Seng Tech perdeu 1,38%. As ações de empresas de tecnologia chinesas listadas nos EUA caíram em Hong Kong. Nio caiu 6,42%, XPeng perdeu 6,3% e Alibaba (NYSE:BABA) caiu 2,45%.

O Financial Times informou no fim de semana que a China planeja classificar as empresas chinesas listadas nos EUA em três níveis. Segundo o relatório, o sistema de três níveis visaria fazer com que as empresas chinesas cumpram as regras dos EUA que exigiriam que as empresas públicas permitissem que os reguladores inspecionem seus arquivos de auditoria. Ainda segundo o relatório, as empresas chinesas com dados “secretos” teriam que se "deslistar".

A Reuters informou que o regulador de valores mobiliários da China negou nesta segunda-feira a reportagem que dizia que Pequim planejava classificar as empresas chinesas listadas nos EUA com base na sensibilidade dos dados que possuem. Segundo o comunicado, "a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) “não estudou” uma classificação de três níveis de empresas". “As empresas são obrigadas a cumprir as leis, regras e requisitos regulamentares relevantes de gerenciamento de informações de dados nacionais do local de listagem, independentemente de serem listadas no mercado interno ou no exterior”, disse o regulador. Há muito tempo Washington exige acesso completo aos livros contábeis de empresas chinesas listadas nos EUA, mas Pequim, citando preocupações de segurança nacional, proíbe a inspeção estrangeira de papéis de empresas de contabilidade locais.

Os mercados da China continental também caíram. O Shanghai Composite caiu 0,60%, para 3.250,39 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,83%, para 12.291,59 pontos.

O Nikkei do Japão caiu 0,77% para 27.699,25 pontos.

O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 1,6 ponto, para 6789,90 pontos, ou queda de 0,02%. O setor de tecnologia deslizou depois de liderar o mercado acionário na semana passada. Os setores de energia, telecomunicações e saúde também caíram, porém, os setores de materiais, industriais e serviços públicos registraram ganhos. A BHP subiu 1,6%, Fortescue Metals (ASX:FMG) avançou 2,2% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em alta de 0,9%. A mineradora de metais South32 informou que atenderá 99% de seu "guidance" de custos e atingirá uma produção recorde em sua mina de bauxita WA. As ações da mineradora subiram 0,8%. Entre as empresas de energia, Santos e Woodside Energy caíram 0,8% cada.

Na Coreia do Sul, o Kospi contrariou a tendência regional e fechou em alta de 0,44%, para 2.403,69 pontos.

O índice MSCI para Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,44%.

Na quinta-feira, o Goldman Sachs (NYSE:GS) cortou sua previsão de lucro do índice MSCI China para zero de crescimento no ano, abaixo dos 4% anteriores, devido à piora da queda no mercado imobiliário chinês. Os analistas também reduziram sua meta de preço do MSCI China nos próximos 12 meses para 81, abaixo de 84. A MSCI China rastreia mais de 700 ações chinesas listadas globalmente. O índice caiu mais de 6% em julho, à medida que as preocupações com o mercado imobiliário da China somavam às preocupações com a Covid, regulamentação tecnológica e questões geopolíticas. A redução da nova meta significa que há mais 18% de alta em relação ao fechamento do índice de 68,81 na sexta-feira, mas também significa que o índice deve cair cerca de 3% este ano, em comparação com um leve ganho.

O mercado imobiliário da China ficou novamente sob pressão nas últimas semanas, visto que muitos compradores de casas pararam de pagar as hipotecas, alegando que as empresas endividadas estão demorando muito para terminar de construir os apartamentos, que foram comprados antes da conclusão, como é comum na China. O setor imobiliário e coligadas respondem por mais de 25% do PIB na China, de acordo com a Moody’s. A equipe do Goldman cortou suas expectativas para o início de novas moradias, um declínio anual de 33% no segundo semestre do ano, contra uma queda de 25% prevista anteriormente. Os analistas esperam que as incorporadoras estatais superem as privadas. Dentro da China, o Goldman prefere setores como automóveis, varejo na internet e semicondutores, mas é cauteloso com ações de bancos devido à sua exposição à empréstimos relacionados à habitação.

No início deste mês, os economistas do Goldman reduziram sua previsão do PIB da China para 3,3%, abaixo dos 4%, citando “problemas não resolvidos com Covid e habitação, bem como os riscos crescentes na demanda global e nas exportações chinesas”. A China registrou um crescimento do PIB de 0,4% no segundo trimestre em relação ao ano anterior, elevando o crescimento do primeiro semestre do ano para 2,5%, bem abaixo da meta oficial para o ano inteiro de cerca de 5,5%. O investimento em imóveis no primeiro semestre do ano caiu 5,4% em relação ao ano anterior, pior do que a queda de 4% nos primeiros cinco meses do ano.

Segundo analistas, o surto de ômicron e os bloqueios de março a maio pioraram significativamente a situação, pois os bloqueios limitaram o poder de compra das famílias chinesas e reduziram seu apetite e capacidade de comprar novas casas. Embora os novos casos de Covid na China tenham aumentado recentemente, a maioria das infecções ocorreu na parte central do país e não nas metrópoles de Pequim e Xangai. No fim de semana, uma das áreas mais atingidas, a cidade de Lanzhou, disse que o risco de transmissão da doença está sob controle.

A Autoridade Monetária de Cingapura disse nesta segunda-feira que o núcleo da inflação em junho subiu para 4,4% em relação a um ano atrás, ante 3,6% em maio e acima dos 4,2% esperados por economistas, refletindo aumentos dos preços nas categorias de serviços, alimentos, varejo e outros bens como eletricidade e gás”.

Para essa semana, espera-se as estimativas antecipadas para o PIB da Coreia do Sul que serão divulgadas na terça-feira e a Austrália divulga os dados de inflação na quarta-feira.

EUROPA: Os mercados europeus lutam por ganhos nesta segunda-feira, enquanto os investidores se preparam para a decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA e assimilam os números do segundo trimestre de empresas da região.

Na semana passada, o Banco Central Europeu deu início ao seu próprio ciclo de alta com um aumento de 50 pontos-base, maior do que o sugerido anteriormente. Robert Holzmann, formulador de políticas do BCE, disse a uma emissora austríaca no domingo que o Conselho do BCE considerará o cenário econômico em toda a zona do euro antes de determinar se outro grande aumento de juros será viável em setembro.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,38% no meio da manhã, tendo inicialmente caído mais de 0,4% no início do pregão. Os bancos sobem, enquanto as ações de viagens e lazer caem.

O alemão DAX 30 sobe 0,41%, o francês CAC 40 sobe 0,52% e o FTSE MIB da Itália avança 0,64%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,47% e o português PSI 20 sobe 0,84%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,29%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 1,9%, BHP avança 1,7% e Rio Tinto adiciona 1,5%, enquanto Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,1%. A petrolífera British Petroleum opera em alta de 0,2%.

Entre as empresas que divulgarão seus balanços na semana, o UBS, Unilever (LON:ULVR), LVMH, Credit Suisse (SIX:CSGN), Deutsche Bank, Daimler (ETR:MBGn), Shell (NYSE:SHEL), Barclays (LON:BARC), Nestlé e Renault (EPA:RENA) estão entre os principais players que relatarão ao longo da semana.

Entre os dados econômicos divulgados, o índice de clima de negócios para julho do Instituto IFO da Alemanha divulgado na segunda-feira chegou a 88,6, seu nível mais baixo em mais de dois anos, já que o sentimento dos negócios despencou como resultado da espiral dos preços da energia e da iminente escassez de gás.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em alta na manhã desta segunda-feira, na sequência de uma semana positiva para os principais índices, com os mercados se preparando para a semana mais movimentada da temporada de balanços corporativos, bem como "insights" sobre as taxas de juros do Federal Reserve.

Na sexta-feira, os principais índices caíram. O balanço mais fraco do que o esperado da Snap (NYSE:SNAP) fizeram as ações de tecnologia caírem. O Dow perdeu 137,61 pontos, ou 0,43%, fechando em 31.899,29 pontos, o S&P 500 caiu 0,93%, para 3.961,63 pontos, enquanto o Nasdaq Composite foi negociado em queda de 1,87%, a 11.834,11 pontos.

Ainda assim, todos os três benchmarks fecharam a semana em alta, com o Dow subindo 2%, o S&P 500 avançou cerca de 2,6% e o Nasdaq fechou a semana em alta de 3,3%. O S&P 500 caiu 16,9% no ano até agora, mas subiu 8% em relação à sua baixa de 52 semanas em meados de junho, com o sentimento sustentado recentemente por uma temporada de relatórios corporativos que tem se mostrado melhor do que alguns temiam, o que levou Wall Street a questionar se o mercado em baixa encontrou um fundo. A recuperação foi liderada por ações cíclicas e de crescimento.

Na madrugada desta segunda-feira, o rendimento do título do Tesouro dos EUA de 10 anos subia para 2,7941%, enquanto o rendimento do título do Tesouro de 30 anos avançava para 3,0268%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços. O rendimento da nota de 2 anos estava praticamente estável em 2,9930%, mantendo a inversão da curva de rendimento de 2 anos e 10 anos observada de perto pelos mercados que muitas vezes interpretam como um sinal de uma recessão iminente.

Os holofotes da semana recaem sobre o Federal Reserve que concluirá sua reunião de política de dois dias na quarta-feira. Os economistas esperam amplamente por um aumento de três quartos de ponto. De acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, as expectativas para um movimento de 75 pontos base em julho estão em 76,3%. O FED está tentando conter a inflação enquanto navega em um cenário de desaceleração do crescimento, como evidenciado por uma série de dados mais fracos do que o esperado sobre atividade empresarial e empregos publicados na semana passada.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse no domingo que embora haja sinais de que a economia dos EUA esteja em risco de recessão, uma desaceleração não é inevitável.

Na sexta-feira, cerca de 21% das empresas do S&P 500 relataram seus balanços do segundo trimestre. Dessas, quase 70% superaram as expectativas dos analistas, de acordo com o FactSet.

Os investidores esperam uma semana repleta de empresas relatando seus balanços trimestrais. Espera-se 175 empresas do S&P 500 reportando seus números, entre elas as gigantes de tecnologia como Apple (NASDAQ:AAPL), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Amazon (NASDAQ:AMZN). As ações dessas empresas tem a capacidade de arrastar os índices de ações, dependendo de como os investidores reagem aos seus ganhos.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos para hoje, enquanto os dados do PIB dos EUA do segundo trimestre serão divulgados na quinta-feira. Os dados serão importantes porque os EUA podem entrar em recessão técnica. Os principais dados de despesas de consumo pessoal, que é a medida de inflação preferida do FED, também serão divulgados esta semana.

CRIPTOMOEDAS: Em uma semana recheada de dados econômicos relevantes, temporada de balanços agitada e decisão do FED, os ativos digitais prometem novamente uma semana de alta volatidade.

O Bitcoin caiu para US $ 22.000 nesta segunda-feira, recuando de uma alta recente de US$ 24.200, alcançada em um rali que impulsionou a criptomoeda na semana passada para os níveis mais altos desde a forte liquidação em meados de junho e junho quando atingiu US $ 18.000.

O Bitcoin recentemente fechou seu pior trimestre em mais de 10 anos e está sendo negociado em cerca de um terço de seu recorde histórico registrado em novembro de 2021.

Embora a liquidação dos ativos digitais tenha sido exacerbada por problemas próprios, incluindo o contágio do colapso da stablecoin Terra e o fracasso do fundo de hedge Three Arrows Capital, a correlação com as ações também tem tido um peso significativo. O Bitcoin e seus pares deveriam, em teoria, negociar independentemente dos mercados tradicionais, mas tem-se mostrado bastante correlacionados com ações, especialmente as de tecnologia; como tal, as criptomoedas seguiram o S&P 500 e o Nasdaq que tem aprofundado dentro ou próximo do mercado de urso este ano.

O índice de medo e ganância das criptomoedas melhorou nas últimas duas semanas, mas permanece em território de medo, refletindo profundas preocupações sobre as condições que podem afetar as criptomoedas.

Bitcoin: -2,26%, em US $ 22.004,90
Ethereum: -2,65%, em US $ 1.542,85
Cardano: -5,80%
Solana: -3,37%
Dogecoin: -3,86%
Terra Classic: -2,40%

ÍNDICES FUTUROS - 7h45:
Dow: +0,49%
SP500: +0,50%
NASDAQ: +0,48%

COMMODITIES:
inFe Dailan: +7,08%
Brent: +0,58%
WTI: +0,90%
Soja: +0,75%
Ouro: +0,06%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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