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Microsoft superou Apple em valor de mercado, mas liderança é sustentável?

Publicado 12.01.2024, 14:01
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • A Microsoft recentemente ultrapassou a Apple, tornando-se a empresa mais valiosa do mundo, sinalizando uma potencial mudança no setor de tecnologia.

  • Enquanto a Apple lida com desafios na China, a Microsoft se beneficia de fundamentos robustos e um cenário macroeconômico favorável.

  • A resiliência da Microsoft e sua estratégia focada em mercados emergentes poderão não só ajudá-la a reconquistar a liderança no longo prazo, mas também a mantê-la por algum tempo.

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  • A Microsoft (NASDAQ:MSFT) superou brevemente a Apple (NASDAQ:AAPL) em valor de mercado ontem, alcançando US$2,888 trilhões, enquanto a empresa de Cupertino ficou em US$2,887 trilhões. Foi um marco histórico na indústria de tecnologia, que mostra a força da gigante de Redmond.

    A Apple recuperou a liderança antes do fim do pregão, mas a disputa acirrada indica uma possível mudança no cenário das grandes empresas de tecnologia no longo prazo.

    Desde o começo do ano, a Microsoft vem se aproximando cada vez mais da Apple, mostrando que era apenas uma questão de tempo até se tornar a empresa mais valiosa do mundo.

    Agora, a pergunta que fica é se a Microsoft conseguirá manter a liderança - e por quanto tempo.

    Para entender melhor a situação atual e o futuro dos dois gigantes, vamos analisar as últimas notícias e os dados financeiros com a nossa ferramenta InvestingPro.

    Microsoft se beneficia de cenário macroeconômico global

    O que explica a mudança na liderança do mercado de ações é o amplo contexto macroeconômico mundial que está definindo o setor de tecnologia em 2024.

    A Apple segurou o disputado título de empresa mais valiosa na bolsa desde 2011 - perdendo brevemente para a saudita Aramco (TADAWUL:2222) com a alta do petróleo em 2022 - mas enfrenta um cenário mais difícil do que sua rival.

    Por anos, as empresas de tecnologia foram valorizadas pela expectativa de crescimento acelerado, impulsionado pela expansão da economia chinesa nos segmentos de consumo e produção.

    No entanto, o quadro mudou, com a esperada desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) da China e uma mudança no modelo econômico.

    Esse aumento nos custos de produção e a queda nas vendas previstas mudaram a dinâmica nas duas pontas das margens da Apple, que depende muito do país - seu principal mercado em volume para vendas do iPhone.

    De fato, apesar de uma alta expressiva de 48% no valor das ações em 2023, a empresa tem sofrido com a desaceleração chinesa, especialmente pelas vendas fracas do iPhone 15 e iPhone 15 Pro no país.

    As tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China são outro risco para a Apple, pois os investidores devem considerar a possibilidade (ainda incerta) de o governo chinês limitar compras de iPhone no país ou atrapalhar mais a cadeia de fornecedores de eletrônicos.

    Instituições financeiras, como Barclays (LON:BARC), Piper Sandler e, mais recentemente, Redburn-Atlantic, reduziram a recomendação das ações da Apple, citando uma desaceleração no ritmo de crescimento da empresa, preocupações com o mercado chinês e o risco de perder um contrato lucrativo com o Google (NASDAQ:GOOGL) de US$18 bilhões por causa de um processo antitruste contra o gigante de buscas.

    Em contraste, a Microsoft parece mais resistente a esses desafios, com menor dependência do gigante asiático e uma variedade maior de fontes de receita.

    A fonte de lucro estável da Microsoft vem da licença de software, que envolve serviços de pagamento recorrente para clientes fiéis, o que favorece a empresa. Esse modelo de negócios e um foco constante em Inteligência Artificial (IA) permitem que a Microsoft incorpore avanços de IA em produtos consolidados de forma eficiente.

    À medida que os analistas esperam que o crescimento mundial seja liderado por outros mercados consumidores fortes, como Índia, México e algumas partes da África, que estão em rápida expansão e prometem vendas sustentáveis a longo prazo, o gigante de Redmond, Washington, parece estar melhor posicionado.

    Por outro lado, essa mudança representa um desafio para a Apple, pois favorece empresas que buscam crescimento com produtos mais acessíveis e maior integração de IA - áreas nas quais a Microsoft se destaca.

    Microsoft se destaca na monetização de IA, enquanto Apple fica para trás

    A Microsoft teve um desempenho brilhante em 2023, com um aumento de 57% no valor das ações, graças, em parte, a uma parceria estratégica com a OpenAI, a criadora do ChatGPT.

    Essa parceria permitiu que a Microsoft integrasse soluções de ponta em inteligência artificial (IA) em todo o seu portfólio de software, incluindo geração de texto, processamento de imagem e criação de código de programação.

    A empresa também reforçou sua liderança na disputada área de serviços de nuvem com a sua plataforma Azure, enfrentando gigantes do setor como a Amazon (NASDAQ:AMZN) e a Alphabet (NASDAQ:GOOG).

    Satya Nadella, o CEO da criadora do Windows, quase contratou Altman nesse período, mostrando a profundidade do impacto da Microsoft na OpenAI.

    Já a Apple ficou aquém na integração de IA.

    A estratégia da empresa para 2024 foi o lançamento do headset de realidade aumentada Vision Pro, que deve chegar ao mercado em 2 de fevereiro com um preço elevado de US$3.500.

    No entanto, mesmo considerando o CAGR projetado para a indústria de VR, junto com a crescente participação de mercado da Apple no segmento, as estimativas são de que os resultados dificilmente compensarão o efeito da desaceleração da economia chinesa no mercado do iPhone.

    Olhando para as expectativas de mercado para os próximos anos, fica claro que a fabricante do iPhone terá que acelerar muito para reduzir a diferença de sua oferta em IA antes de ficar muito atrás da concorrência.

    Microsoft leva vantagem sobre Apple, segundo InvestingPro

    As gigantes da tecnologia Apple e Microsoft enfrentam o desafio de manter suas ações valorizadas diante de lucros incertos. A Apple tem um preço sobre lucro (P/L) futuro de 28 vezes, bem acima da média histórica de 19. A Microsoft tem um P/L de cerca de 31 vezes.

    Mas uma análise mais detalhada dos fundamentos das empresas, feita pela plataforma InvestingPro, mostra que a Microsoft tem mais pontos fortes do que a rival.

    ProTips da AppleApple ProTips

    Fonte: InvestingPro

    ProTipos da Microsoft:Microsoft ProTips

    Fonte: InvestingPro

    A estimativa de preço-justo da InvestingPro indica que as ações da Microsoft estão apenas 4,72% acima do seu valor real, enquanto as da Apple estão 12,9% acima.Microsoft - preço-justo

    Fonte: InvestingPro

    A saúde financeira das empresas, medida pela InvestingPro, também favorece a Microsoft, que recebeu a nota ‘Ótimo Desempenho’. A Apple ficou com a nota ‘Bom Desempenho’.Microsoft - Saúde Financeira

    Fonte: InvestingPro

    A principal razão para essa diferença é o crescimento da receita e da lucratividade das empresas. Enquanto a Apple (à esquerda) tem um crescimento moderado, a Microsoft (à direita) tem um crescimento sustentável.Apple - Crescimento da receita

    Fonte: InvestingPro

    Assim, a comparação entre crescimento da receita, P/L e valor de mercado indica que a Microsoft tem mais chances de se valorizar no futuro.Comparação setorial

    Conclusão

    Nos próximos anos, veremos se a Microsoft manterá sua posição como a empresa mais valiosa do mundo, graças à sua estratégia de integração da inteligência artificial, ou se a Apple superará seus desafios e retomará a liderança.

    Atualmente, porém, todas as indicações principais sugerem que a Microsoft poderá dominar a próxima década.

    É evidente também que a Apple precisa urgentemente reformular seu modelo de negócios para se adaptar ao novo cenário macroeconômico e tecnológico, de modo a alcançar um crescimento comparável ao de seus rivais.

    ***

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