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IPCA: Como o mercado recebeu a decisão de meta de inflação do CMN?

Publicado 01.07.2023, 06:05
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Na última quinta-feira, dia 29 de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu pela manutenção das metas de inflação para 2024 e 2025 em 3% com margem de +/-1,5%. A resolução trouxe certa tranquilidade para o mercado, que, na sexta, abriu a manhã em alta com o dólar em queda. 

Isto porque a decisão saiu em linha com o consenso e até melhor que o esperado. Na Galapagos Capital, o intervalo de flutuação adotado também foi visto com bons olhos uma vez que a sua função é acomodar possíveis choques inflacionários, o que reforça a sinalização de comprometimento com a estabilidade de preços. 

A equipe de economistas da cia também destacou que a adoção da chamada meta contínua em detrimento da meta para ano-calendário a partir de 2025 também foi positiva uma vez que o novo padrão atualiza o arcabouço no Brasil de acordo com seus pares, como, por exemplo, Chile, Colômbia, México e Uruguai. 

Em nota, eles destacaram que a decisão é um passo importante para o início do ciclo do corte de juros. Isto porque um arcabouço estável para inflação ajuda a dar previsibilidade para a autoridade monetária e faz com que a sociedade e o mercado, de um modo geral, formem os preços de um modo mais saudável. 

Um dos exemplos citados no documento é bastante interessante e trata dos reajustes salariais. É com base nas expectativas de inflação que os preços de bens, serviços e os pagamentos aos trabalhadores são formados. 

O próprio Armínio Fraga, que foi presidente do Banco Central, disse em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que mexer na meta de inflação agora seria suicídio. 

Outros economistas também alertaram que uma mudança, dado o atual contexto econômico brasileiro, seria imprudente. Isto porque uma ruptura poderia pressionar os juros, inflação e geraria dúvidas no investidor estrangeiro, especialmente, os institucionais. 

Em outras palavras, o mercado não gosta de imprevisibilidade e a manutenção das metas contribui para que as regras fiquem claras para todos os envolvidos na produção do PIB do país. 

Ainda de acordo com a nota da Galapagos, o histórico de preços no Brasil é relativamente curto, o que influencia a meta sobre a inflação mensal e de longo prazo. 

Segundo os economistas, nos últimos meses, foram observados os impactos das discussões sobre eventuais mudanças e o resultado foi que, entre meados de janeiro e o final de maio, a expectativa de inflação para 2023 subiu 28 bps, 2024, 31 bps e 2025, 50 bps. 

Sobre as perspectivas, é quase consenso que o comportamento da inflação nos próximos meses e anos deve ser benigno caso não surjam outros choques. 

Com isso, como eu disse mais acima, abrem-se janelas para que o Copom possa reduzir a Selic. Uma parte do mercado, inclusive, já precifica um corte de 0,50 bps ante os 0,25 anteriores. 

É esperar para ver. 

Até a próxima e bons negócios! 

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Últimos comentários

Esses economistas de mídia,são ou uncompetentes ou omissos... Porque nunca sugerem nada?!!!... Só dizem amém para o que os poderosos fazem...
Como o mercado recebeu a decisão? Resposta: sem novidades. O mercado é pragmático e analisando de modo frio a pressão que o BACEN vem sofrendo por parte do governo não há surpresa alguma de a meta de inflação fosse revista, por intermédio de outro mecanismo, que aliviasse o mesmo BACEN para início de cortes na taxa de juros. Assim mantém-se a aparente autonomia da instituição, o Lula fica quieto (ainda bem, porque calado ele é um poeta) e arruma-se uma desculpa para o que virá...
0,50 ainda é nada frente os 13,75...vai passar meio ano de sucessivas quedas e ainda serão os juros mais altos do mundo.
E o amigo propõe o que, diante do cenário fiscal que contratou um déficit primário de 2% do PIB e um Arcabouço que prevê aumento dos gastos públicos financiados por mais impostos, em um país que já supera o desvio padrão da média de arrecadação de seus pares emergentes?
Rebeca e seu eterno discurso sobre nada
Tirou as palavras da minha boca. O interessante é verificar que nenhum analistE atenta para o fato da gasolina ter subido 6% no posto ontem, nem tampouco que os executores do arcabouço não tem a mínima preocupação em perseguir uma regras, que é repleta de exceções (por isso não é regra).
Ótimo texto Rebeca.
é impressionante que esses economistas fazem malabarismo para não dizer a verdade desse desgoverno , não fez nada até agora além de estragar o que estava dando certo , inclusive no emprego nos últimos 4 anos que melhorou muito independente das crises !!!!
Pode cortar 1% aa, que ainda ficará em 12,75% aa.
Quando dizem alterar significa apenas aumentar, nunca significa diminuir.
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