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Mercados buscam recuperação, com investidores de olho no início do Ano Novo Lunar

Publicado 31.01.2022, 08:19
Atualizado 11.10.2023, 23:02
ÁSIA: As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta no último pregão de janeiro, com os mercados na China continental e Coreia do Sul fechados devido feriado.

Dados oficiais divulgados no domingo mostraram que o crescimento da atividade fabril chinesa diminuiu em janeiro. O PMI oficial de manufatura para janeiro ficou em 50,1, um pouco acima do nível 50 que separa crescimento de contração. A leitura de dezembro foi de 50,3. Enquanto isso, a versão privada da atividade manufatureira, também divulgada no fim de semana mostrou que a atividade chinesa se contraiu em janeiro. O PMI de fabricação da Caixin/Markit ficou em 49,1 no mês. O PMI oficial contempla empresas de grande porte e estatais, enquanto a versão da Caixin engloba empresas de médio e pequeno porte.

O Nikkei do Japão subiu 1,07%, fechando em 27.001,98 pontos, enquanto o índice Topix, mais amplo, subiu 1,01%, para 1.895,93 pontos, depois que o governo informou que as vendas no varejo de dezembro caíram 1% em relação à alta de 2 anos e meio do mês anterior, impulsionado por uma queda de 4% nas compras de alimentos. Apesar dos ganhos de segunda-feira, o Nikkei caiu aproximadamente 6% em janeiro.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng saltou 1,07%, fechando em 23.802,26 pontos.

Os mercados em Hong Kong e Cingapura fecharam mais cedo na segunda-feira, por conta do feriado do Ano Novo Lunar.

Na Índia, tanto o Nifty 50 subiu 1,44%, enquanto o BSE Sensex avançou 1,68%.

O S&P/ASX 200 da Austrália contrariou a tendência regional, fechando em queda de 0,24%, em 6.971,60 pontos, à medida que os investidores se posicionavam antes da primeira reunião do ano do Reserve Bank da Austrália na terça-feira. Analistas acreditam que o mercado está precificando quatro aumentos da taxa de juros este ano e que o RBA deve entregar uma avaliação mais otimista da economia. A inflação e o emprego foram melhores do que o esperado. A RBA tem sido muito mais "dovish" sobre as taxas de juros do que outros bancos centrais, particularmente a Nova Zelândia, onde as taxas já subiram para 0,75%.

O setor bancário, altamente ponderado, ficou sob pressão, com o Commonwealth Bank caindo 2%, o ANZ Bank caindo 3,4% e o National Australia Bank em baixa de 1,9%. Apesar do aumento de mais de 7% nos preços do minério de ferro, a Rio Tinto (LON:RIO) caiu 1,9%, mas a Fortescue Metals (ASX:FMG) ganhou 2,2%.

BHP caiu 1,2%, agora unificada apenas na bolsa da Austrália. A BHP agora representa 10,9% do ASX 200, ante ponderação anterior de 6%. Segundo o Morgan Stanley (NYSE:MS), os fundos rastreados no índice podem precisar comprar US$ 4 bilhões em ações da BHP, mas outros analistas lembraram que a reunificação já impactou as negociações durante toda a semana passada e que a reunificação permitirá à BHP maior flexibilidade quando se trata de aquisições ou desinvestimentos, visto que a empresa também anunciou que está deixando o negócio de petróleo e gás. A estrutura de listagem dupla foi um legado da fusão da BHP com a Billiton, que era listada na Bolsa de Valores de Londres, mas os ativos da Billion agora tem uma contribuição menor para os lucros. De acordo com a Bloomberg, a BHP é agora é o maior componente do ASX com uma capitalização de mercado de US$ 234,8 bilhões, seguido pelo Commonwealth Bank, com US$ 163,2 bilhões.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,6%.

EUROPA: As bolsas europeias tentam operar em território positivo nesta segunda-feira, com os investidores atentos aos desenvolvimentos políticos entre a Rússia e a Ucrânia, bem como os dados de inflação.

O índice pan-europeu Stoxx 600 ganha 0,73%% no pregão matinal, com as ações de tecnologia liderando os ganhos, enquanto ações de viagens e lazer caem.

O alemão DAX 30 sobe 0,80%, o francês CAC 40 avança 0,26% e o FTSE MIB da Itália sobe 0,82%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,10% e o português PSI 20 avança 0,72%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,07%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 2,3%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,2%, Glencore (LON:GLEN) recua 1,5%, enquanto Rio Tinto desvaloriza 3,3%.

Investidores seguem de olho nos desenvolvimentos entre a Rússia e a Ucrânia, com o Conselho de Segurança da ONU programado para se reunir nesta segunda-feira, devendo discutir as tensões em curso entre os vizinhos em meio a um acúmulo de soldados na fronteira da Rússia com a Ucrânia.

Os preços do petróleo continuaram subindo, ficando próximo dos níveis mais altos desde 2014. O petróleo segue no foco dos investidores nesta semana, particularmente por conta da reunião da OPEP+ na quarta-feira para discutir um aumento da produção de março, enquanto as tensões geopolíticas na Europa Oriental ajudam a elevar os preços do petróleo, já que a Rússia é um dos maiores exportadores mundiais de petróleo.

A economia da zona do euro cresceu em um ritmo mais lento no quarto trimestre do que no período anterior devido ao aumento dos casos de coronavírus e à reimposição de restrições em todo o continente. Entre os 19 países que usam o euro como moeda, o PIB cresceu 0,3% no último trimestre do ano, informou a agência de estatísticas Eurostat nesta segunda-feira em sua primeira estimativa para o período. Esse número está em linha com a previsão dos economistas. Em relação ao ano anterior, a economia cresceu 4,6%, ante crescimento de 4,7% esperado pelos economistas. Após revisão, o PIB da zona do euro cresceu 2,3% no terceiro trimestre, acima dos 2,2% estimados anteriormente e de acordo com a primeira estimativa para 2021, o PIB aumentou 5,2% na zona do euro em relação a 2020.

Entre os destaques para os países que compõe a zona do euro, a economia alemã contraiu 0,7% no quarto trimestre, enquanto a França registrou crescimento de 0,7% e a Espanha registrou expansão de 2,0% no trimestre. Economistas esperam um primeiro trimestre desafiador para a zona do euro devido à disseminação da variante ômicron do coronavírus, seguida por uma forte recuperação a partir da primavera no hemisfério norte.

EUA: Os futuros dos índices de ações operam de forma mista na manhã desta segunda-feira, com os investidores se preparando para o último dia de negociação no que poderá ser o pior mês para o S&P 500 desde março de 2020.

O índice S&P 500 subiu 2,4% na sexta-feira, após uma sequência de três semanas de perdas para o índice, mas o benchmark caminha para seu pior mês desde o início da pandemia, em março de 2020, com os investidores preocupados com a inflação, problemas na cadeia de suprimentos e os próximos aumentos das taxas de juros por parte do Federal Reserve. O índice de 500 ações está se aproximando do território de correção, caindo mais de 8% em relação à alta intradiária no início deste mês.

O Dow Jones Industrial Average avançou 1,65% na sexta-feira, fechando em 34.725,47 pontos, mas cai 4,4% neste mês e também segue a caminho de seu pior mês desde março de 2020.

O Nasdaq Composite subiu 3,13% na sexta-feira, fechando em 13.770,60 pontos e está cerca de 15% abaixo do recorde de novembro, caminhando para o pior mês desde outubro de 2008 e o pior primeiro mês do ano de todos os tempos. O índice focado em tecnologia caiu 12% em janeiro.

Na semana passada, o Federal Reserve indicou que provavelmente aumentará as taxas de juros pela primeira vez em mais de três anos para combater a inflação historicamente alta. Os mercados agora estão precificando cinco aumentos nas taxas de juros de um quarto de ponto percentual em 2022, mas há especulações de que pode vir um aumento maior do que o esperado, de 50 pontos-base. Em uma coletiva à imprensa, o presidente do Fed Jerome Powell parecia estar mais "hawkish", assustando os mercados e forneceu poucos detalhes sobre os próximos passos do plano para reduzir o balanço patrimonial do Banco Central, o que removeria a liquidez dos mercados.

Os principais índices sofreram violenta volatilidade na semana passada, com o Dow movendo 1.000 pontos em ambas as direções. O Dow encerrou a semana com alta de 1,3%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,8% na semana passada e o Nasdaq ficou praticamente estável na semana.

A temporada de ganhos continua esta semana com os relatórios das principais "techs" como a Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Meta Platforms (NASDAQ:FB), Amazon (NASDAQ:AMZN) e muito mais. Cerca de um terço das empresas do S&P 500 reportaram lucros no quarto trimestre e 77% superaram as expectativas de lucros, segundo a FactSet.

Entre os dados econômicos importantes nesta semana, o mais importante o relatório de emprego de janeiro que sairá na sexta-feira. O FED acredita numa inflação mais alta e está observando de perto os dados de emprego, que deve definir o caminho de sua política monetária.

Na agenda de hoje, está prevista o Chicago PMI às 11h45.

CRIPTOMOEDAS: Nesta semana que passou, o Federal Reserve concluiu sua reunião de 2 dias e manteve a atual taxa de juros próxima de 0,25% ao ano e aliado aos programas de recompra de títulos da dívida de empresas e governo, além dos pacotes de estímulo trilionários trouxeram a inflação para seu recorde de 7% no ano nos EUA. O FED não só conseguiu derrubar os mercados de risco mas também os mercados de criptomoedas. O Bitcoin é considerado um ativo não-correlacionado aos mercados tradicionais, mas ultimamente tem tido uma performance semelhante com mercados tradicionais, porém, analistas dizem que isso não se sustentará no longo prazo, visto que os vetores do Bitcoin são distintos e seu mercado ainda é insignificante.

Nesta semana, o Bitcoin teve pouco movimento no fim de semana com volume de negociação leve, em comparação com a semana passada, já que a maioria dos mercados na Ásia param para o feriado de uma semana em comemoração ao início do Ano Novo Lunar. Segundo especialistas, há muitas ordens de venda na região dos US$ 40 mil, o que deve pressionar a maior moeda digital do mundo.

Pesa também no mercado, a notícia de que o governo dos Estados Unidos considera novamente a implementação de uma lei que obrigaria empresas de carteiras de criptomoedas a revelarem a identidade dos usuários para os órgãos reguladores.

Bitcoin: -2,30%, em US $ 37,313,60
Ethereum: -2,78%, em US $ 2.552,84
Cardano: -4,21%
Solana: -5,44%
Dogecoin: -3,18%
Shiba Inu: -5,14%
XRP: -4,64%
Litecoin: -5,81%

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:
Dow: -0,38%
SP500: -0,09%
NASDAQ100: +0,39%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +7,59%
Brent: +0,98%
WTI: +0,94%
Soja: +1,37%
Ouro:+0,27%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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