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Mercados Mundiais Iniciam a Semana em Queda após Dados da China

Publicado 14.01.2019, 07:40
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os mercados da região Ásia-Pacífico começaram a semana com nota negativa após divulgação dos dados comerciais da China. Os principais índices da Coreia do Sul, China, Hong Kong e Cingapura caíram na tarde de segunda-feira. Os mercados no Japão ficaram fechados por conta de um feriado. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu cerca de 1% nesta segunda-feira.

As exportações e as importações chinesas de dezembro caíram inesperadamente, aumentando as preocupações de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo. Analistas dizem que a desaceleração das importações da China se torna consistente juntamente com outros sinais de que o crescimento na economia doméstica está enfraquecendo.

A China disse segunda-feira que suas exportações para os EUA contraíram em dezembro, embora o superávit comercial com os EUA tenha crescido 17% em relação à um ano atrás, atingindo o recorde de US $ 323 bilhões em 2018. De acordo com a Reuters, esse é o maior já registrado desde 2006. O superávit comercial total da China no ano passado foi o mais baixo desde 2013. As importações caíram 7,6% no comparativo anual em dezembro, enquanto os analistas previam um aumento de 5%. As exportações para os EUA aumentaram 11,3%, para US $ 478,4 bilhões no ano, apesar das tarifas punitivas impostas pelo presidente Donald Trump. Os dados alfandegários mostraram que as importações de produtos americanos aumentaram apenas 0,7% em relação a 2017, refletindo o impacto das tarifas de retaliação de Pequim e encorajando os importadores a comprar mais de fornecedores não-americanos.

O composto de Xangai caiu cerca de 0,7% e o índice de Shenzhen caiu 0,73%.

O banco central da China definiu o ponto médio do yuan em 6,7560 contra o dólar, antes do mercado abrir, o mais forte desde 19 de julho de 2018, de acordo com o provedor de dados financeiros Wind. O yuan on-shore foi negociado a 6,7649 contra o dólar. O Banco do Povo da China permite que a taxa de câmbio aumente ou caia 2% em relação à taxa média oficial que estabelece diariamente.

Na Coréia do Sul, o Kospi caiu 0,53%, com queda de alguns players de tecnologia. A Samsung Electronics, maior fabricante de smartphones do mundo, caiu 1,11%, enquanto a rival, fabricante de chips SK Hynix caiu 4,61%. As ações da empresa de internet Naver caíram 3,05%.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,58%, enquanto o índice Straits Times, de Cingapura, caiu 0,53%.

O ASX 200 da Austrália reverteu os ganhos iniciais para terminar a sessão em baixa de 0,02%, com o setor de energia caindo 0,77%.

A Rio Tinto (LON:RIO) declarou força maior em alguns contratos de minério de ferro após um incêndio em suas instalações no porto de Cape Lambert, em 10 de janeiro. Suas ações caíram 0,3%. Entre outras mineradoras, BHP caiu 0,1% e Fortescue recuou 1,5%.

EUROPA: Os mercados europeus recuam na manhã de segunda-feira, depois que a forte contração nas exportações chinesas aumentou temores de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.

O pan-europeu Stoxx 600 cai cerca de 0,5% durante as primeiras transações da manhã, com a maioria dos setores e principais bolsas em território negativo.

O setor de materiais e construção da Europa registram os piores desempenhos logo após o início do pregão, com queda de quase 1%. A Pandora da Dinamarca cai para o fundo do benchmark europeu, depois que a Morgan Stanley (NYSE:MS) cortou sua meta de preço para a companhia. A ação listada em Copenhague cai quase 7% na manhã de segunda-feira.

A britânica Burberry (LON:BRBY) lidera o topo do índice, depois que o Bank of America Merrill Lynch elevou sua recomendação de ações de "underperform" para "neutra". As ações da empresa de artigos de luxo sobem mais de 2%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) cai 0,8%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 2,2%, BHP cai 0,5% e Rio Tinto perde 0,4%.

O Brexit permanece no centro das atenções. Os legisladores britânicos estão prestes a votar a criticada proposta da primeira-ministra Theresa May, sobre o Brexit, na terça-feira. Notavelmente,a proposta de May para sair do bloco sofrerá uma derrota praticamente certa.

May, fará na segunda-feira seu último esforço para convencer os políticos do Reino Unido a apoiar o acordo que ela conseguiu com a União Europeia no ano passado. Ela usará o discurso para alertar os parlamentares que votar contra seu acordo poderia, causarão “danos catastróficos” à fé do público britânico frente à democracia e poderá proporcionar um completo colapso no governo, uma saída desordenada do bloco ou até mesmo o Brexit ser desfeito nas próximas semanas.

O Financial News informou que os 10 maiores bancos de investimento de Londres gastaram mais de 1 bilhão de libras esterlinas se preparando para a iminente saída do Reino Unido da UE, provocando revolta entre os executivos da cidade sobre a vasta despesa que o Brexit está causando.

EUA: Os futuros de ações apontam para um começo potencialmente pessimista para a semana, em meio à dados comerciais da China mais fracos do que o esperado, gerando novas preocupações sobre uma desaceleração econômica global.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average, DJIA, caiu 0,02%, enquanto o índice S & P 500 deslizou 0,01% e o Nasdaq Composite Index recuou 0,90%.

Na semana, o Dow subiu 2,4%, o S&P 500 subiu 2,5% e o Nasdaq subiu 3,5%.

A temporada de resultados trimestrais terá início na segunda-feira, com o Citigroup programado para reportar seus números antes do sino de abertura, assim como JP Morgan Chase, Wells Fargo, BlackRock, Goldman Sachs e Netflix (NASDAQ:NFLX).

Os investidores estão nervosos com a divulgação de resultados do quarto trimestre, após advertências da Apple (NASDAQ:AAPL).

Não está prevista a divulgação de dados econômicos dos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,68%
SP500: -0,68%
NASDAQ: -0,81%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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