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Mais um Dia de Terror nas Bolsas após Pessimismo do FMI

Publicado 20.01.2016, 07:41

ÁSIA: As bolsas asiáticas caíram nesta quarta-feira (20/01), com investidores preocupados com o enfraquecimento do dólar de Hong Kong, novas quedas do petróleo, falta de estímulo econômico por parte de Pequim e previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que reduziu o crescimento mundial para 2016 de 3,6% para 3,4%, citando crescimento mais lento nos mercados emergentes, especialmente na China, queda dos preços das commodities e as taxas de juros nos EUA como potenciais riscos para o crescimento global.

O dólar de Hong Kong caiu para seu nível mais fraco desde 2007, em HK$ 7,8228 ante dólar americano, em meio à preocupações com a desaceleração da China afetando a economia da cidade. Autoridades de Hong Kong disseram repetidas vezes que manterão a paridade de três décadas da moeda local, indexado ao dólar americano. Mas, investidores continuam a empurrar a moeda para baixo, com expectativas de depreciação futura. O declínio do dólar de Hong Kong pesou sobre os mercados de toda a região. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 3,77%, nível mais baixo em 3 anos e meio.

Os mercados na China abriram em território negativo, após ganho de 3,5%, na sessão anterior, quando Pequim divulgou vários dados, incluindo crescimento de 6,9% em 2015 ante 7,3% em 2014, a expansão econômica mais lenta desde 1990. O Shanghai Composite caiu 1,15%, o Shenzhen Composite caiu 1,10% e o CSI300 perdeu 1,64%.

Antes da abertura do mercado, o PBOC definiu a taxa média do yuan em 6,5578, mantendo a correção da sessão anterior de 6,5596. O Banco Popular da China (PBOC) disse que injetará mais de 600 bilhões de yuans (US$ 91,22 bilhões) no sistema financeiro para ajudar a aliviar o aperto de liquidez esperada antes do feriado do Ano Novo Lunar no início de fevereiro.

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Além disso, o China Securities Regulatory Comission (CSRC) disse que aprovou várias ofertas públicas iniciais (IPOs) no âmbito de suas novas regras, que entraram em vigor em 1º de janeiro. A retomada dos IPOs tem sido uma preocupação, já que tendem a diluir a liquidez do mercado.

Em outros mercados da Ásia, o Nikkei do Japão caiu 3,49%, após o iene valorizar 1,1% frente ao dólar, em ¥ 116,4, nível mais forte em um ano. O iene já subiu 3% no ano, fazendo exportadores japoneses menos competitivos. Toyota, Nissan, Honda e Sony caíram entre 3,20% e 7,69%. Um iene mais forte é considerado negativo para exportadores do Japão, uma vez que atenua seus ganhos. O Nikkei está 21% abaixo de sua alta registrada em junho. O mercado "urso" é definido quando há uma queda maior que 20% ante um pico recente.

S&P/ASX 200 da Austrália caiu 1,26%, a 4,841.50 pontos, o menor nível desde julho de 2013, 19,07% abaixo do topo de 5,982.69, registrados em abril de 2015, indicando que o mercado está se aproximando território pessimista. Setor financeiro, energia e recursos naturais pesaram sobre o índice.

Entre as grandes mineradoras, Rio Tinto (L:RIO) e BHP Billiton fecharam em queda de 2,76% e 3,53%, respectivamente. A BHP reduziu a projeção de produção de minério de ferro em 10 milhões de toneladas, para 237 milhões de toneladas em 2016, após desastre na joint venture com a Samarco no Brasil, onde a produção está suspensa. O corte veio um dia após a rival Rio Tinto revelar projeções de produção de minério de ferro, mais fracos do que esperado, sugerindo uma desaceleração no crescimento da oferta da commodity entre as maiores mineradoras do mundo.

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Os preços do petróleo também permaneceram sob pressão com o excesso de oferta global, após o FMI emitir outro aviso sombrio sobre as perspectivas de crescimento global, além da declaração da Agência Internacional de Energia que disse que "o excesso de oferta continua a colocar uma pressão sobre o mercado de petróleo com os produtores se preparando para a potencial adição de até 500.000 barris de petróleo por dia do Irã".

Durante o comércio asiático, os futuros do West Texas Intermediate (WTI) caíram abaixo de US$ 28 pela primeira vez desde 2003. Em termos globais, os futuros de Brent caíram para USD$ 28,52 por barril, depois de registrarem ganhos durante a sessão dos Estados Unidos em USD$ 28,88. Na Austrália, Woodside Petroleum caiu 2,76%, Santos despencou 7,46%, as japonesas Inpex e Japan Petroleum deslizaram 4,55% e 3,75%, respectivamente. Na Coreia do Sul, S-Oil caiu 0,39% e em Hong Kong, CNOOC, Petrochina e Sinopec caíram entre 5,71% e 6% e no continente, China Petroleum, Petrochina e China Oilfield caíram entre 1,15% e 1,76%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em forte baixa, seguindo a fraca sessão na Ásia, após novas baixas nos mercados de petróleo. O pan europeu Stoxx 600 recua mais de 3% na abertura dos negócios, com os principais benchmarks europeus registrando baixas acima de 2%, pesado por mineradoras e empresas do setor de petróleo e gás.

A seguradora suíça Zurich cai 9% depois que a empresa emitir um prejuízo operacional de cerca de US$ 100 milhões, no quarto trimestre de 2015, devido principalmente à catástrofes naturais. Royal Dutch Shell disse que seu lucro caiu 50% no último trimestre do ano passado, em comparação com o mesmo período em 2014, devido ao colapso nos preços do petróleo. As ações da maior petrolífera do país caíram mais de 4%.

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No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com apenas Randgold Resources (L:RRS) contrariando o movimento com alta 0,7%. O benchmark está 19% abaixo do seu ponto mais alto de 7,103.98 pontos, atingidos em abril.

Entre os produtores de petróleo, Royal Dutch Shell cai 4,49% após anunciar que o lucro no quarto trimestre caiu 50% em relação ao mesmo período do ano anterior e que deverá cortar 10.000 cargos, quando completar sua fusão com a BG Groupe nas próximas semanas, em um esforço para reduzir ainda mais os custos, em meio à queda severa nos preços do petróleo. As ações da BG que devem apresentar resultados em linha com sua meta, apesar das condições de mercado difíceis, recuam 2,43% e a rival BP recua 2,45%.

Entre as mineradoras, BHP Billiton despenca 6,43%, após a empresa diminuir sua projeção para a produção de minério de ferro mundial e com expectativas de que os pesos pesados ​​do setor estão se preparando para reduzir seus dividendos. Glencore (L:GLEN) cai 6,44% e Rio Tinto recua 4,22%.

Os mercados globais também ficará de olho no Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, na Suíça, que começa nesta quarta-feira (20/01). Mais de 2.500 líderes de política e negócios são esperados para discutir o tema deste ano: "Dominar a quarta Revolução industrial", que prevê a perda de cinco milhões de empregos nos próximos cinco anos nas principais economias mundiais.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
11h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
13h30 - API Weekly Crude Oil Stock (Relatório de Estoques de petróleo dos Estados Unidos);

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ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,71%
Austrália: -1,26%
Shanghai: -1,04%
Hong Kong: -3,82%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -3,01%
London - FTSE: -2,65%
Paris CAC: -3,25%
IBEX 35: -2,49%
FTSE MIB: -2,94%

COMMODITIES
BRENT: -0,59%
WTI: -2,55%
OURO: +0,66%
COBRE: -0,86%
SOJA: -0,59%
ALGODÃO -0,11%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -2,05%
SP500: -1,88%
NASDAQ: -2,22%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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