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Membros do Fed Mostram Desconforto com Inflação em Meio a Mudanças no BC

Publicado 22.11.2021, 10:07
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Enquanto diversos informantes do Federal Reserve (Fed) tentam influenciar a decisão do presidente americano Joe Biden quanto à chefia do banco central americano, o consenso parece estar se fechando em torno da recondução de Jerome Powell para um segundo mandato, pois seria mais fácil obter sua aprovação com o apoio maior dos republicanos no Senado.

A alternativa, Lael Brainard, única democrata atualmente no conselho de governadores do Fed, poderia causar mais divisão e incentivar um voto seguindo linhas partidárias. Mas a política nos EUA está tão tóxica neste momento que é difícil saber qual será a conclusão de Biden e seus conselheiros. Eles não têm acertado com muita frequência, como evidenciam as baixas taxas de aprovação do presidente.

Opiniões mistas, sem soluções claras

Enquanto isso, existe o “probleminha” da inflação em alta e seu impacto na política monetária. O vice-presidente do Fed, Richard Clarida, cujo mandato no conselho se encerra em janeiro e não deve ser renomeado, sugeriu, na semana passada, que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deveria considerar um ritmo mais acelerado de redução de compras de ativos em sua reunião de meados de dezembro.

Por outro lado, alguns membros do Fomc pareciam contentes em seguir os delineamentos do Fed de esperar para ver. Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, disse que “seria ótimo se tivéssemos alguns meses para avaliar” as tendências de inflação. A sensação é que o Fed terá que encerrar o chamado tapering antes de elevar os juros.

A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, reiterou seus alertas contra uma elevação de juros para conter a inflação.

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“Ação preventiva não é de graça”.

Ela culpou os transtornos na cadeia de fornecimento pelos preços mais altos, dizendo que uma elevação de juros não resolveria a questão, mas poderia desacelerar a demanda e o crescimento de empregos.

John Williams, chefe do Fed de Nova York, defendeu a mudança do banco central para uma meta mais flexível para a inflação, dizendo que isso era “mais adequado” para resolver o desequilíbrio entre oferta e demanda durante a pandemia. Ele complementou dizendo, no entanto, que as autoridades não gostariam de ver uma alta significativa das expectativas de inflação no longo prazo.

Mas o antecessor de Barkin na sucursal de Richmond, Jeffrey Lacker, sentiu-se menos constrangido pela mentalidade “dovish” dominante entre os formuladores da política do Fed. Ele afirmou que o Fed havia "extrapolado os limites” ao ficar esperando pela inflação, complementando;

“Acho que estão se encaminhando para um grande equívoco monetário”.

William Dudley, que precedeu Williams na chefia do Fed de Nova York, disse que o Fomc estava “bastante atrasado” na reação à inflação. Dudley ocupou por nove anos o cargo em Nova York, até meados de 2018, e foi membro permanente com direito a voto no Fomc. Ele e Lacker acreditam que o banco central americano terá que elevar a taxa de juros para mais de 3% para enfrentar a inflação.

Outros membros atuais do Fomc estão sentindo desconforto com os aumentos da inflação mês a mês. Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, disse que estava ficando mais aberto às elevações de juros em algum momento do ano que vem, se o emprego melhorar e a inflação não perder força. Já Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, disse que o comitê poderia começar a elevar os juros no verão local, desde que o mercado de trabalho continuasse crescendo.

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James Bullard, chefe do Fed de St. Louis, tem sido um dos mais veementes em ressaltar a necessidade de cortar mal da inflação pela raiz, adotando uma “postura mais hawkish" para evitar a necessidade de uma ação mais drástica no futuro.

A expectativa é que Biden faça seu anúncio sobre as indicações ao Fed no início desta semana, antes de sair para aproveitar o feriado de Ação de Graças. Se ele renomear Powell como presidente, provavelmente concederá a Brainard uma das duas vice-presidências que ficarão vagas e indicará mais três membros progressistas do conselho, mudando o equilíbrio a seu favor.

Acredita-se que isso amenizará os ânimos dos progressistas, sem deixar de preservar alguma continuidade no Fed. Indicar Brainard ao cargo máximo poderia implicar um realinhamento completo, na medida em que apenas três dos atuais sete membros do conselho devem continuar na função.

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