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Indicadores nos EUA Geram Preocupação Com Recessão e Afetam Bolsas Globais

Publicado 03.10.2019, 09:55
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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Bom dia Investidores,

Ontem o Ibovespa despencou 2,91% a 101.031 pontos, com um giro financeiro forte de R$ 17,1 bilhões.

O cenário externo pesou bastante para essa queda, os dados ruins divulgados nos EUA tem gerado preocupação com uma recessão. Após o ISM Industrial já ter vindo abaixo do esperado, ontem foi a vez da pesquisa do setor privado que mostrou desaceleração da geração de vagas para 135 mil em setembro, bem abaixo de agosto. Além disso, a leitura sobre as condições empresariais da região de NY despencaram de 50,3 em agosto para 42,8 em setembro, essa foi a mínima em 40 meses.

Já no cenário interno, repercutiu a desidratação de R$ 76,4 bilhões de economia da reforma da previdência, e mais do que isso, os investidores seguem preocupados com a votação em segundo turno, que está previsto para 10/10, mas pode atrasar para que o governo faça uma articulação com os líderes dos partidos, para não haver novas desidratações.

Em relação ao STF, diminuíram as preocupações, já que tudo indica que a nova orientação sobre as delações não irão afetar as sentenças da Lava Jato.

Com isso as ações fecharam em queda, principalmente a Vale (SA:VALE3) que despencou 5,47%, assim como as mineradoras também caíram forte no cenário externo, a Rio Tinto (LON:RIO) caiu 4,65% e a BHP caiu 4%.

As ações da Petrobrás caíram 2,87%, acompanhando a queda do preço do barril de petróleo.

Os bancos tiveram um dia ruim, com o Itaú (SA:ITUB4) caindo 2,75%, o Bradesco (SA:BBDC4) caindo 3,86%, o Santander (SA:SANB11) caindo 3,04%, o Banco do Brasil (SA:BBAS3) caindo 3,40% enquanto o Banco Inter (SA:BIDI4) fechou no zero a zero.

Ontem somente duas ações fecharam no positivo, Ultrapar (SA:UGPA3) que subiu 0,31% e Marfrig (SA:MRFG3) que subiu 0,09%.

Já as maiores quedas foram da Vale (SA:VALE3), já citada aqui, da Bradespar (SA:BRAP4) com queda de 4,91% e Fleury (SA:FLRY3) caindo 4,75%.

O dólar fechou em queda de 0,68%, a R$ 4,13. Esse movimento foi devido à desvalorização do dólar por conta do aumento da preocupação com a recessão. Apesar de que o real foi a moeda que mais se valorizou frente a uma cesta composta por 34 moedas de países emergentes. O euro caiu 0,43% a R$ 4,53.

Os DIs fecharam em direções opostas. Os juros mais curtos recuaram, como o DI jan 2021 que caiu de 4,96% para 4,95%, enquanto os juros mais longos subiram, como o DI jan 2025 que subiu de 6,64% para 6,67%.

Os títulos do Tesouro Direto fecharam com as taxas estáveis. A NTN-B 2026 subiu de IPCA + 2,77% para IPCA + 2,78%, enquanto a LTN 2022 caiu de 5,54% para 5,53% e a NTN-F 2029 caiu de 7,00% para 6,99%. Já a NTN-B Principal 2024, manteve o seu juro real em 2,60%.

Na agenda hoje não teremos dados importantes a serem divulgados, o foco será no cenário externo.

Indo para os Estados Unidos o dia mais uma vez foi de forte queda, com o Dow Jones caindo 1,86%, S&P500 caindo 1,79% e Nasdaq caindo 1,56%.

Por lá, aumentou ainda mais a pressão para o FED cortar juros na próxima reunião, por conta de novos indicadores ruins na economia, aumentando a chance de recessão. A chance de corte de juro na próxima reunião já aumentou para 77,5%, segundo o CME Group.

E temos mais uma guerra comercial avançando, com a decisão da OMC, que foi confirmada após o fechamento, de que os EUA podem retaliar a UE em US$ 7,5 bilhões anualmente por subsídios dados pelo bloco à Airbus. Serão aplicadas tarifas de 10% sobre aviões e 25% sobre produtos agrícolas a partir do dia 18.

Os títulos do Tesouro norte-americano fecharam em queda em todos os vencimentos. A T-bill para 3 meses caiu de 1,83% para 1,82%, a T-Note para 10 anos recuou de 1,63% para 1,59%, enquanto a T-Bond de 30 anos recuou de 2,09% para 2,08%. A queda é reflexo desse aumento da pressão para cortes de juros pelo FED.

Os índices futuros estão em alta, com o futuro do Dow Jones subindo 0,45%, do S&P500 subindo 0,39% e do Nasdaq subindo 0,35%, podendo indicar um momento bom de compra lá fora devido as fortes quedas.

Na agenda por lá teremos os dados de auxílio-desemprego às 9h30, PMI/Markit composto às 10h45, ISM de serviços às 11hrs, mesmo horário da divulgação dos números de encomendas à indústria. Apesar da agenda cheia, o indicador mais importante da semana será divulgado amanhã, que é o payroll.

Indo para a Europa, teremos feriado na Alemanha, diminuindo a liquidez das negociações. Paris abriu com alta de 0,64% e Londres abriu com queda de 0,45%.

Na Ásia também tivemos feriados na China e na Coréia do Sul. Tóquio caiu 2,01% e Hong Kong subiu 0,26%.

O preço do barril de petróleo caiu com aumento no nível dos estoques e também com a possibilidade de recessão. O WTI caiu 1,83% à US$ 52,64 e o Brent caiu 2,04% à US$ 57,69.

O OZ1D subiu 0,48%, com investidores buscando abrigo. As criptomoedas estão em alta nas últimas 24 horas, com o Bitcoin subindo 0,23%, a Ethereum subindo 0,59% e a Ripple subindo 0,91%.

O IFIX fechou com queda de 0,04%, e teve como maior destaque o FII BM Brascan Lajes Corporativas (BMLC11B) com alta de 1,05%, já a maior queda foi do FII Edificio Almirante Barroso (FAMB11B) caindo 1,28%.

Ótima quinta e bons negócios!

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