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Inflação não Exigem Alta de Juros - Prêmio na Curva, Só no Dólar

Publicado 24.07.2018, 08:21
Atualizado 08.01.2024, 17:49

Os mais recentes indicadores de inflação no Brasil continuam a contar a mesma história pré-paralisação, com inflação baixa, atividade econômica em recuperação lenta e volatilidade eleitoral.

Neste cenário, o componente inflacionário nas curvas de juros começa a perder força e após os picos mais recentes em junho, quando o mercado insistiu em buscar prêmio através do aperto monetário, totalmente incompatível com momento, o dólar volta a se tornar um dos referenciais primários dos movimentos de curto prazo.

Mesmo assim, a pretensa estabilidade da divisa nas faixas de R$ 3,80 também retiram parte do impacto nas medidas de preços e evita que quaisquer altas mais consistentes ocorram no curto e médio prazo.

O que vemos então é um contexto favorável a um possível corte de juros por parte do COPOM, o qual não deve ocorrer, principalmente em respeito à convergência das expectativas dos agentes a índices inflacionários mais modestos, como aqueles observados recentemente no relatório Focus, do BC.

Em resumo, a busca de prêmio da curva de juros não será recompensada por um aperto monetário por parte do COPOM.
Zero motivos para isso.

CENÁRIO POLÍTICO

O Valor cita hoje que Lula pode ser declarado inelegível já em agosto, abreviando o processo de escolha de um substituto competitivo dentro do PT para o pleito de outubro.

O partido não tem uma escolha certa, dividido entre Haddad e Wagner, mas ambos precisam ter a benção do ‘padrinho’ para poderem avançar na disputa. Afinal, são os votos ‘dele’ que serão transferidos.

Do outro lado, o cortejo de Alckmin por Josue Alencar pode não ter gerado frutos, com o filho do ex-vice-presidente indicando que pode não entrar na disputa, em lado nenhum.

Como Bolsonaro, Alckmin lançou campanha sem vice e neste ponto da curta campanha, para ambos isso parece no mínimo falho.

Enquanto isso, a campanha continua mais embolada do que nunca.

CENÁRIO DE MERCADO

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com a temporada de balanços e o resultado da Alphabet (NASDAQ:GOOGL).

Na Ásia, o fechamento foi positivo, com a China indicando investimentos em infraestrutura pesados.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.

Entre as commodities metálicas, altas, com destaque para a platina.

O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com as Irã-EUA.

O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 3.5%.

Atenção hoje aos resultados de 3M, AT&T, Eli Lilly, Sherwin-Williams, Kimberly-Clark (NYSE:KMB), Lockheed Martin (NYSE:LMT), Verizon, Harley-Davidson e no Brasil, GPA (SA:PCAR4).

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7837 / 0,37 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,154%
Dólar / Yen : ¥ 111,05 / -0,269%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,229%
Dólar Fut. (1 m) : 3790,35 / 0,35 %

JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,48 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,14 % aa (0,99%)
DI - Janeiro 21: 9,11 % aa (0,44%)
DI - Janeiro 25: 10,93 % aa (0,46%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO
Ibovespa: -0,73% / 77.996 pontos
Dow Jones: -0,06% / 25.044 pontos
Nasdaq: 0,28% / 7.842 pontos

Nikkei: 0,51% / 22.510 pontos
Hang Seng: 1,44% / 28.663 pontos
ASX 200: 0,61% / 6.266 pontos

ABERTURA
DAX: 1,352% / 12718,19 pontos
CAC 40: 0,809% / 5421,76 pontos
FTSE: 0,870% / 7722,42 pontos

Ibov. Fut.: -0,19% / 78182,00 pontos
S&P Fut.: 0,231% / 2818,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,124% / 7439,75 pontos

COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,23% / 83,78 ptos

Petróleo WTI: 0,57% / $68,28
Petróleo Brent:0,23% / $73,23

Ouro: 0,21% / $1.227,10
Minério de Ferro: 0,19% / $63,73

Soja: -0,31% / $15,97
Milho: -1,19% / $352,75
Café: 0,45% / $112,30
Açúcar: 0,72% / $11,17

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