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Incógnitas em Torno do Preço do Dólar

Publicado 17.06.2016, 07:59

Há inúmeros e relevantes vetores interagindo nos fundamentos da formação do preço da moeda estrangeira no Brasil.

Destacadamente ocorre a mitigação das incertezas e expressivos problemas que assolam a economia brasileira e que a fragilizam substantivamente, havendo um acentuado deslocamento das causas maiores da volatilidade para atribuição de causas externas, deixando transparecer um sentimento de predominância de “não querer ver as realidades atuais após momentos antecedentes de grande euforia”.

Haveria interesses diretos determinando este comportamento neste momento, transitório e com grande conturbação política e indefinição consistente da recessão econômica?

Há posicionamentos fortes de players no mercado indutores que o real persistentemente tenda se valorize frente ao dólar?

O baixo nível de intervenção do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio futuro seria sugestivo de que a autoridade monetária estimula taxa cambial favorável para a liquidação dos swaps cambiais, levando os mesmos à geração de lucro e prejuízo pouco expressivo, evitando assim a expansão do déficit fiscal?

O real mais valorizado é focado como elemento de contenção das pressões inflacionárias?

Há muitas duvidas acerca das efetivas razões, mas o fato acaba por retardar decisões do setor produtivo, retardando-as.

A economia brasileira tem procurado alimentar a tênue expectativa em perspectivas forjadas pelos ditos conceituados gestores governamentais e seus anseios, mas em termos efetivos a economia brasileira está praticamente estagnada e sem reação na melhora da política fiscal.

Enfim, o que há de crível ou não crível neste cenário atual?

Continuamos vendo no preço da moeda americana no nosso mercado de câmbio como a grande e imediata alternativa, desde que com seu preço alinhado com a realidade da economia brasileira e o estado deletério de sua política fiscal.

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Relações causa e efeito imediatas somente seriam alcançáveis pró soerguimento da atividade econômica com preço efetivamente alinhado.

No mais será difícil sair da situação atual. O dólar é a alternativa mais efetiva neste momento.

Observamos com entusiasmo o desempenho da nossa balança comercial, mas deixamos de observar que deixaram o país US$ 30,0 Bi e temos um fluxo cambial negativo de US$ 8,0 Bi até o momento.

Baseado em que podemos afirmar que R$ 3,45 é um preço alto do dólar, a ponto de dar suporte às exportações sem que seja estimulante à retomada das importações de produtos estrangeiros concorrentes.

Desenvolvemos temos em demasia em relação a eventual elevação do juro americano pelo FED, como se desconhecêssemos que quando ocorrer será extremamente gradual.

Buscamos atribuir consideração excessiva antecipadamente à eventual mudança do relacionamento da Inglaterra com a União Europeia, quando na realidade os próprios têm muitas dúvidas acerca dos impactos.

Enfim, para que lado vai o preço do dólar no Brasil? É importante esta definição, tendo em vista que muitas decisões estão dependendo disto!

Últimos comentários

Concordo que não se pode afirmar que 3,45 é alto, não há base de fundamento, tenho sempre situado a cotação do Dólar entre os 3,50 e os 3,75. Mas mediante a performance do saldo comercial e o controle da inflação, não vejo porque não se possa alterar essa banda para valores mais altos ou até ser mais baixo (apesar de não ser a opção mais ideal de momento na minha opinião), dos que tenho afirmado como ideal neste momento. Somente com a avaliação no decorrer do tempo é se pode ter uma noção mais correcta. Provavelmente a questão da liquidação dos Swaps deve estar a pesar também nesta situação do cambio. Vamos aguardar para ver.
Já eu penso que o Dólar ainda está muito baixo. O Saldo comercial só é o que é por causa dos impostos de importação. Necessitamos de maior abertura comercial, mas para que ela não destrua de vez a indústria nacional, a abertura deveria vir acompanhada de desvalorização cambial. Um dos motivos do Real estar valorizado são os juros reais pagos no Brasil. Se tivéssemos juros no patamar de outros países emergentes a cotação seria outra. De nada adianta ter moeda valorizada se para isso tivermos que regredir em direitos trabalhistas e fechar ainda mais nossa economia. Sei que o equilíbrio é dinâmico, mas é impossível entender a cotação atual desconsiderando SELIC e a situação dos SWAPS.
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