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Mercados tomam fôlego antes de semana agitada

Publicado 23.10.2023, 08:32
Atualizado 10.01.2024, 08:22

Os mercados globais iniciam a segunda-feira (23) em ritmo lento, ainda pesados pelas incertezas geopolíticas e pela probabilidade de juros mais altos por mais tempo. Os investidores tomam fôlego enquanto se preparam para uma semana agitada, com as atenções divididas entre indicadores econômicos e a temporada de balanços.

Por ora, as bolsas em Nova York e a B3 (BVMF:B3SA3) não conseguem absorver o retrospecto negativo, sinalizando uma piora do desempenho da semana passada. Enquanto o Ibovespa fechou no menor nível desde junho, acumulando perdas de quase 3% em outubro, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq registraram, todos, as maiores quedas semanais em um mês.

As ações globais foram prejudicadas pela escalada no rendimento (yields) dos títulos americanos (Treasuries), com a nota do Tesouro de 10 anos (T-note) batendo a marca de 5% durante o pregão. O impacto dessa subida ainda se faz sentir nos mercados hoje. Tanto que os yields voltam a testar este nível psicológico, penalizando os ativos de risco.

Com isso, os índices futuros de Wall Street amanheceram no vermelho, após uma sessão negativa na Ásia, onde as bolsas chinesas afundaram. O índice Xangai Composto fechou no nível mais baixo em um ano e o Shenzhen Composto, na mínima em quatro anos. As ações de tecnologia lideraram as perdas, com destaque para o tombo de 10% da Foxconn (TW:2354).

As praças europeias também iniciaram a segunda-feira em queda, testando níveis não vistos há alguns meses, com o “bund” alemão acompanhando o bônus americano e se aproximando de 3%. Já o petróleo alterna altas e baixas, tentando se firmar na faixa de US$ 90 o barril, enquanto o minério de ferro tombou no mercado futuro chinês.

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Mercados entre a cruz e a espada

O movimento das Treasuries reflete o pessimismo dos investidores quanto ao fim do ciclo de aperto dos juros pelo Federal Reserve em breve. Isso significa que não só um novo aumento pode estar chegando assim como os cortes não virão até o fim do próximo ano.

Os ativos locais vão apenas a reboque desse movimento lá fora. Ainda assim, o comportamento do petróleo amortece parte da queda por aqui, com a Petrobras (BVMF:PETR4) segurando a bolsa brasileira, enquanto o dólar tem se mantido estável, perto de R$ 5,00.

Porém, os mercados estão preocupados com o impacto da tensão geopolítica no Oriente Médio sobre os preços das commodities, o que tende a pressionar a inflação. De quebra, dificulta a tarefa dos bancos centrais, fazendo com que a taxa Selic siga em dois dígitos.

Ao mesmo tempo, há dúvidas quanto à capacidade das empresas em repassar os preços mais altos aos consumidores. Talvez, por isso, os investidores não gostaram nada da decisão da Petrobras de reduzir os preços da gasolina. Ainda assim, o anúncio desencadeou uma série de revisões para baixo para o IPCA neste ano.

Mercados têm agenda cheia

 

Por isso, os mercados estarão atentos ao calendário de indicadores e eventos econômicos dos próximos dias, que pode trazer maior clareza sobre esse cenário, tanto em termos macro quanto micro. Também merece alguma atenção a agenda política em Brasília.

O destaque fica com a safra de resultados, que continua nos EUA, com o ‘F’, o ‘M’, o ‘G’ e um dos ‘A’ das big techs que formam a sigla FATAMG (Facebook (NASDAQ:META), Apple (NASDAQ:AAPL), Tesla (NASDAQ:TSLA), Amazon (NASDAQ:AMZN), Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Google (NASDAQ:GOOGL)) divulgando seus números, e tem início no Brasil. A largada aqui será na quarta-feira (25), quando Klabin (BVMF:KLBN11) e Santander (BVMF:SANB11) publicam seus demonstrativos trimestrais.

No dia seguinte (26), Vale (BVMF:VALE3) e Suzano (BVMF:SUZB3) entram em cena. De um modo geral, as empresas devem apresentar números sólidos, refletindo a aceleração do crescimento da economia brasileira no período. Os bancos devem ser destaque, enquanto o varejo é dúvida.

Porém, são os EUA que divulgam os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, na quinta-feira. Um dia depois (27), sai o índice de preços PCE em setembro. Já um dia antes, a inflação é destaque na agenda doméstica, com o anúncio do IPCA-15.

Também na quinta-feira merece atenção a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE). Aliás, dirigentes do Fed voltam a discursar ao longo da semana, com o foco concentrado no presidente Jerome Powell, em palestra na quarta-feira.

Portanto, é possível perceber que o calendário de indicadores e eventos econômicos ganha força apenas nos próximos dias. Neste início de semana saem apenas dados de atividade, começando pela China, que informa o desempenho da indústria e dos serviços à noite.

Além disso, por motivos de força-maior, A Bula do Mercado faz uma pausa no fim desta semana, entre quinta e sexta-feira, interrompendo as publicações. Fique de olho!

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