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Mercados globais avançam na volta do feriado nos EUA

Publicado 21.06.2022, 08:37
Atualizado 11.10.2023, 23:02
ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira.

Os ganhos de hoje parece ter sido por conta da atuação de caçadores de barganhas em busca de pechinchas após perdas recentes.

Na semana passada, os investidores estavam temerosos com os esforços dos bancos centrais dos EUA e da Europa para esfriar a inflação, que está em alta de quatro décadas, possa inviabilizar o crescimento econômico global. Japão e China, duas das três maiores economias, evitaram aderir ao movimento de aumento das taxas de juros. Na segunda-feira, o banco central da China deixou suas taxas de referência inalteradas. O Banco do Japão manteve sua política de taxas de juros próximas a zero na semana passada.

O Nikkei do Japão fechou em alta de 1,84%, fechando em 26.246,31 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,87%, fechando em 21.559,59 pontos, com as ações de tecnologia Tencent e Alibaba (NYSE:BABA) registrando ganhos de 2,27% e 1,25%, respectivamente.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,26%, fechando em 3.306,71 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 0,51%, em 12.423,86 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul foi negociado em alta de 0,75%, fechando em 2.408,93 pontos.

O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 1,41%, em 6.523,80 pontos, encerrando uma sequência de sete dias de perdas. A estabilização dos preços do minério de ferro também ajudou as principais mineradoras a recuperarem das perdas de segunda-feira: BHP subiu 1,7%, Rio Tinto (LON:RIO) subiu 2,8% e Fortescue avançou 3,5%. Os quatro grandes bancos também subiram pelo menos 2% cada, com o setor financeiro registrando seu maior ganho em três meses.

O presidente do Reserve Bank of Australia, Philip Lowe, disse em um discurso que espera que a inflação na Austrália atinja o pico de cerca de 7% até o final do ano, à medida que as interrupções na cadeia de suprimentos relacionadas à pandemia se resolvam. Lowe disse que o aperto da política monetária e os aumentos das taxas de juros em todo o mundo trabalharão em conjunto para reduzir a inflação, criando um equilíbrio entre a demanda e a oferta de bens. “Alcançar esse equilíbrio não é simples e há riscos envolvidos, mas taxas de juros mais altas diminuirão as atuais pressões inflacionárias”, disse ele, acrescentando que a Austrália deve ter mais aumentos nas taxas, enquanto minimizava as chances de outro aumento de 0,75 pontos percentuais na taxa de juros e de uma recessão na Austrália.

A ata da reunião divulgada nesta manhã mostrou que o banco havia inclinado para mais aperto em meio à uma economia resiliente com taxas de desemprego recorde.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 1,37%.

EUROPA: As bolsas europeias sobem na sessão desta terça-feira, continuando a recuperação vista ontem.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,91% no meio da manhã, com ações do setor químico liderando os ganhos. O comércio positivo na Europa ocorre quando os mercados globais parecem estar encenando uma recuperação após pesadas perdas na semana passada.

O alemão DAX 30 sobe 0,75%, o francês CAC 40 avança 1,21% e o FTSE MIB da Itália adiciona 0,75%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,12% e o português PSI 20 cai 0,64%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,75%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 0,9%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 2,8%, BHP sobe 0,2% e Rio Tinto sobe 1,9%. A produtora de petróleo e gás BP sobe 1,9%.

Países europeus como a Alemanha, Itália, Áustria e Holanda sinalizaram que podem intensificar o uso das usinas a carvão para compensar o corte no fornecimento de gás russo, apesar do carvão ser o combustível fóssil com maior emissão de carbono.

A gigante de energia da Rússia, Gazprom, cortou a capacidade através do oleoduto Nord Stream 1 que passa sob o Mar Báltico e vai para a Alemanha, citando o atraso no retorno de equipamentos atendidos pela Siemens Energy (ETR:ENR1n) da Alemanha no Canadá.

EUA: Os futuros dos índices de ações sobem no início da manhã de terça-feira, na volta de um fim de semana de três dias, após o pior desempenho semanal para ações em mais de dois anos, quando os principais bancos centrais do mundo sinalizaram esforços mais agressivo para reduzir a crescente inflação.

Na quarta-feira, o Federal Reserve aumentou sua taxa básica de juros em 75 pontos base, a maior alta desde 1994, com a inflação anual dos EUA atingindo 8,6% em maio, alta de 40 anos. O Banco Nacional Suíço surpreendeu os mercados com seu primeiro aumento de juros em 15 anos na quinta-feira, enquanto o Banco da Inglaterra implementou seu quinto aumento consecutivo. O Banco Central Europeu também anunciou que planeja criar uma nova ferramenta para enfrentar o risco de fragmentação da zona do euro.

Os principais índices americanos sofreram sua 10ª queda em 11 na semana passada, com temor de que o banco central aumente as taxas de forma agressiva para domar a inflação, causando risco de provocar uma desaceleração econômica. O S&P 500 caiu 5,8% na semana passada, a sua maior perda semanal desde março de 2020, quando os EUA estavam lutando pela primeira vez contra a pandemia coronavírus. O benchmark de ações está agora mais de 23% abaixo do recorde do início de janeiro. O UBS reduziu sua estimativa de lucro para as empresas do índice S&P 500 para o próximo ano em 2% e cortou sua estimativa de preço/lucro de 17,9 para 16,6.

O Dow recuou 4,8% na semana passada, fechando abaixo de 30.000 pontos pela primeira vez desde janeiro de 2021. O Nasdaq Composite caiu 4,8% na semana passada, uma queda de 33% em relação ao seu recorde.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos subiu quase 3 pontos base, em 3,269% nesta terça-feira, enquanto o rendimento do título do Tesouro de 30 anos foi negociado 4,5 pontos base acima, em 3,339%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços.

O presidente do Fed, Jerome Powell, testemunhará perante o Congresso na quarta e quinta-feira. Sua aparição ocorre após o recente aumento da taxa de juros 0,75%, o maior aumento do banco central desde 1994.

Os investidores vão monitorar os dados econômicos no primeiro dia de negociação da semana. A pesquisa de "não-manufatura" do FED da Filadélfia para junho será divulgada por volta das 9h30. As vendas de casas existentes sairá às 11h00 desta terça-feira. Os "traders" poderão avaliar a saúde da economia, visto que dados recentes mostrando baixa confiança do consumidor, queda nos gastos no varejo e um mercado imobiliário esfriando alimentando temores de uma recessão, já que o FED luta para domar a inflação próximo das máximas de 41 anos.

Um relatório da Reuters no início deste mês disse que Musk queria cortar 10% dos empregos, citando um e-mail interno escrito pelo CEO da Tesla (NASDAQ:TSLA). No memorando, Musk teria dito que tem um “sentimento super ruim” sobre a economia. Elon Musk procurou esclarecer após um processo de dois ex-funcionários que alegaram que a montadora violou as leis trabalhistas dos EUA. Falando em um evento organizado pela Bloomberg na terça-feira, Musk disse que a Tesla reduziria sua força de trabalho assalariada em 10% nos próximos três meses, ao mesmo tempo em que aumentaria o número de funcionários horistas e que isso significava que o anúncio de demissões da Tesla afetaria cerca de 3,5% de sua força de trabalho geral, mas que acredita futuramente o número de funcionários será maior tanto entre assalariados quanto, obviamente, entre horistas.

Elon Musk também reiterou que a questão dos bots no Twitter estão entre os problemas "não resolvidos" para que possa concluir sua compra anunciada de US$ 44 bilhões pela plataforma de mídia social. O CEO da Tesla e SpaceX espera que a empresa de mídia social forneça dados sobre a proporção de contas falsas em sua plataforma. Musk disse que concentrará seus esforços no Twitter, mas não necessariamente assumirá o papel de CEO. As ações do Twitter, que caíram 12,59% desde janeiro, sobem 1,48% no pre-market desta terça-feira, enquanto as ações da Tesla sobem 2,95% no pré-mercado.

CRIPTOMOEDAS: Depois que o Bitcoin caiu para uma nova baixa de 2022 de US$ 17.601,58 no fim de semana e recuperar novamente a marca de US$ 20.000 na segunda-feira, a a maior criptomoeda do mundo por valor de mercado é negociado acima de US $ 21.000 nesta terça-feira, mas ainda está 70% abaixo de seu recorde histórico em novembro.

Os investidores estão tentando determinar se os contratempos para as criptomoedas são temporários ou o início de um colapso no setor. As perdas percebidas entre os investidores de Bitcoin subiram para um recorde de US $ 7,3 bilhões, disse a Glassnode na segunda-feira. O Índice de Volatilidade do Bitcoin T3 está perto das máximas alcançadas em maio, quando a stablecoin TerraUSD teve problemas.

Os declínios dos ativos digitais tiveram efeitos negativos sobre suas instituições. A plataforma de empréstimos de cripto Celsius Network suspendeu saques e outras transações na semana passada e disse na segunda-feira que precisaria de mais tempo para estabilizar sua liquidez e operações.

Bitcoin: +1,99%, em US $ 21.232,90
Ethereum: +0,28%, em US $ 1.156,99
Cardano: +0,34%
Solana: +3,69%
Dogecoin: +6,12%
Shiba Inu: +15,81%
Terra Classic: +0,37%
XRP: +0,89%
Litecoin: -0,75%

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +1,50%
SP500: +1,57%
NASDAQ100: +1,56%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -3,10%
Brent: +0,84%
WTI: +1,53%
Soja: -1,04%
Ouro:-0,29%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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