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Futuros dos EUA Recuperam Após Início de Negociações entre EUA e China

Publicado 26.03.2018, 07:27
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ÁSIA: Alguns mercados asiáticos se recuperaram no fim da tarde na segunda-feira, após notícias de que os Estados Unidos concordaram em isentar a Coreia do Sul das tarifas de aço, enquanto relatos de que a China e os EUA começaram discretamente a negociar um melhor acesso dos EUA aos mercados do continente, melhorou o sentimento do investidor.

Isso seguiu a uma liquidação global no final da semana passada, em meio à temores de que o aumento das tensões entre os EUA e a China pudesse levar a uma guerra comercial total.

Na Austrália, o benchmark ASX 200 fechou com alta de 0,52%, a 5.790,50 pontos. O setor financeiro altamente ponderado caiu 0,84%, atingindo uma baixa de 16 meses. As ações do ANZ caíram 0,65%, Commonwealth Bank caiu 1,09%, National Australia Bank caiu 0,66%, enquanto Westpac recuou 0,62%. Entre as mineradoras, BHP Biliton caiu 0,5% e Fortescue Metals recuou 0,9%.

No Japão, o Nikkei diminuiu as perdas para subir no final do pregão, fechando em alta de 0,72%, para 20.766,10 pontos. O índice Topix subiu 0,38%. O iene japonês enfraqueceu frente ao dólar e foi negociado a 105,1, ante 104,55 do dia anterior. Os principais exportadores do país terminaram de forma mista. Um iene relativamente fraco geralmente é positivo para os exportadores porque aumenta seus lucros no exterior quando convertido para a moeda local.

Analistas disseram que o iene, que funciona como uma espécie de refúgio para os investidores durante os períodos de turbulência nos mercados, provavelmente ficará sensível às negociações comerciais enquanto Washington e Pequim mantiverem suas disputas.

Do outro lado do Estreito da Coreia, o Kospi da Coreia do Sul subiu 0,84%, para 2.437,08 pontos. A Reuters informou que os EUA concordaram em isentar a Coreia do Sul das tarifas de aço, mas imporiam uma quota às importações da commodity. Em troca, a Coreia do Sul informou que melhorará o acesso das montadoras americanas ao acordo de comércio bilateral, conhecido como Acordo de Livre Comércio EUA-Coreia.

Os mercados do continente chinês terminaram misturados, com o índice de Xangai caindo 0,6%, para 3.133,92 pontos, enquanto o composto de Shenzhen subiu 1,34%, para 1.790,35 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng zerou as perdas e subiu 0,79%, para 30.548,77 pontos.

Pequim disse na sexta-feira que poderia taxar 128 produtos americanos com um valor global de importação na casa de US$ 3 bilhões em resposta à ordem do presidente Donald Trump no início deste mês que impôs taxas sobre as importações de alumínio e aço.

Trump havia anunciado planos tarifários de até US $ 60 bilhões em importações chinesas, embora a China não tenha ligado oficialmente suas ameaças de retaliação na sexta-feira a essa ação da Casa Branca.

No sábado, alguns dos principais economistas e líderes empresariais do Fórum de Desenvolvimento na China, Pequim, alertaram sobre os riscos de uma potencial guerra comercial entre as duas potências econômicas. Os economistas ganhadores do prêmio Nobel, Robert Shiller e Joseph Stiglitz, preveem uma crise na economia dos EUA se Pequim e Washington aprovarem suas respectivas penalidades comerciais. Michael Froman, que serviu como representante de Comércio dos EUA durante o segundo mandato do presidente Barack Obama na Casa Branca, disse que as preocupações do governo Trump sobre a China eram "legítimas".

EUROPA: As bolsas europeias avançam, conforme analistas acreditam que as recentes tensões comerciais parecem estar diminuindo. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,24%, depois de fechar em seu nível mais baixo desde fevereiro de 2017 na semana passada.

O benchmark pan-europeu sofreu uma queda semanal de 3,2%, o maior recuo desde o semana encerrada em 2 de março. O setor de saúde da Europa lideraram os ganhos na manhã de segunda-feira, com alta de 0,5% em meio a notícias de sucesso no teste de câncer de pulmão. A Roche Holding disse que sua droga de imunoterapia Tecentriq, combinada com outros medicamentos, aumentou a sobrevivência de pacientes com câncer de pulmão quando comparada a um protocolo antigo. Suas ações sobem cerca de 1%.

Fresnillo (LON:FRES) sobe em direção ao topo do benchmark europeu após uma atualização de ratings da Goldman Sachs. O banco de investimento dos EUA elevou sua recomendação das ações para "comprar". As ações da Fresnillo estavam sendo negociadas com alta de 3,5%.

Enquanto isso, Smurfit Kappa rejeitou uma proposta da International Paper. A empresa americana já havia feito uma oferta no início de março. As ações da Smurfit Kappa caem 2% no início do pregão matinal.

O índice FTSE 100 do Reino Unido se recupera depois de terminar em seu nível mais baixo desde dezembro de 2016 na semana passada. O referencial de Londres sofreu uma queda semanal de 3,4%, a maior desde a semana encerrada em 9 de fevereiro, 9,6% no ano e 5,3% nos últimos 12 meses. A libra sobe 0,6227% frente ao dólar e negocia a US $ 1,4188, acima dos US $ 1,4133 da sexta-feira em Nova York.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,2%, Glencore (LON:GLEN) diminui 0,4%, enquanto Antofagasta (LON:ANTO) e Rio Tinto (LON:RIO) avançam 0,5% cada.

Entre os dados econômicos, uma nova leitura sobre o produto interno bruto da França mostrou um aumento anual de 2,5%, correspondendo às expectativas.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, deve fazer um discurso sobre o futuro da moeda única ainda hoje.

EUA: Os futuros de ações dos EUA devem se recuperar nesta segunda-feira, após registrar seu pior desempenho semanal em mais de dois anos. Os ganhos foram estimulados por relatos de que as autoridades dos EUA e da China estão conversando nos bastidores para evitar uma guerra comercial global.

As conversações, lideradas pelo secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin e Liu He, vice-premier da China para política econômica, visam proporcionar um melhor acesso aos mercados chineses por empresas norte-americanas. As tensões aumentaram na semana passada depois que o governo Trump declarou tarifas sobre certos produtos chineses e a China reagiu com uma restrição comercial sobre produtos americanos. Mnuchin disse no domingo que estava "cautelosamente esperançoso" de que um acordo possa ser alcançado com a China.

Os temores de uma guerra comercial pairaram sobre os mercados na sexta-feira, levando o DJIA a cair 1,77%, para seu menor fechamento em 2018. Deslizando mais de 1.400 pontos, o Dow caiu 5,7% na semana, enquanto o S&P 500 Index recuou 2,10% e o Nasdaq Composite Index perdeu 2,43%, caindo 6% e 6,5%, respectivamente na semana. Os três índices sofreram seus piores desempenhos semanais desde janeiro de 2016.

É um dia tranquilo para os relatórios de dados econômicos, com apenas o índice de atividade nacional do Fed de Chicago para fevereiro, que deve ser divulgado às 9h30 da manhã. Mas na semana, a inflação por meio de uma atualização do índice PCE, o indicador preferido pelo Federal Reserve, deve ser acompanhada de perto na quinta-feira.

Um punhado de palestrantes do Federal Reserve também pode chamar a atenção dos mercados, já que a semana de negociações será encurtada em observância à Sexta-Feira Santa. Na segunda-feira, o presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, deve falar sobre a reforma regulatória em Washington, DC, enquanto o vice-presidente do Fed, Randal Quarles, deve falar sobre proteção ao consumidor e pequenos negócios em um fórum em Atlanta.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +1,19%
SP500: +1,34%
NASDAQ: +1,65%

OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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