A temporada oficial de balanços do 4º tri nos EUA começará oficialmente na sexta-feira, 14 de janeiro, quando o JPMorgan Chase (NYSE:JPM) (SA:JPMC34), ao lado de outros bancos globais de investimento, divulgará seus últimos resultados corporativos.
A expectativa dos analistas é que o JPM registre um LPA de US$3 sobre receita de US$29,87 bilhões, um pouco menos que o LPA de US$3,79 e o faturamento de US$30,16 bilhões registrados no mesmo trimestre do ano passado.
Na semana passada, o Federal Reserve (Fed) chocou os mercados quando a ata do Fomc, autoridade monetária dos EUA, indicou um movimento mais rápido de elevação de juros do que os investidores esperavam. Mas essa foi uma boa notícia para a potencial receita futura das instituições de crédito americanas.
Por ser o maior banco dos EUA em termos de patrimônio, os investidores do JPMorgan Chase esperam que a instituição se beneficie, já que a elevação dos juros básicos permite que o banco eleve seus próprios juros na concessão de crédito.
Será que os aspectos técnicos da ação refletem essa perspectiva otimista baseada nos fundamentos?
Embora o papel registre alta de 0.5% nas negociações pré-mercado, vem se enfraquecendo desde a máxima histórica de outubro. Mesmo com seus ganhos recordes, a atividade gráfica demonstrou que o ímpeto, desde o fundo de março, está se evaporando.
Desde fevereiro, o padrão de negociação indica um possível topo na forma de um OCO de reversão. Se o preço fizer uma nova máxima, eliminará o padrão. Do contrário, por razões atualmente desconhecidas, forças poderosas estão minando a ação.
Evidentemente, sempre podemos culpar a incerteza da pandemia, mas não é possível dizer se, de fato, é isso o que está acontecendo. Mas sabemos que a cautela com o papel tem respaldo no cenário de longo prazo.
Nesta visão de quatro anos, o padrão que emerge é o de uma grande cunha ascendente. Não está claro se esse padrão – que geralmente leva meses para se formar, mas aqui se prolonga por quatro anos – exibe a mesma tendência baixista.
Ao mesmo tempo, é possível notar as divergências negativas no Índice de Força Relativa, que mede momentum, e no indicador de Convergência-Divergência de Médias Móveis, cujo nome já indica sua finalidade.
Estratégias de negociação
Traders conservadores devem aguardar a divulgação dos resultados e os preços registrarem nova máxima ou concluírem o topo, além de esperar a poeira baixar, o que pode levar até três dias, adotando um filtro de 3%, para evitar uma armadilha, antes de abrir qualquer posição.
Traders moderados devem aguardar o mesmo cenário traçado para os conservadores. Mas podem aguardar 2 dias, com um filtro de 2%, para evitar violinadas.
Traders agressivos podem abrir compra em caso de nova máxima ou um rompimento para baixo da linha de pescoço do OCO, mas com um filtro de 1 dia e 1%.
Exemplo de operação – Compra agressiva (USD)
- Entrada: 175
- Stop-Loss: 170
- Risco: 5
- Alvo: 195
- Retorno: 20
- Relação risco-retorno: 1:4
Exemplo de operação – venda agressiva (USD)
- Entrada: 150
- Stop-Loss: 155
- Risco: 5
- Alvo: 130
- Retorno: 20
- Relação risco-retorno: 1:4