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Medo de Novo Rebaixamento do Rating Derruba Mercados

Publicado 07.11.2017, 18:08
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Com o governo praticamente jogando a toalha da Reforma da Previdência, apesar de ainda algum esforço ou discussão acerca do tema no Congresso, o mercado parece ter iniciado a precificação de um cenário de contínua piora fiscal e de um provável novo rebaixamento da nota de crédito do país pelas principais agências de rating.

Em uma nota enviada no final de outubro, após a vitória de Michel Temer na Câmara que impediu o avanço da segunda denúncia enviada pela PGR, a Moody’s avaliava que ali a reforma da Previdência de longo alcance já era cada vez mais improvável. Além disso, a agência alertou que ela é crítica para o futuro e a percepção do risco Brasil.

A nota pela Moody’s é Ba2, com perspectiva negativa. A Standard and Poor’s alterou a “observação de crédito” do rating brasileiro para a perspectiva negativa em agosto. Naquela ocasião, os analistas já citavam que a manutenção da nota BB dependia de o Congresso aproveitar a janela de oportunidade aberta antes das Eleições de 2018 para avançar com o ajuste fiscal. A Fitch também põe o Brasil no degrau BB (SA:BBAS3), com perspectiva negativa.

Toma lá, dá cá

Nesta terça-feira (7), os investidores avaliam as declarações de membros do Congresso e de Temer, que parecem desanimadas quanto à possibilidade de avanços. “Por mais que não se consiga fazer tudo, se permita que quem venha depois, mais adiante, que possa fazer uma nova revisão da Previdência Social”, avaliou o presidente.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara empurrou para Temer a responsabilidade. “[Acho que] O presidente [Temer] deve chamar seus líderes dos partidos, individualmente, e tentar mais uma conversa de forma bem tranquila, mostrando qual é o impacto da não realização da [reforma da] Previdência já em 2018”, disse.

Henrique Meirelles, ainda otimista, ressaltou a urgência das mudanças. “A reforma não é uma questão de escolha, ela terá que ser feita em algum momento, é uma questão fiscal, numérica”, ressaltou. O fato é que o mercado parece ter cansado de apostar em qualquer solução para 2017. Na mínima de hoje, o Ibovespa chegou a cair 2,6%, a 72.386 pontos. O dólar subiu, na máxima, 1,16% a R$ 3,2874. O risco-país avança 2,53%, a 175,569 pontos.

Tamanho do tombo

Para a equipe de análise técnica do Santander (SA:SANB11), após um período de longa valorização, o índice Ibovespa arrefeceu seu ímpeto de alta e passou a aguardar uma nova definição. “Do lado da baixa, o suporte em 73.570 segue sustentando o Ibovespa. Caso seja perdido, o índice deverá buscar seu próximo objetivo em 70.900 pontos”, estima o banco em uma análise publicada hoje.

Os analistas do Itaú (SA:ITUB4) BBA Fábio Perina e Eduardo Marzbanian ressaltam que abaixo de 72.900 pontos, o índice ganhará força no movimento de baixa e encontrará suportes em 70.500, 67.800 e 66.500 pontos – “região por onde passa a média móvel de 200 períodos”, indicam.

O analista Victor Benndorf da Benndorf Research pontua que o Ibovespa está confirmando um novo processo corretivo nos gráficos semanais, o que é saudável. “Esse movimento deve abrir uma nova oportunidade para formar carteiras, entretanto devemos aguardar por sinais de reversão positiva antes de assumir posições mais agressivas”, diz.

“Os capítulos mais recentes da nossa novela política podem pegar os mais otimistas de surpresa com o governo confirmando a perda de apoio com a base aliada (meio que jogando a toalha) e se distanciando cada vez mais de reformas fiscais relevantes (e se aproximando cada vez mais de um novo downgrade)”, avalia.

Para ele, a perda dos 73 mil pontos nos gráficos semanais deve levar o índice para os 68.000 pontos, que é um melhor “risco x retorno” para compras.

Últimos comentários

e essas agencias sabem que nao existe rombo na previdencia, e sim ma gestao..
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