Audiência no STF sobre elevação do IOF termina sem acordo entre governo e Congresso
Com Pedro Gonçalves e Gustavo Duprat
Durante a semana, marcada pelo feriado na praça de São Paulo e pelo anúncio tarifário do presidente dos Estados Unidos, as indústrias frigoríficas mantiveram-se cautelosas nas compras de bovinos. As poucas que efetivaram compras optaram por alongar suas escalas de abate. Com isso, estabilidade e quedas registradas na cotação do boi gordo.
Clima seco e aumento na oferta pressionam cotações no MA
A perda da capacidade de suporte das pastagens na região Oeste do estado, em decorrência da ausência de chuvas, tem levado os pecuaristas a aumentarem a oferta de bovinos. A isso, soma-se a lotação sazonal dos confinamentos na região, o que também tende a aumentar a oferta de bovinos para abate. Esse cenário tem impactado os preços na região, gerando uma pressão baixista nas cotações.
Com isso, na comparação semanal, a cotação do boi gordo recuou 2,3%, ou R$6,50/@, sendo comercializado a R$274,00/@.
A cotação da vaca recuou 0,8%, ou R$2,00/@, e a da novilha caiu 0,6%, ou R$1,50/@, na mesma comparação.
A vaca está negociada a R$241,50/@, e a novilha a R$246,50/@, segundo levantamento da Scot Consultoria.
Os preços são a prazo e já descontados os impostos (Senar e Funrural).
Em São Paulo, o diferencial de base do boi gordo é de R$29,50/@, ou -10,7%, com a arroba negociada a R$303,50, considerando o preço a prazo e livre de impostos.
A expectativa para o curto prazo é de estabilidade a queda nas cotações.